Palavra do leitor
- 25 de julho de 2007
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Cristão denorex: "parece, mas não é"
Muitas das pregações de Jesus trazem exortações sobre a questão da relação do homem com as posses materiais e as riquezas. Em outras, adverte-nos sobre outras inclinações erradas do nosso coração.
O Mestre afirmou: "Onde está o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração" (Lc 12.34). Com isto, há base biblíca para nos fazer refletir se estamos seguindo-o realmente ou nos escondendo atrás de uma capa de vida religiosa que no dia do juízo divino poderá nos trazer o desprazer, com conseqüências eternas, de ouvir as seguintes palavras: "apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade".
Os que escutarão tristemente estas palavras fazem parte do grupo de cristãos do tipo "denorex", referência a um antigo xampu anticaspa que utilizava o seguinte chavão em sua companha publicitária: "parece, mas não é".
Recentemente, debruçando o meu olhar em Lc 3.1-14, percebi ratificado o entendimento do quão comprometadora é a condição do homem que põe o seu cobiçoso olhar no dinheiro e no que ele pode trazer.
Na referida passagem bíblica, uma grande multidão buscava o batismo sugerido por João Batista, talvez por achar (como muitos ainda acreditam hoje), que somente este ritual, seja por imersão ou aspersão, possa trazer a purificação dos pecados.
Do ponto de vista bíblico, o batismo verdadeiramente representa uma manifestação externa do que aconteceu primeiro no coração. Por isto, se o coração não foi regenerado, nem um mergulho numa piscina olímpica sob a forma de um salto ornamental terá condições de proporcionar limpeza interior.
Não foi à toa que João Batista, precursor de Jesus Cristo quando observou a grandiosa fila que se colocou à sua frente, disse: "Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está por vir ? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode suscitar filhos a Abraão. E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo" (Lc 3.7-9).
Pelo que disse João Batista, muitas daquelas pessoas presentes, achando-se "irretocáveis" diante da Lei de Moisés, esqueceram-se de que Jesus conhece as verdadeiras intenções do coração e que, por isso, ensina-nos que religiosidade não conduz o homem ao céu.
Não foi por menos que aqueles que estavam presentes perguntaram a João Batista: "Que faremos, pois?", ao que, o último dos Profetas, respondeu: "Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira" (Lc 3.11).
Logo em seguida, chegaram alguns publicanos ("profissionais da área de cobrança de impostos"), para receberem o batismo, e perguntaram: "Que devemos fazer?". João, respondeu: "Não peçais mais do que o que está ordenado" (em outras palavras: "nada de suborno, propina, politicagem ..."). E uns soldados o interrogaram também dizendo: "E nós, que faremos?" Ele lhes disse: "A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso salário" (em outras palavras: "nada de cobiça...")
Do ponto de vista bíblico, o que aqui foi exposto já é suficiente para desbancar muitas das pregações "evangélicas" dos dias atuais, que fazem suscitar nos ouvintes à cobiça e a falta de contentamento por aquilo que se tem recebido das mãos de Deus.
O próprio Jesus nos disse em seu extraordinário Sermão do Monte: "Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos ? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inqueteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal" (Mt 6.25-34).
Você já passou pelas águas batismais? Isto, na verdade, ao menos de momento, em nada interessa! Todavia, com sinceridade, responda: Onde está o seu tesouro?
O Mestre afirmou: "Onde está o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração" (Lc 12.34). Com isto, há base biblíca para nos fazer refletir se estamos seguindo-o realmente ou nos escondendo atrás de uma capa de vida religiosa que no dia do juízo divino poderá nos trazer o desprazer, com conseqüências eternas, de ouvir as seguintes palavras: "apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade".
Os que escutarão tristemente estas palavras fazem parte do grupo de cristãos do tipo "denorex", referência a um antigo xampu anticaspa que utilizava o seguinte chavão em sua companha publicitária: "parece, mas não é".
Recentemente, debruçando o meu olhar em Lc 3.1-14, percebi ratificado o entendimento do quão comprometadora é a condição do homem que põe o seu cobiçoso olhar no dinheiro e no que ele pode trazer.
Na referida passagem bíblica, uma grande multidão buscava o batismo sugerido por João Batista, talvez por achar (como muitos ainda acreditam hoje), que somente este ritual, seja por imersão ou aspersão, possa trazer a purificação dos pecados.
Do ponto de vista bíblico, o batismo verdadeiramente representa uma manifestação externa do que aconteceu primeiro no coração. Por isto, se o coração não foi regenerado, nem um mergulho numa piscina olímpica sob a forma de um salto ornamental terá condições de proporcionar limpeza interior.
Não foi à toa que João Batista, precursor de Jesus Cristo quando observou a grandiosa fila que se colocou à sua frente, disse: "Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está por vir ? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode suscitar filhos a Abraão. E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo" (Lc 3.7-9).
Pelo que disse João Batista, muitas daquelas pessoas presentes, achando-se "irretocáveis" diante da Lei de Moisés, esqueceram-se de que Jesus conhece as verdadeiras intenções do coração e que, por isso, ensina-nos que religiosidade não conduz o homem ao céu.
Não foi por menos que aqueles que estavam presentes perguntaram a João Batista: "Que faremos, pois?", ao que, o último dos Profetas, respondeu: "Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira" (Lc 3.11).
Logo em seguida, chegaram alguns publicanos ("profissionais da área de cobrança de impostos"), para receberem o batismo, e perguntaram: "Que devemos fazer?". João, respondeu: "Não peçais mais do que o que está ordenado" (em outras palavras: "nada de suborno, propina, politicagem ..."). E uns soldados o interrogaram também dizendo: "E nós, que faremos?" Ele lhes disse: "A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso salário" (em outras palavras: "nada de cobiça...")
Do ponto de vista bíblico, o que aqui foi exposto já é suficiente para desbancar muitas das pregações "evangélicas" dos dias atuais, que fazem suscitar nos ouvintes à cobiça e a falta de contentamento por aquilo que se tem recebido das mãos de Deus.
O próprio Jesus nos disse em seu extraordinário Sermão do Monte: "Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos ? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; e eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inqueteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal" (Mt 6.25-34).
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