Palavra do leitor
- 04 de maio de 2007
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Crescimento evangélico: motivo de muita alegria
O número de evangélicos hoje no Brasil seria de 43,64 milhões, segundo uma estimativa recente da FGV (Fundação Getúlio Vargas) em um cernário expansionista, quer dizer considerando a população evangélica e sua taxa de crescimento em 2003 (*). Se deixarmos o mal humor de lado, veremos que temos motivos de sobra para nos alegrarmos!
Em 1990 houve um forte crescimento dos evangélicos, que de 9% da população brasileira dobrou para 18% em 2003. A população católica que era de 83% caiu para 74%. Os sem religião permaneceram na casa dos 5%. O que podemos concluir disso?
Primeiro o óbvio, muitos católicos viraram "crentes", e isso é muito bom! Se compararmos por exemplo com a Alemanha, a terra do papa, onde não há um crescimento evangélico tão expressivo como no Brasil, veremos que a população católica diminui sua proporção também, que em 1991 correspondia a 35% passando para 32% em 2003. O fato é que no Brasil muitas pessoas, decepcionadas com o catolicismo, acharam respostas satisfatória na fé evangélica. Na Europa muitos se tornam sem religião e o campo vem sendo tomado pelo islamismo.
Claro que como evangélicos nos alegramos muito também que as pessoas ao deixarem o catolicismo e abraçarem a doutrina evangélica, deixam uma série de tradições impostas pela igreja romana que não tem nada a ver com a Bíblia. Assim muitos deixam também a idolatria, a veneração aos santos e a Maria, deixam de crer que o batismo é que salva ou que a fé numa transubistanciação os leva a ter maior comunhão com o Cristo. Essas pessoas passam a ler e a estudar a Bíblia e abraçam o legado da reforma protestante. Resumindo elas assumem que não há nenhum mediador entre Deus e os homens a não ser Jesus Cristo, homem. E passam a desenvolver uma comunhão com o Cristo ressurreto, compreendem que a salvação não é algo a ser merecido por causa das suas obras, mas é sim puro favor e graça divina, a qual nos leva por consequência às obras.
Outra conclusão interessante é que dentro do próprio catolicismo está havendo mudanças qualitativas em decorrência da nossa boa influência. Hoje na igreja católica há mais tolerância, menos perseguição, mais preocupação em retornar à Bíblia. O melhor exemplo disso é o último livro do papa sobre a vida de Jesus.
Se de fato a qualidade do cristianismo que é vivido no Brasil estiver melhorando a consequência lógica é um crescimento númérico também dos cristianismo verdadeiro.
Nossos líderes precisam ter isso em mente, o sucesso (crescimento númerico) não é o alvo. Quando a qualidade é a prioridade a quantidade irá surgir de forma natural.
A FGV analisou também o que representa esse crescimento númerico para a economia, sob a luz dos estudos do sociólogo alemão Max Weber.
O que importa para nós é que o crescimento numérico dos evangélicos seja também percebido numa melhoria de nossa sociedade, em termos de justiça social, menos criminalidade, menos corrupção. Enfim, que haja no Brasil mais amor, mais paz e mais alegria no Espírito Consolador.
(*) http://www.fgv.br/cps/religioes/inicio.htm
Em 1990 houve um forte crescimento dos evangélicos, que de 9% da população brasileira dobrou para 18% em 2003. A população católica que era de 83% caiu para 74%. Os sem religião permaneceram na casa dos 5%. O que podemos concluir disso?
Primeiro o óbvio, muitos católicos viraram "crentes", e isso é muito bom! Se compararmos por exemplo com a Alemanha, a terra do papa, onde não há um crescimento evangélico tão expressivo como no Brasil, veremos que a população católica diminui sua proporção também, que em 1991 correspondia a 35% passando para 32% em 2003. O fato é que no Brasil muitas pessoas, decepcionadas com o catolicismo, acharam respostas satisfatória na fé evangélica. Na Europa muitos se tornam sem religião e o campo vem sendo tomado pelo islamismo.
Claro que como evangélicos nos alegramos muito também que as pessoas ao deixarem o catolicismo e abraçarem a doutrina evangélica, deixam uma série de tradições impostas pela igreja romana que não tem nada a ver com a Bíblia. Assim muitos deixam também a idolatria, a veneração aos santos e a Maria, deixam de crer que o batismo é que salva ou que a fé numa transubistanciação os leva a ter maior comunhão com o Cristo. Essas pessoas passam a ler e a estudar a Bíblia e abraçam o legado da reforma protestante. Resumindo elas assumem que não há nenhum mediador entre Deus e os homens a não ser Jesus Cristo, homem. E passam a desenvolver uma comunhão com o Cristo ressurreto, compreendem que a salvação não é algo a ser merecido por causa das suas obras, mas é sim puro favor e graça divina, a qual nos leva por consequência às obras.
Outra conclusão interessante é que dentro do próprio catolicismo está havendo mudanças qualitativas em decorrência da nossa boa influência. Hoje na igreja católica há mais tolerância, menos perseguição, mais preocupação em retornar à Bíblia. O melhor exemplo disso é o último livro do papa sobre a vida de Jesus.
Se de fato a qualidade do cristianismo que é vivido no Brasil estiver melhorando a consequência lógica é um crescimento númérico também dos cristianismo verdadeiro.
Nossos líderes precisam ter isso em mente, o sucesso (crescimento númerico) não é o alvo. Quando a qualidade é a prioridade a quantidade irá surgir de forma natural.
A FGV analisou também o que representa esse crescimento númerico para a economia, sob a luz dos estudos do sociólogo alemão Max Weber.
O que importa para nós é que o crescimento numérico dos evangélicos seja também percebido numa melhoria de nossa sociedade, em termos de justiça social, menos criminalidade, menos corrupção. Enfim, que haja no Brasil mais amor, mais paz e mais alegria no Espírito Consolador.
(*) http://www.fgv.br/cps/religioes/inicio.htm
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