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Palavra do leitor

Cracolândia e os engenheiros sociais desavergonhados

A Prefeitura do Estado de São Paulo começou a limpar a Cracolândia. Crack e outras drogas chegaram para ficar. Não adianta culpar essa ou aquela administração.

Se até Brasília na altura da Catedral tem a sua Cracolândia, a de São Paulo é só destaque nacional, sobretudo via ingerência estúpida dos chamados ‘engenheiros sociais’.

As drogas entram no Brasil pela Bolívia, arremedo de país, fazendão do cocaleiro e índio de araque. A Bolívia já tomou refinaria do Brasil e recentemente legalizou milhares de carros roubados daqui, não será agora que atenderá pedido do governo brasileiro para frear o queijo Suíço que são suas fronteiras. De lá e de cá.

Assim que a Prefeitura de São Paulo começou a limpeza, os 'engenheiros sociais' entraram em ação, amparados pelo governo federal que deseja emplacar a campanha de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo e certamente escudada por cabos eleitores entrincheirados na imprensa marrom. Esta semana a defensoria pública entrou no caso. Outro lixo!

Sempre há aqueles que se mostram generosos com o movimento a favor da discriminação das drogas. O argumento estúpido é que a repressão teria se mostrado ineficiente. Chamam até FHC para apoiá-los. Como não leem o ex-presidente, jogam contra ele a acusação de ‘liberou geral’. Nem vou comentar. Não discuto com quem não lê e não sabe ler. Interpretação está além da capacidade cognitiva dessa gente.

Tentem responder a seguinte questão: o uso e consumo de drogas é uma questão de direito e escolha do indivíduo? Se acharem que sim, então o Estado e a sociedade não têm que arcar e pagar com o custo que de quem escolhe gozar a vida injetando porcaria em si mesmo.

Mas os tais ‘engenheiros sociais’, os aloprados de plantão e com eles muitos bobos ‘Evangélicos’, gente que só conhece ‘paz-e-amor’ meloso de uma leitura rala da Fé Cristã, acham que a sociedade e o Estado têm, sim, que pagar a conta dessa gente que fez as próprias escolhas.

Quer dizer, são livres para escolher o rumo da droga, mas quem paga a gastança é o andar de cima onde está a classe média que carreia impostos ao Estado!

Junto com os beócios da Fé, junta-se agora o Ministério Público e quatro promotorias envolvidas no processo: Direitos Humanos e Saúde, Direitos Humanos e Inclusão Social, Infância e Juventude, Habitação e Urbanismo.

É aviltante assistir o cidadão que estuda, trabalha, cuida da família e paga impostos ter que recolhê-los e sustentar um grupo de vadios e traficantes.

Rio e Minas desmancham-se em água, a região Serrana até hoje não se recuperou, Santa Catarina não viu a cor do dinheiro nem o Paraná e o Rio Grande do Sul arde em seca.

Onde estavam as Promotorias que à época não se juntavam para apoiar o homem comum e de bem que paga impostos para sustentar essa corja?

O Ministério Público está pouco se lixando para o cidadão do bem. Só que na hora de pagar a conta, quem arca são aqueles que nada têm a ver com essa gente. E o Ministério Público, sempre alheio, mais desejando “discutir o fundamento terapêutico da imposição de dor e sofrimento [imposto pela Prefeitura e a polícia Paulista]”, querem apurar desvios de conduta e de violência entre os homens que representam a lei, e não a desordem e apurar responsabilidades. Santo Deus!

Na fila das prioridades que recebem atenção do Estado, quem está à frente? O viciado em crack e cocaína! E os bocós ‘Evangélicos’ são capazes de imaginar com aquela suavidade de quem não entende nada, de que os sãos não precisam de médicos, mas sim, os doentes.

Sim, desde que os sãos paguem pelas escolhas dos que se drogam? Do traficante? Vejam isso: o auxílio a dependente de preso a partir de Janeiro/2012 é R$ 915,05. O salário mínimo de quem pega no batente é R$ 622,00. É mole?

A população Evangélica anda pela casa dos 40 milhões. Parte numerosa dessa gente gasta uma fortuna para pagar aos que injetam nas suas próprias veias o título de ‘bispos-pastores’, e, tomados pelo alucinógeno de uma suposta ‘fé’, oferecem placebos do ‘amor de Deus’ aos zumbis dessas catedrais supostamente chamadas de Igrejas. Estes milhões recorrem-se a estes vendilhões para salvar bexiga caída e salvação de suas empresas falidas. É ‘Deus’ no comércio de entorpecentes espirituais!

Há os que reconhecem uma multidão de miseráveis necessitando do verdadeiro auxílio (trigo), e aqueles que (joio) tomados de ideologia esquerdista e socialista, resquício da teologia da libertação que vazou água e bobos da corte ‘Evangélica’ que não sabem a diferença entre incenso e fumaça aspirada de crack, erguendo as mãos como se faz em palanque travestido de púlpito, chamando o ‘Além’ para ver se conseguem ser socorridos com apoio ‘espiritual’ pela via dos vendilhões!

Os cínicos, ‘amantes do amor e da paz’ na Cracolândia, correm ao encontro de drogados, mas não estão nem aí para os deserdados do bem e da Fé!

Viciado em drogas não é vítima social coisa nenhuma. A vítima é o homem do bem. Tenho o Estado e imprensa marrom como algozes.
P - RN
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