Palavra do leitor
- 31 de março de 2024
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Cruz: perdão ou tolerância?
Há uma certa confusão entre dizer que Deus ama o pecador, como de fato ama, e dizer que Ele tolera o pecado [faz vista grossa]; não devemos, nem podemos dizer que Deus tem tolerância em relação ao pecado, como é comum se ouvir em vários meios, há décadas.
"A tolerância em relação ao mal não é uma virtude. Deus continua dizendo a seu povo para se santificar" (John Stott).
Todos que conhecem a Palavra de Deus sabem que Ele nos instrui a nos santificarmos: "Porque está escrito: Sede santos, porque eu sou santo" (I Pe 1. 16).
Também é bem conhecido o texto que afirma que Deus tanto ama, a nós pecadores, que enviou seu Filho unigênito [o Senhor Jesus] para morrer em nosso lugar, e todo o que nele crer alcançará a vida eterna em Sua presença (Jo 3. 16).
O nosso Deus e Pai abomina o pecado, é verdade, motivo pelo qual não só enviou o Senhor Jesus para se dar por nós, como também para deixar conosco sua mensagem de salvação, a qual devemos:
• Ensinar (Mt 28. 19);
• pregar (Mc 16. 15);
• e testemunhar (At 1. 8).
A prática de gritar contra o pecado é igual a ladrar para o sol; ele nascerá, no dia seguinte, impávido do mesmo jeitinho - a humanidade se habituou com a "tolerância", não de Deus, mas da própria sociedade.
Vivemos um "novo normal": de uns tempos para cá, tudo é aceitável, tudo é relativo, e se convive com situações de ausência de valores morais, sociais, éticos e, principalmente, espirituais com a maior naturalidade.
Há mais de 30 anos, tenho uma admiração muito grande pelo Cardeal Joseph Ratzinger, ex-Papa Bento XVI [antecessor de Francisco], tendo em vista seu posicionamento firme em defesa da Palavra de Deus e no combate aos deslizes humanos, chamados por Deus de "pecados".
Ele pronunciou um longo discurso, na véspera de sua escolha como Papa, do qual sobressaiu a severa discordância com a "relativização" das coisas, principalmente do pecado e da Bíblia.
Decorridas algumas décadas, Governos e Instituições [não só no Brasil] procuram dar um jeitinho, à moda da famosa "Lei de Gerson", em relação a tudo o que está errado, em relação a tudo o que Deus abomina, em relação ao pecado.
Como a Lei Penal brasileira, por exemplo, já não mais considera crime o adultério, como, de fato, o despenalizou, então passou-se a procurar uma forma de "justificar", quando um dos cônjuges, ou ambos, "pula (m) a cerca" e vai (ão) se "relacionar" com cônjuges alheios, o que sempre será pecado para o nosso Deus e Pai.
Como a "incompatibilidade de gênios" caiu em desuso, agora é "carência afetiva" ou é qualquer outra desculpa esfarrapada, e já se criou até um jeito de não imputar o pecado a quem o cometeu, mas à sociedade, chamando-o de "pecado social" - todo mundo é inocente [anjo], pois a culpa é da sociedade, não mais do pecador.
Até mesmo já "está virando moda" dizer que quem furta, quem rouba, quem agride, quem mata, não é pecador; é vítima de uma condição social injusta, que não lhe deu oportunidade de galgar uma melhor oportunidade na vida - assim, hoje, tudo é tolerado, tudo é relativizado.
Em decorrência desse novo normal, em vez de se cuidar da vida espiritual do pecador, que merece sim uma chance de conhecer o Senhor Jesus, de aceitá-lo como seu único e suficiente Salvador e Senhor e, via de consequência, passar a ter o direito de ser chamado filho de Deus (Jo 1.12), essas pessoas estão sendo encaminhadas, desde décadas passadas, para psicólogos, psiquiatras para que se resolva o seu problema de "má formação educacional e ou social"!
Assim, passaram a ter [e a ser] a solução de [e] para todos os males das pessoas, que caem em pecado, os famosos Freud (Sigmund) e Jung (Karl Gustav), dois críticos do cristianismo, até mesmo rivais do que chamaram de "neurose universal" (sic).
Apenas uma voz nos é necessária, a voz do Senhor Jesus, não tenho a menor dúvida; a mistura de "vozes", de "teorias", de "técnicas" pseudocientíficas, é que afasta as pessoas [pecadoras] de buscarem a solução verdadeira e única que é o Senhor Jesus, que disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14. 6).
Também não devemos nos abstrair de amar os pecadores, como Deus tanto os ama; temos que amar o pecador, mas detestar o pecado, e falar nele, sim, para que as pessoas se reconheçam pecadoras (Todos pecaram e carecem da glória de Deus – Rm 3. 23) e tenham a oportunidade de se arrependerem; e, uma vez arrependidas, confessarem o pecado a Deus, apropriando-se do perdão que já nos foi dado na cruz do calvário.
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar [já nos ter perdoado] o pecado, e nos purificar [já nos ter purificado] de toda injustiça" (I Jo 1. 9).
Parece simples, mas não é necessário apenas "arrependimento" e "confissão", é de bom alvitre "deixar/abandonar" o pecado, pois "Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e DEIXA alcançará misericórdia" (Pv 28. 13).
"A tolerância em relação ao mal não é uma virtude. Deus continua dizendo a seu povo para se santificar" (John Stott).
Todos que conhecem a Palavra de Deus sabem que Ele nos instrui a nos santificarmos: "Porque está escrito: Sede santos, porque eu sou santo" (I Pe 1. 16).
Também é bem conhecido o texto que afirma que Deus tanto ama, a nós pecadores, que enviou seu Filho unigênito [o Senhor Jesus] para morrer em nosso lugar, e todo o que nele crer alcançará a vida eterna em Sua presença (Jo 3. 16).
O nosso Deus e Pai abomina o pecado, é verdade, motivo pelo qual não só enviou o Senhor Jesus para se dar por nós, como também para deixar conosco sua mensagem de salvação, a qual devemos:
• Ensinar (Mt 28. 19);
• pregar (Mc 16. 15);
• e testemunhar (At 1. 8).
A prática de gritar contra o pecado é igual a ladrar para o sol; ele nascerá, no dia seguinte, impávido do mesmo jeitinho - a humanidade se habituou com a "tolerância", não de Deus, mas da própria sociedade.
Vivemos um "novo normal": de uns tempos para cá, tudo é aceitável, tudo é relativo, e se convive com situações de ausência de valores morais, sociais, éticos e, principalmente, espirituais com a maior naturalidade.
Há mais de 30 anos, tenho uma admiração muito grande pelo Cardeal Joseph Ratzinger, ex-Papa Bento XVI [antecessor de Francisco], tendo em vista seu posicionamento firme em defesa da Palavra de Deus e no combate aos deslizes humanos, chamados por Deus de "pecados".
Ele pronunciou um longo discurso, na véspera de sua escolha como Papa, do qual sobressaiu a severa discordância com a "relativização" das coisas, principalmente do pecado e da Bíblia.
Decorridas algumas décadas, Governos e Instituições [não só no Brasil] procuram dar um jeitinho, à moda da famosa "Lei de Gerson", em relação a tudo o que está errado, em relação a tudo o que Deus abomina, em relação ao pecado.
Como a Lei Penal brasileira, por exemplo, já não mais considera crime o adultério, como, de fato, o despenalizou, então passou-se a procurar uma forma de "justificar", quando um dos cônjuges, ou ambos, "pula (m) a cerca" e vai (ão) se "relacionar" com cônjuges alheios, o que sempre será pecado para o nosso Deus e Pai.
Como a "incompatibilidade de gênios" caiu em desuso, agora é "carência afetiva" ou é qualquer outra desculpa esfarrapada, e já se criou até um jeito de não imputar o pecado a quem o cometeu, mas à sociedade, chamando-o de "pecado social" - todo mundo é inocente [anjo], pois a culpa é da sociedade, não mais do pecador.
Até mesmo já "está virando moda" dizer que quem furta, quem rouba, quem agride, quem mata, não é pecador; é vítima de uma condição social injusta, que não lhe deu oportunidade de galgar uma melhor oportunidade na vida - assim, hoje, tudo é tolerado, tudo é relativizado.
Em decorrência desse novo normal, em vez de se cuidar da vida espiritual do pecador, que merece sim uma chance de conhecer o Senhor Jesus, de aceitá-lo como seu único e suficiente Salvador e Senhor e, via de consequência, passar a ter o direito de ser chamado filho de Deus (Jo 1.12), essas pessoas estão sendo encaminhadas, desde décadas passadas, para psicólogos, psiquiatras para que se resolva o seu problema de "má formação educacional e ou social"!
Assim, passaram a ter [e a ser] a solução de [e] para todos os males das pessoas, que caem em pecado, os famosos Freud (Sigmund) e Jung (Karl Gustav), dois críticos do cristianismo, até mesmo rivais do que chamaram de "neurose universal" (sic).
Apenas uma voz nos é necessária, a voz do Senhor Jesus, não tenho a menor dúvida; a mistura de "vozes", de "teorias", de "técnicas" pseudocientíficas, é que afasta as pessoas [pecadoras] de buscarem a solução verdadeira e única que é o Senhor Jesus, que disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14. 6).
Também não devemos nos abstrair de amar os pecadores, como Deus tanto os ama; temos que amar o pecador, mas detestar o pecado, e falar nele, sim, para que as pessoas se reconheçam pecadoras (Todos pecaram e carecem da glória de Deus – Rm 3. 23) e tenham a oportunidade de se arrependerem; e, uma vez arrependidas, confessarem o pecado a Deus, apropriando-se do perdão que já nos foi dado na cruz do calvário.
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar [já nos ter perdoado] o pecado, e nos purificar [já nos ter purificado] de toda injustiça" (I Jo 1. 9).
Parece simples, mas não é necessário apenas "arrependimento" e "confissão", é de bom alvitre "deixar/abandonar" o pecado, pois "Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e DEIXA alcançará misericórdia" (Pv 28. 13).
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