Palavra do leitor
- 11 de setembro de 2008
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Crente "miojo"
O dicionário Wikipédia nos diz que "macarrão instantâneo (também conhecido como miojo) é um tipo de macarrão pré-cozido, que possui um pouco de óleo a ser preparado apenas com a adição de água fervente - durante uns poucos minutos - e um pacote de tempero pronto... Seu baixo custo (normalmente, no Brasil custa menos de R$1,00) e sua facilidade de preparação tornam o macarrão instantâneo um alimento popular entre aqueles que não sabem cozinhar, estudantes e pessoas que vivem sós, além dos vários sabores de temperos disponíveis".
O que até aqui foi lido, por mais estranho que possa parecer, remeteu-me aos cristãos novos na fé (também chamados de neófitos), não num sentido pejorativo, como talvez alguns pensem.
O Apóstolo Paulo, no âmbito do Novo Testamento, foi quem frisou o perigo de se atribuir responsabilidades ministeriais de presbítero/bispo/pastor aos novos na fé: "Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia. (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? ); Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo" (1 Tm 3:1-6).
Aventuro-me a imaginar que um presbítero/bispo/pastor, sendo neófito, e por não conhecer suficientemente as Escrituras, possa incorrer também na falha de orientar indevidamente uma ovelha de Deus, em alguma questão importante da vida (conflitos com marido/esposa, filhos, pais, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, chefes...), talvez com danos irreparáveis.
Para o aconselhamento, o conhecimento bíblico é imprescindível, e isto é algo que só se adquire com o tempo. E por maiores que sejam as necessidades da igreja, a ordem bíblica já está determinada e, portanto, não se deve, sob nenhum pretexto, oficializar a posse de um presbítero/bispo/pastor, caso ele seja um neófito, mesmo que cumpra todos os outros requisitos constantes na Palavra de Deus.
Se levássemos mais a sério as ordenanças bíblicas, da mesma forma como somos atentos às coisas seculares, tudo seria diferente, e bem melhor para a Igreja de Deus.
Imagine uma pessoa que deixa de cumprir um dos itens que constam do Edital de um Concurso Público, quanto às datas de apresentação e da entrega de todos os documentos para a posse. Ela poderia tomar posse no cargo deixando de cumprir alguma exigência? Certamente que não!
E por qual razão devemos fazer concessões para a posse de presbítero/bispo/pastor, se algum dos requisitos bíblicos deixar de ser cumprido?
Muitos dos problemas verificados no meio da Igreja Cristã dos dias de hoje resultam também do fato de que parte da sua liderança não se encontra enquadrada dentro dos princípios da Palavra do Senhor!
Até que entendo a magnitude das Palavras proferidas pelo Mestre e Salvador Jesus: "Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara" (Lc 10:2).
Entretanto não é admissível que crentes recém-convertidos, de forma instantânea (à semelhança do preparo prático e rápido do macarrão do tipo “miojo”), sejam designados para o exercício dessas funções eclesiásticas.
Talvez muitas Igrejas estejam querendo dar "uma mãozinha" a Deus ao invés de clamar a Ele para que envie os obreiros certos, no momento certo.
Se cremos que a obra é de Deus, deve-se esperar o tempo certo para que se oficialize uma eleição e/ou a posse ministerial de um presbítero/bispo/pastor, pois, como nos disse o escritor do Livro de Eclesiastes: "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu" (3:1).
Cumpramos, pois, o que consta no "Edital" (ou melhor dizendo: na Bíblia) para nomeação do presbítero/bispo/pastor na Igreja do Senhor!
Quem tem ouvidos, ouça!
O que até aqui foi lido, por mais estranho que possa parecer, remeteu-me aos cristãos novos na fé (também chamados de neófitos), não num sentido pejorativo, como talvez alguns pensem.
O Apóstolo Paulo, no âmbito do Novo Testamento, foi quem frisou o perigo de se atribuir responsabilidades ministeriais de presbítero/bispo/pastor aos novos na fé: "Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia. (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? ); Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo" (1 Tm 3:1-6).
Aventuro-me a imaginar que um presbítero/bispo/pastor, sendo neófito, e por não conhecer suficientemente as Escrituras, possa incorrer também na falha de orientar indevidamente uma ovelha de Deus, em alguma questão importante da vida (conflitos com marido/esposa, filhos, pais, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, chefes...), talvez com danos irreparáveis.
Para o aconselhamento, o conhecimento bíblico é imprescindível, e isto é algo que só se adquire com o tempo. E por maiores que sejam as necessidades da igreja, a ordem bíblica já está determinada e, portanto, não se deve, sob nenhum pretexto, oficializar a posse de um presbítero/bispo/pastor, caso ele seja um neófito, mesmo que cumpra todos os outros requisitos constantes na Palavra de Deus.
Se levássemos mais a sério as ordenanças bíblicas, da mesma forma como somos atentos às coisas seculares, tudo seria diferente, e bem melhor para a Igreja de Deus.
Imagine uma pessoa que deixa de cumprir um dos itens que constam do Edital de um Concurso Público, quanto às datas de apresentação e da entrega de todos os documentos para a posse. Ela poderia tomar posse no cargo deixando de cumprir alguma exigência? Certamente que não!
E por qual razão devemos fazer concessões para a posse de presbítero/bispo/pastor, se algum dos requisitos bíblicos deixar de ser cumprido?
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Até que entendo a magnitude das Palavras proferidas pelo Mestre e Salvador Jesus: "Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara" (Lc 10:2).
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