Palavra do leitor
- 29 de dezembro de 2015
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Creio, mas ajuda – me a crer!
Creio, mas ajuda – me a crer!
‘’O mais letal e traiçoeiro processo de descrença na vida de um ser humano se chama tradição.’’
Mais um vinte e cinco de dezembro chegou e já prepara sua malas de despedida. É bem verdade, caso venhamos fazer uma comparação com outros anos, pude perceber uma tímida expectativa, ou seja, aquela empolgação de outrora não pode ser notada.
Basta observar para a cidade e alcançaremos essa conclusão, sem muitos enfeites, sem aquela correria tresloucada e, de certo, se deve aos impactos das rupturas econômicas, com efeitos tangíveis, em nossa população.
Mesmo assim, filio – me aqueles voltados a bater o pé, a não arredar de vislumbrar o natal, o nascimento de Cristo, segundo um chamado para a vida e o viver, para o desafio de levar consigo a esperança e a justiça, a misericórdia e a alegria.
Eis aqui a questão de crer e vivenciá – la. Afinal de contas, não há dificuldade de declarar o quanto cremos em Deus e nas suas promessas, entretanto, isso deve ir além e culminar no processo de viver esse crer. Parto dessa abordagem e os convindo a folhear os versículos de Marcos 09, ao qual apresenta o cenário de um pai, profundamente, abatido, mas, mesmo assim, matinha – se resistente, em prol de seu filho subjugado por um espírito.
Sem sombra de dúvida, o discorrer do texto mostra as discussões entre os discípulos e os fariseus, cada um inclinado a defender suas convicções, e o diálogo entre o pai e Jesus Cristo, pelo qual a dúvida passa e perpassa pelas linhas daquele momento, até porque os ciclos de tormentas podem comprometer nossa capacidade de acreditar e muitas vezes procuramos oferecer uma cartilha para os combalidos (e aí entra as maldições hereditárias, as escolhas equivocadas do passado, o tempo de Deus e sei lá mais o que).
Sinceramente, ao invés disso, não deveríamos parar e chorar com os que choram, abraçar os desgastados pela caminhada, ajudar os desiludidos a serem levantados e animados?
Vamos adiante, o pai pede a Jesus que o ajudasse a crer, a sair da esfera de crer para vivê-la. Quantas vezes, estufamos o peito e sem qualquer empecilho, conforme já dito, cremos , agora, como lidar com o viver desse crer?
Destarte, acabamos, muitas vezes, malogrados, inquietos, receosos, vitimados por um evangelho de um Deus que parece brincar conosco, numa espécie de jogo dos sete erros. Para piorar a situação, somos confrontados com o texto de Jó, como um argumento para manter as pessoas submersas ao conformismo.
Ora, evidentemente, incorremos numa interpretação perigosa de uma revelação, com toda uma pletora de variantes, em função de apontar para as vicissitudes, as ambiguidades, as dicotomias, os por que (s), os para que (es), as questões não respondidas, as potestades personificadas não somente nas falanges demoníacas, como também na virulência dos homens por acusar, por condenar, por segregar e por apagar o semelhante do mapa.
Nota –se, quando retornamos para o texto de Marcos, o pedido imperativo, categórico, sem rodeios, sem sublimações, sem frases refinadas, ou seja, vai à ferida, abre o jogo, franquear o coração e pede para ajudá-lo a crer, a desaguar no viver do crer.
Então, neste vinte e cinco de Dezembro de 2015, Jesus não diz para jejuarmos tantas e tantas vezes, para orarmos em tais e tais horários, para adorarmos em meio ao caos (e não venho aqui abominar essas práticas), mas sim se dirige ao menino e o pega pela mão e, por consequência, o levanta.
Presumidamente, trilhamos pelos meandros de um evangelho de muitas vozes, de muitas pontuações, de muitas colocações e nos esquecemos da postura de Jesus de Nazaré, em decorrência de ter ido a realidade de um pai fragilizado, de um ser humano vulnerabilizado, de uma fé comprometida por todo um emaranho de ideias e ideais dos homens, e pegou na mão do menino e o levantou.
Verdadeiramente, como cristão ou não, não seja fundamental parar e permitir ao Deus ser humano Jesus Cristo pegar na sua mão e o levantar, sem se importar com questões de quem pecou, de quem errou, de quem apostatou, de quem vacilou e sei lá mais o que.
Por fim, credito e acredito ser esse o chamado do Natal.
‘’O mais letal e traiçoeiro processo de descrença na vida de um ser humano se chama tradição.’’
Mais um vinte e cinco de dezembro chegou e já prepara sua malas de despedida. É bem verdade, caso venhamos fazer uma comparação com outros anos, pude perceber uma tímida expectativa, ou seja, aquela empolgação de outrora não pode ser notada.
Basta observar para a cidade e alcançaremos essa conclusão, sem muitos enfeites, sem aquela correria tresloucada e, de certo, se deve aos impactos das rupturas econômicas, com efeitos tangíveis, em nossa população.
Mesmo assim, filio – me aqueles voltados a bater o pé, a não arredar de vislumbrar o natal, o nascimento de Cristo, segundo um chamado para a vida e o viver, para o desafio de levar consigo a esperança e a justiça, a misericórdia e a alegria.
Eis aqui a questão de crer e vivenciá – la. Afinal de contas, não há dificuldade de declarar o quanto cremos em Deus e nas suas promessas, entretanto, isso deve ir além e culminar no processo de viver esse crer. Parto dessa abordagem e os convindo a folhear os versículos de Marcos 09, ao qual apresenta o cenário de um pai, profundamente, abatido, mas, mesmo assim, matinha – se resistente, em prol de seu filho subjugado por um espírito.
Sem sombra de dúvida, o discorrer do texto mostra as discussões entre os discípulos e os fariseus, cada um inclinado a defender suas convicções, e o diálogo entre o pai e Jesus Cristo, pelo qual a dúvida passa e perpassa pelas linhas daquele momento, até porque os ciclos de tormentas podem comprometer nossa capacidade de acreditar e muitas vezes procuramos oferecer uma cartilha para os combalidos (e aí entra as maldições hereditárias, as escolhas equivocadas do passado, o tempo de Deus e sei lá mais o que).
Sinceramente, ao invés disso, não deveríamos parar e chorar com os que choram, abraçar os desgastados pela caminhada, ajudar os desiludidos a serem levantados e animados?
Vamos adiante, o pai pede a Jesus que o ajudasse a crer, a sair da esfera de crer para vivê-la. Quantas vezes, estufamos o peito e sem qualquer empecilho, conforme já dito, cremos , agora, como lidar com o viver desse crer?
Destarte, acabamos, muitas vezes, malogrados, inquietos, receosos, vitimados por um evangelho de um Deus que parece brincar conosco, numa espécie de jogo dos sete erros. Para piorar a situação, somos confrontados com o texto de Jó, como um argumento para manter as pessoas submersas ao conformismo.
Ora, evidentemente, incorremos numa interpretação perigosa de uma revelação, com toda uma pletora de variantes, em função de apontar para as vicissitudes, as ambiguidades, as dicotomias, os por que (s), os para que (es), as questões não respondidas, as potestades personificadas não somente nas falanges demoníacas, como também na virulência dos homens por acusar, por condenar, por segregar e por apagar o semelhante do mapa.
Nota –se, quando retornamos para o texto de Marcos, o pedido imperativo, categórico, sem rodeios, sem sublimações, sem frases refinadas, ou seja, vai à ferida, abre o jogo, franquear o coração e pede para ajudá-lo a crer, a desaguar no viver do crer.
Então, neste vinte e cinco de Dezembro de 2015, Jesus não diz para jejuarmos tantas e tantas vezes, para orarmos em tais e tais horários, para adorarmos em meio ao caos (e não venho aqui abominar essas práticas), mas sim se dirige ao menino e o pega pela mão e, por consequência, o levanta.
Presumidamente, trilhamos pelos meandros de um evangelho de muitas vozes, de muitas pontuações, de muitas colocações e nos esquecemos da postura de Jesus de Nazaré, em decorrência de ter ido a realidade de um pai fragilizado, de um ser humano vulnerabilizado, de uma fé comprometida por todo um emaranho de ideias e ideais dos homens, e pegou na mão do menino e o levantou.
Verdadeiramente, como cristão ou não, não seja fundamental parar e permitir ao Deus ser humano Jesus Cristo pegar na sua mão e o levantar, sem se importar com questões de quem pecou, de quem errou, de quem apostatou, de quem vacilou e sei lá mais o que.
Por fim, credito e acredito ser esse o chamado do Natal.
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