Palavra do leitor
- 12 de junho de 2011
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Crônica de uma igreja centenária
Ontem passei por lá e vi a igreja enfeitada, quase pronta para festa. Entrei e pude ver a sua beleza, sentir o seu cheiro e o seu calor. Sentei em um de seus bancos macios, confortáveis e imaginei quantas pessoas estarão lá no momento da festa.
A igreja estava vazia, mas não estava abandonada nem triste. Nas minhas divagações imaginei como estava a igreja-mãe há cem anos passados no distante ano de 1911. Minha mente caminhou no tempo e se deteve no ano de 1947 quando esta igreja onde eu me encontrava foi fundada. Exatamente 36 anos antes, em Belém, Estado do Pará, era fundada aquela que hoje é a maior denominação evangélica do Brasil. Com suas ramificações ela se encontra espalhada por dezenas de ministérios como se fosse uma enorme colcha de retalhos, linda e aconchegante.
Não quero me ater a detalhes, só quero lembrar e relembrar que os fundadores desta igreja foram os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren que aportaram em Belém, Estado do Pará, no inicio do ano de 1911, e no mês de junho fundaram esta igreja. É dificil imaginar as dificuldades, as lutas de todos os lados, inclusive entre os próprios irmãos, mas nem precisa dizer que valeu a pena todo o esforço e dedicação. É só olhar em volta e ver, sem rancor e sem paixão, mas com a alma e o coração o que foi e está sendo feito por milhões de abnegados irmãos que deram continuidade a esta missão.
Cem anos de história! É claro que esta igreja hoje está muito diferente - e já mereceu e merece muitas críticas, inclusive deste cronista, mas esta é uma data que precisa e deve ser comemorada. Poucas organizações humanas chegam a completar 100 anos. Mas a igreja, além de ser uma organização humana é, sobretudo, um organismo espiritual. Não há como explicar o milagre da longevidade, nem o milagre da multiplicação. É como uma árvore grande, frondosa, bem plantada, firme no chão com suas raizes profundas, seu tronco forte e seus galhos contendo flores e frutos deliciosos. E o resultado não podia ser outro senão uma colheita abundante.
São cem anos. Dez décadas, sei lá quantos meses, semanas dias e horas, mas sei que valeu a pena o sofrimento de nossos pioneiros. E eles foram muitos, irmãos e irmãs, jovens e crianças. Uma legião de abnegados, pessoas que tinham o ardor emanado da Palavra e o fervor presente nas orações. Foram perseguidos, maltratados pelas autoridades instigadas pela religião dominante da época, mas não recuaram no seu ideal e no seu objetivo. Pelo contrário,se fortaleceram e se espalharam pelo Estado do Pará, e em poucos anos chegaram a outros estados das regiões Norte e Nordeste de onde partiram para o Sul e Sudeste e mais tarde chegaram ao Centro Oeste. Em 1940 já estavam praticamente em todo o País com a mensagme pentecostal original e poderosa, sem o ranço que hoje vemos lançado pelos falsificadores desta mensagem eminentemente bíblica.
E foram caminhando e se encaminhando no ritmo da fé, dirigidos por Deus e na unção do Espírito Santo. Em 1975, ainda muito jovem, estive pela primeira vez em Madureira, Rio de Janeiro, onde pastoreava um os pioneiros desta igreja, Pastor Paulo Leivas Macalão e fiquei admirado com a beleza e a grandeza daquela igreja. Foram, para mim, horas inesquecíveis naquele local de culto onde pude conhecer muitos irmãos que hoje já dormem no Senhor. De lá para cá já se passaram 36 anos e a igreja segue a sua marcha, apesar dos transtornos e dos muitos obstáculos. E ela irá em frente até a volta do seu Noivo Amado.
Ontem passei por lá e vi a igreja enfeitada, quase pronta para a festa. A propaganda está na cidade e em todo o País. Vejo pela cidade outdoors convidando a população para a grande festa que se realizará na Catedral Sede que comporta mais de 3 mil pessoas. Será de 14 a 18 de junho, portanto este mês. Que venham todos os convidados para a grande festa!
Depois saí discretamente como entrei, olhei em volta, contemplei a fachada daquele grande templo e pensei: o que são 100 anos se comparados a uma eternidade ao lado de Jesus? Maranata! Ora vem Senhor!
A igreja estava vazia, mas não estava abandonada nem triste. Nas minhas divagações imaginei como estava a igreja-mãe há cem anos passados no distante ano de 1911. Minha mente caminhou no tempo e se deteve no ano de 1947 quando esta igreja onde eu me encontrava foi fundada. Exatamente 36 anos antes, em Belém, Estado do Pará, era fundada aquela que hoje é a maior denominação evangélica do Brasil. Com suas ramificações ela se encontra espalhada por dezenas de ministérios como se fosse uma enorme colcha de retalhos, linda e aconchegante.
Não quero me ater a detalhes, só quero lembrar e relembrar que os fundadores desta igreja foram os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren que aportaram em Belém, Estado do Pará, no inicio do ano de 1911, e no mês de junho fundaram esta igreja. É dificil imaginar as dificuldades, as lutas de todos os lados, inclusive entre os próprios irmãos, mas nem precisa dizer que valeu a pena todo o esforço e dedicação. É só olhar em volta e ver, sem rancor e sem paixão, mas com a alma e o coração o que foi e está sendo feito por milhões de abnegados irmãos que deram continuidade a esta missão.
Cem anos de história! É claro que esta igreja hoje está muito diferente - e já mereceu e merece muitas críticas, inclusive deste cronista, mas esta é uma data que precisa e deve ser comemorada. Poucas organizações humanas chegam a completar 100 anos. Mas a igreja, além de ser uma organização humana é, sobretudo, um organismo espiritual. Não há como explicar o milagre da longevidade, nem o milagre da multiplicação. É como uma árvore grande, frondosa, bem plantada, firme no chão com suas raizes profundas, seu tronco forte e seus galhos contendo flores e frutos deliciosos. E o resultado não podia ser outro senão uma colheita abundante.
São cem anos. Dez décadas, sei lá quantos meses, semanas dias e horas, mas sei que valeu a pena o sofrimento de nossos pioneiros. E eles foram muitos, irmãos e irmãs, jovens e crianças. Uma legião de abnegados, pessoas que tinham o ardor emanado da Palavra e o fervor presente nas orações. Foram perseguidos, maltratados pelas autoridades instigadas pela religião dominante da época, mas não recuaram no seu ideal e no seu objetivo. Pelo contrário,se fortaleceram e se espalharam pelo Estado do Pará, e em poucos anos chegaram a outros estados das regiões Norte e Nordeste de onde partiram para o Sul e Sudeste e mais tarde chegaram ao Centro Oeste. Em 1940 já estavam praticamente em todo o País com a mensagme pentecostal original e poderosa, sem o ranço que hoje vemos lançado pelos falsificadores desta mensagem eminentemente bíblica.
E foram caminhando e se encaminhando no ritmo da fé, dirigidos por Deus e na unção do Espírito Santo. Em 1975, ainda muito jovem, estive pela primeira vez em Madureira, Rio de Janeiro, onde pastoreava um os pioneiros desta igreja, Pastor Paulo Leivas Macalão e fiquei admirado com a beleza e a grandeza daquela igreja. Foram, para mim, horas inesquecíveis naquele local de culto onde pude conhecer muitos irmãos que hoje já dormem no Senhor. De lá para cá já se passaram 36 anos e a igreja segue a sua marcha, apesar dos transtornos e dos muitos obstáculos. E ela irá em frente até a volta do seu Noivo Amado.
Ontem passei por lá e vi a igreja enfeitada, quase pronta para a festa. A propaganda está na cidade e em todo o País. Vejo pela cidade outdoors convidando a população para a grande festa que se realizará na Catedral Sede que comporta mais de 3 mil pessoas. Será de 14 a 18 de junho, portanto este mês. Que venham todos os convidados para a grande festa!
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