Palavra do leitor
- 26 de novembro de 2024
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Cristo Rei: tradição e missão no reinado
Nas mensagens do boletim deste ano, resgatamos uma preciosa tradição cristã: o calendário litúrgico. Esse calendário foi precioso nas primeiras confissões presbiterianas, como a Confissão Escocesa, a Confissão Belga, a Confissão de Fé e um documento proposto surgido na Assembleia de Westminster. A Carta Pastoral de Comissão de Liturgia da IPB nos guia que: "A comemoração das festividades religiosas não deve ser esquecida... Devemos relembrar que o Cristianismo está assentado em bases históricas... Festas como Natal, Páscoa, Ascensão e Pentecostes foram sempre comemoradas pela Cristandade... É lamentável a Igreja lembrar-se de efemérides comuns e esquecer-se de datas tão importantes para nossa fé" (CE/SC - 1995 - DOC CXXIV).
Essa tradição, tão rica para o presbiterianismo — e para as mais variadas perspectivas cristãs —, nos convida a perceber o tempo de maneira diferente, não baseado na correria do mundo pós-industrial e pós-pandêmico, mas na vida de Cristo. A vida do discípulo deve ser moldada pela vida do Mestre!
A festa comemorada hoje encerra esse ciclo anual. Sim, pode parecer estranho, mas o ano da igreja começa com a espera pela Encarnação (Advento/Natal) e termina com a esperança da Segunda Vinda e o Reino de Cristo (bem diferente do calendário civil).
O que o Reinado de Cristo tem a ver conosco? Tudo!
É em Cristo que tudo faz sentido, unindo unidade e pluralidade. As artes, as ciências, o Estado, a economia e todos os nossos empreendimentos encontram significado n’Ele. Cristo é o próprio fundamento.
Viver no Reino de Cristo é assumir uma postura de contracultura. Em João 18, ao lermos o diálogo entre Cristo (o Rei do Universo) e Pilatos (o governador de uma província romana), somos confrontados pela declaração de Jesus: "Meu reino não é deste mundo." Essa afirmação não significa que o governo de Jesus seja exclusivamente celestial, abandonando a terra a sua própria sorte. Em vez disso, ela define a essência desse reino: ele não opera como os reinos deste mundo, que avançam pela violência, pela conformidade às culturas dominantes ou pelo comprometimento da justiça em troca de poder político.
O Reino de Cristo avança pelo poder do Espírito Santo, por meio da proclamação da Verdade. Ele transforma vidas e estruturas, e sua manifestação plena trará justiça e paz na terra assim como no céu. É um reino fundamentado na Verdade, que não apenas guia, mas redime e renova todas as coisas. Este contraste revela a radical diferença entre o Reino de Cristo e o reino dos homens.
O Reinado de Cristo e sua vindicação pública é o fundamento da confiança da Igreja sofredora: Ele é "o primogênito dentre os mortos" e, de fato, "o soberano dos reis da terra" (Apocalipse 1).
Enquanto vivemos no Reino — ainda oculto, mas presente no "já e ainda não" — aguardamos sua plena manifestação no tempo devido. Nesse contexto, caminhamos com esperança, rumo ao encontro com o Rei. À medida que aprendemos a contar e celebrar a história da maneira certa, lembremo-nos de que ela termina no abraço da misericórdia e da verdade, da justiça e da paz.
Essa tradição, tão rica para o presbiterianismo — e para as mais variadas perspectivas cristãs —, nos convida a perceber o tempo de maneira diferente, não baseado na correria do mundo pós-industrial e pós-pandêmico, mas na vida de Cristo. A vida do discípulo deve ser moldada pela vida do Mestre!
A festa comemorada hoje encerra esse ciclo anual. Sim, pode parecer estranho, mas o ano da igreja começa com a espera pela Encarnação (Advento/Natal) e termina com a esperança da Segunda Vinda e o Reino de Cristo (bem diferente do calendário civil).
O que o Reinado de Cristo tem a ver conosco? Tudo!
É em Cristo que tudo faz sentido, unindo unidade e pluralidade. As artes, as ciências, o Estado, a economia e todos os nossos empreendimentos encontram significado n’Ele. Cristo é o próprio fundamento.
Viver no Reino de Cristo é assumir uma postura de contracultura. Em João 18, ao lermos o diálogo entre Cristo (o Rei do Universo) e Pilatos (o governador de uma província romana), somos confrontados pela declaração de Jesus: "Meu reino não é deste mundo." Essa afirmação não significa que o governo de Jesus seja exclusivamente celestial, abandonando a terra a sua própria sorte. Em vez disso, ela define a essência desse reino: ele não opera como os reinos deste mundo, que avançam pela violência, pela conformidade às culturas dominantes ou pelo comprometimento da justiça em troca de poder político.
O Reino de Cristo avança pelo poder do Espírito Santo, por meio da proclamação da Verdade. Ele transforma vidas e estruturas, e sua manifestação plena trará justiça e paz na terra assim como no céu. É um reino fundamentado na Verdade, que não apenas guia, mas redime e renova todas as coisas. Este contraste revela a radical diferença entre o Reino de Cristo e o reino dos homens.
O Reinado de Cristo e sua vindicação pública é o fundamento da confiança da Igreja sofredora: Ele é "o primogênito dentre os mortos" e, de fato, "o soberano dos reis da terra" (Apocalipse 1).
Enquanto vivemos no Reino — ainda oculto, mas presente no "já e ainda não" — aguardamos sua plena manifestação no tempo devido. Nesse contexto, caminhamos com esperança, rumo ao encontro com o Rei. À medida que aprendemos a contar e celebrar a história da maneira certa, lembremo-nos de que ela termina no abraço da misericórdia e da verdade, da justiça e da paz.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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