Palavra do leitor
- 05 de abril de 2016
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Cristianismo e o espírito deste mundo
Cristianismo e o espírito deste mundo
Poucos conseguem identificar o crescente sincretismo de pensamento entre o cristianismo popular e o espírito mundano que governa nossa existência caída. O cristianismo tornou-se líquido (usando o termo de Bauman), sendo mais um promotor de experiências e sensações.
O espírito do consumo que governa o mundo, amplamente materialista, criou a cultura do prazer, transformando a experiência de vida em um culto individualista hedonista: precisamos de felicidade e esta passou a ser sinônimo do prazer imediato. A cultura do prazer está intrinsecamente ligada a visão de mundo consumista, que faz tudo ser rapidamente descartável e tudo ridiculamente necessário.
Nosso cristianismo popular é amante do culto ao prazer. Nossos templos vendem unção, sensações espirituais e promessas consumistas. O cristão de hoje, pula de denominação em denominação, emulando as diversas ofertas de mercado, apegando-se as sensações de prazer promovidas em cultos da vitória, da prosperidade e do poder.
Cristãos querem felicidade instantânea, querem experiências de prazer, e se não conseguirem, irão procurar em outras ofertas.
Este sincretismo entre materialismo e cristianismo é o resultado da perda de uma mentalidade cristã. De certa forma, passamos a concordar com a filosofia deste mundo, onde a natureza é autônoma e tudo o que realmente importa é a realidade material.
O mundo espiritual tornou-se algo distante da realidade natural segundo o pensamento ocidental. Leonardo da Vinci defendia um mundo mecanicista e autônomo, onde as questões espirituais não possuíam nenhuma influência, séculos mais tarde, kierkegaard tentando salvar a vida espiritual, influenciou a filosofia existencialista, que valorizava a experiência terrena e acentuava as emoções prazerosas.
O cristianismo aprofundou assim as experiências espirituais e das sensações existenciais, deixando o livro de lado, passando a ser relevante apenas para as emoções, colocando toda a vida humana natural sobre o domínio da filosofia materialista.
Para retirar o cristianismo popular do hedonismo religioso, a solução continua sendo uma volta integral para a escritura. Apenas uma mentalidade cristã, amplamente bíblica, pode converter cristãos do culto ao prazer a vida que Cristo oferece e que está bruscamente distante desta felicidade material e imediata que nossos púlpitos oferecem.
Poucos conseguem identificar o crescente sincretismo de pensamento entre o cristianismo popular e o espírito mundano que governa nossa existência caída. O cristianismo tornou-se líquido (usando o termo de Bauman), sendo mais um promotor de experiências e sensações.
O espírito do consumo que governa o mundo, amplamente materialista, criou a cultura do prazer, transformando a experiência de vida em um culto individualista hedonista: precisamos de felicidade e esta passou a ser sinônimo do prazer imediato. A cultura do prazer está intrinsecamente ligada a visão de mundo consumista, que faz tudo ser rapidamente descartável e tudo ridiculamente necessário.
Nosso cristianismo popular é amante do culto ao prazer. Nossos templos vendem unção, sensações espirituais e promessas consumistas. O cristão de hoje, pula de denominação em denominação, emulando as diversas ofertas de mercado, apegando-se as sensações de prazer promovidas em cultos da vitória, da prosperidade e do poder.
Cristãos querem felicidade instantânea, querem experiências de prazer, e se não conseguirem, irão procurar em outras ofertas.
Este sincretismo entre materialismo e cristianismo é o resultado da perda de uma mentalidade cristã. De certa forma, passamos a concordar com a filosofia deste mundo, onde a natureza é autônoma e tudo o que realmente importa é a realidade material.
O mundo espiritual tornou-se algo distante da realidade natural segundo o pensamento ocidental. Leonardo da Vinci defendia um mundo mecanicista e autônomo, onde as questões espirituais não possuíam nenhuma influência, séculos mais tarde, kierkegaard tentando salvar a vida espiritual, influenciou a filosofia existencialista, que valorizava a experiência terrena e acentuava as emoções prazerosas.
O cristianismo aprofundou assim as experiências espirituais e das sensações existenciais, deixando o livro de lado, passando a ser relevante apenas para as emoções, colocando toda a vida humana natural sobre o domínio da filosofia materialista.
Para retirar o cristianismo popular do hedonismo religioso, a solução continua sendo uma volta integral para a escritura. Apenas uma mentalidade cristã, amplamente bíblica, pode converter cristãos do culto ao prazer a vida que Cristo oferece e que está bruscamente distante desta felicidade material e imediata que nossos púlpitos oferecem.
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