Palavra do leitor
- 14 de janeiro de 2012
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Cracolândia "privê" - "Tá" tudo dominado!
O vocábulo “privê” [“privé”], francês, é traduzido em algumas línguas como “privado”, no sentido de “particular”, “não público”; e a Folha de São Paulo publicou, em 08.01.2012, uma reportagem mostrando que há outra “cracolândia”, além da fartamente conhecida, que são as ruas centrais da capital paulista, principalmente na velha Luz.
A cracolândia, com raríssimas exceções, é frequentada por pessoas de baixo poder aquisitivo, sem sandálias, sem boas roupas, pés descalços, trapos cobrindo parte do corpo, cobertor se arrastando no chão; pessoas humanas sujas, mal cheirosas, sem banho, fazendo suas necessidades fisiológicas na própria via pública, após o que, também, não cuidam da necessária higiene.
Ali elas consomem as drogas a céu aberto, comunitariamente, passando de mão em mão para aqueles que não se deram, sequer, ao trabalho de montar o seu próprio cachimbo.
Diariamente se viam, nos noticiários televisivos, reportagens mostrando a desgraça alheia [desgraça seria ausência da graça?], no sentido de se denunciar que o Poder Público nada fazia; dizia-se: passaram 2 soldados e nada aconteceu [os viciados nem se preocuparam]; ou se narrava que há um posto policial distante 100 metros e, mesmo assim, nada ocorria; uma viatura policial, quando em vez, passa e ninguém se mexe; todos absortos no cachimbinho, na droga, na fumacinha que lhes invade os pulmões, deteriorando o corpo e, principalmente, o cérebro, além dos riscos materno-fetais no caso de algumas moças grávidas.
Mas a reportagem, acima aludida, agora aponta para uma nova cracolândia, sofisticada, em bairros de classe média da cidade, onde são locados imóveis, nos quais espaço é cedido em troca de uma remuneração simbólica [aluguel por períodos de 1/2 hora], onde usuários da classe média, bem calçados, com roupas melhores, por certo com banho tomado diariamente, adentram para fazer uso da droga sem se misturarem àquela população pobre; cada um ocupa um quarto, ou sala, faz uso do crack de maneira privada [privê], e vai embora para as suas obrigações diárias: estudo ou trabalho.
Agora, atabalhoadamente, as Autoridades [PM] resolveram agir, talvez não para acabar com o tráfico, como dizem que é; mas, quem sabe, para "higienizar" aquela parte da cidade que, invadida pelo fétido [fumaça da droga e mau cheiro corporal] era considerada uma “privada” humana; não a privada coisa particular, não pública, mas a privada no outro sentido que a palavra tem em nossa língua portuguesa: vaso sanitário onde as pessoas depositam seus dejetos [fezes e urina].
Por que atabalhoadamente? Porque, dizem, não estava sendo feita de maneira integrada (*) com ações das áreas de assistência social, de saúde e espiritual.
Atropelaram-nas para mostrar serviço, ou para evitar uma pretensa intervenção do Governo Federal, cuja mandatária primeira, a Presidente, já havia anunciado previamente, talvez antes de ser diplomada e empossada, que travaria uma batalha contra o crack [todavia, não foi dotada nenhuma verba para isso no orçamento do ano – FSP 12.01.12-C6]; em sendo assim, autoridades municipal e estadual estariam agindo atropeladamente para evitar a vergonha de serem deixados à deriva com a sua falta de providências para sanar esse mal, que já invadiu o País todo.
Os morros e ruas, não só no Rio e SÃo Paulo, mas em “n” outras cidades também, estão dominados pelos traficantes, e pelos usuários em busca do pó ou pedra, que lhes satisfaz o vício e à falta de horizontes na vida.
Já foi visto pela TV, na cracolândia da Luz, um alto executivo, de terno, gravata, elegante, chegar, comprar a droga, colocar no bolso e seguir em frente para a sua atividade normal; possivelmente trabalhe em grande empresa, ou em algum escritório particular, onde exerce, sabe lá, sua profissão de “doutor”. Assim o fez, e não se importou, também, em estar sendo filmado pelas inúmeras câmeras espalhadas por toda a cidade [segurança], que nos tiram a tão sonhada, decantada e antiga privacidade.
Certa ou errada a ação policial? Poderíamos dizer que certa se houvesse integração (*) com ações das competentes áreas de assistência social, saúde e espiritual.
Acima dissemos algo em torno da "desgraça como ausência da graça"; graça, no sentido bíblico, tem como finalidade a salvação do ser humano do pecado, da tribulação que se avizinha.
É graça preveniente, ou seja, derramada sobre toda a humanidade, pela fé no Senhor Jesus Cristo; mas esse povo não está tendo o direito de se apropriar dessa graça, favor imerecido, pois falta quem lhes leve vida espiritual (Rm. 10. 14), além da Cristolândia [da Igreja Batista], para ensinar o evangelho (Mt 28. 19), pregar a Palavra de Deus (Mc 16. 15), e testemunhar (At 1. 8) sobre o bem que o Senhor Jesus proporciona àqueles (as) que O recebem como eterno, único e suficiente Salvador e Senhor de suas vidas (Jo 14.6); condição "sine qua non" para adquirirem o direito de serem feitos filhos de Deus (Jo 1. 12).
Tenha Deus misericórdia desse povo abandonado!
A cracolândia, com raríssimas exceções, é frequentada por pessoas de baixo poder aquisitivo, sem sandálias, sem boas roupas, pés descalços, trapos cobrindo parte do corpo, cobertor se arrastando no chão; pessoas humanas sujas, mal cheirosas, sem banho, fazendo suas necessidades fisiológicas na própria via pública, após o que, também, não cuidam da necessária higiene.
Ali elas consomem as drogas a céu aberto, comunitariamente, passando de mão em mão para aqueles que não se deram, sequer, ao trabalho de montar o seu próprio cachimbo.
Diariamente se viam, nos noticiários televisivos, reportagens mostrando a desgraça alheia [desgraça seria ausência da graça?], no sentido de se denunciar que o Poder Público nada fazia; dizia-se: passaram 2 soldados e nada aconteceu [os viciados nem se preocuparam]; ou se narrava que há um posto policial distante 100 metros e, mesmo assim, nada ocorria; uma viatura policial, quando em vez, passa e ninguém se mexe; todos absortos no cachimbinho, na droga, na fumacinha que lhes invade os pulmões, deteriorando o corpo e, principalmente, o cérebro, além dos riscos materno-fetais no caso de algumas moças grávidas.
Mas a reportagem, acima aludida, agora aponta para uma nova cracolândia, sofisticada, em bairros de classe média da cidade, onde são locados imóveis, nos quais espaço é cedido em troca de uma remuneração simbólica [aluguel por períodos de 1/2 hora], onde usuários da classe média, bem calçados, com roupas melhores, por certo com banho tomado diariamente, adentram para fazer uso da droga sem se misturarem àquela população pobre; cada um ocupa um quarto, ou sala, faz uso do crack de maneira privada [privê], e vai embora para as suas obrigações diárias: estudo ou trabalho.
Agora, atabalhoadamente, as Autoridades [PM] resolveram agir, talvez não para acabar com o tráfico, como dizem que é; mas, quem sabe, para "higienizar" aquela parte da cidade que, invadida pelo fétido [fumaça da droga e mau cheiro corporal] era considerada uma “privada” humana; não a privada coisa particular, não pública, mas a privada no outro sentido que a palavra tem em nossa língua portuguesa: vaso sanitário onde as pessoas depositam seus dejetos [fezes e urina].
Por que atabalhoadamente? Porque, dizem, não estava sendo feita de maneira integrada (*) com ações das áreas de assistência social, de saúde e espiritual.
Atropelaram-nas para mostrar serviço, ou para evitar uma pretensa intervenção do Governo Federal, cuja mandatária primeira, a Presidente, já havia anunciado previamente, talvez antes de ser diplomada e empossada, que travaria uma batalha contra o crack [todavia, não foi dotada nenhuma verba para isso no orçamento do ano – FSP 12.01.12-C6]; em sendo assim, autoridades municipal e estadual estariam agindo atropeladamente para evitar a vergonha de serem deixados à deriva com a sua falta de providências para sanar esse mal, que já invadiu o País todo.
Os morros e ruas, não só no Rio e SÃo Paulo, mas em “n” outras cidades também, estão dominados pelos traficantes, e pelos usuários em busca do pó ou pedra, que lhes satisfaz o vício e à falta de horizontes na vida.
Já foi visto pela TV, na cracolândia da Luz, um alto executivo, de terno, gravata, elegante, chegar, comprar a droga, colocar no bolso e seguir em frente para a sua atividade normal; possivelmente trabalhe em grande empresa, ou em algum escritório particular, onde exerce, sabe lá, sua profissão de “doutor”. Assim o fez, e não se importou, também, em estar sendo filmado pelas inúmeras câmeras espalhadas por toda a cidade [segurança], que nos tiram a tão sonhada, decantada e antiga privacidade.
Certa ou errada a ação policial? Poderíamos dizer que certa se houvesse integração (*) com ações das competentes áreas de assistência social, saúde e espiritual.
Acima dissemos algo em torno da "desgraça como ausência da graça"; graça, no sentido bíblico, tem como finalidade a salvação do ser humano do pecado, da tribulação que se avizinha.
É graça preveniente, ou seja, derramada sobre toda a humanidade, pela fé no Senhor Jesus Cristo; mas esse povo não está tendo o direito de se apropriar dessa graça, favor imerecido, pois falta quem lhes leve vida espiritual (Rm. 10. 14), além da Cristolândia [da Igreja Batista], para ensinar o evangelho (Mt 28. 19), pregar a Palavra de Deus (Mc 16. 15), e testemunhar (At 1. 8) sobre o bem que o Senhor Jesus proporciona àqueles (as) que O recebem como eterno, único e suficiente Salvador e Senhor de suas vidas (Jo 14.6); condição "sine qua non" para adquirirem o direito de serem feitos filhos de Deus (Jo 1. 12).
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