Crescendo em Jesus

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"O conhecimento é como um jardim: se não for cultivado, não pode ser colhido" (Provérbio africano).

"Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A Ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade" (II Pedro 3. 18).

A Palavra de Deus, a Bíblia, nos incentiva a crescer na graça e no conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Acrescenta o texto que a Ele deve ser dada a glória, não somente hoje, bem como no dia da eternidade, é o que nos diz o versículo acima citado.

Crescer na graça, de acordo com o nosso parco entendimento, é, a cada dia, a cada momento, tomarmos posse desse favor imerecido que é a salvação, através da fé no único e suficiente Salvador e Senhor Jesus Cristo.

A graça foi derramada sobre nós, por Deus, ao entregar seu Filho unigênito na cruz para levar sobre si a nossa culpa, carregar sobre Ele o nosso pecado, as nossas dores e enfermidades, conforme bem descreve o capítulo profético de Isaias 53.

A salvação não pode e nem deve ser algo estático, ela deve crescer em nós, como Deus nos orienta, através de Paulo:

"Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, DESENVOLVEI (o destaque é do autor) a vossa salvação com temor e tremor" (Filipenses 2. 12).

No mesmo capítulo lemos "preservando a palavra da vida, para que, no dia de Cristo [dia do arrebatamento dos salvos], eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente" (v. 16).

Então, temos que crescer na graça, crescer [desenvolver] a nossa salvação, crescer a nossa fé no "único nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos [o Senhor Jesus]" (Atos 4. 12).

Além desse crescimento aconselhado por Deus, e necessário, para que tenhamos um vida santa diante d'Ele, é preciso que, num ato contínuo, estejamos sempre dando glória a Deus; e a sua Palavra nos ensina que:

"Tu és digno,Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas" (Apocalipse 4. 11);

e ainda: "O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graça, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus pelos séculos dos séculos" (Apocalipse 7. 12).

E, como comentamos no artigo anterior, tudo o que fizermos deve ser feito para a glória de Deus: "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (I Coríntios 10. 31).

Assim, entendemos, que quando formos fazer quaisquer coisas, devemos indagar a nós mesmos: "Deus será glorificado nisso?".

Se a resposta for dúvida ou negativa, então nada devemos fazer, sem que antes o próprio Senhor confirme em nossos corações que aquilo é do agrado d’Ele, e vai servir para glorificá-Lo.

Claro está, no versículo citado no intróito, que a glória a ser levada ao trono do Senhor não deverá ser apenas quando estivermos com Ele no céu, mas deve ser "agora, como no dia da eternidade".

Então a busca do conhecimento da Palavra de Deus deve ser constante, bem como a busca pelo crescimento da graça, da salvação. Isto não para "massagear, ou afagar, o nosso ego", mas para poder compartilhar com o nosso próximo. E compartilhar, principalmente, àquele que não conhece a Deus, nunca ouviu a Sua Palavra, para o qual Jesus, também, deu a Sua vida. Cabe a nós a responsabilidade de alcançá-lo com tão grande salvação, obedecendo ao "ide" de Jesus, e, a todo tempo, quer seja oportuno, quer não (II Timóteo 4.2) devemos estar fazendo discípulos, pregando e testemunhando tão grande graça, tão imensa salvação.

Editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br

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