Palavra do leitor
- 13 de junho de 2013
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Cotidiano 2
Cotidiano 2
Há muito tempo um famoso e influente pastor americano, Jimmy Swaggart, depois de descoberto em escândalos de adultério foi a público pedir perdão por seus atos. Lembro-me de que, em certo momento se dirigiu aos colegas pastores e missionários, reconhecendo o prejuízo que aqueles escândalos trariam a eles.
Claro que isso não o livra da responsabilidade do ato, entretanto, seu reconhecimento, sua consciência de responsabilidade foi, de certa forma, o mínimo, que se esperava.
Eu comparo o pastor supracitado com o brasileiro Marcos Pereira, que nega firmemente as acusações. Supondo que fosse condenado, qual das duas iniciativas teria sido mais acertada: a de admitir logo o delito ou a de manter-se negando a fim de ser eventualmente absolvido? Para os crentes parece óbvia a resposta, mas ela traz uma implicação denunciante para o nosso tempo. Para uma compreensão a estratégia é comparar tudo: indivíduos, a situação o contexto social dos envolvidos
- sei que a essas alturas os americanizados de plantão darão ponto para a estrutura americana, mas será?
O que mudou de lá pra cá e qual a diferença entre o pastor Marcos Pereira e aquele pastor? Exatamente nenhuma diferença, a não ser a mudança em nosso contexto atual. Naquele período ainda gozávamos de algum resquício daquilo que foi um tempo onde os valores absolutos de Deus ainda refletiam na sociedade e em seu indivíduo. O que está acontecendo, neste caso específico do pastor Marcos, se ele for culpado, é a prova cabal de que estamos no ápice de um tempo onde perdemos totalmente esses referenciais éticos e morais não só na sociedade, mas também em grande parte do povo evangélico e esta realidade é verificada não pela questão do pecado em si, mas pela falta de senso da prática e a naturalidade com que se encara o ato.
É tão verdade que tanto o indivíduo quanto a igreja (eu já ia colocar aqui – a sociedade, mas ela não) aceitam as propostas do nosso sistema jurídico, em voga, para um forçamento de absolvição independentemente se o réu seja culpado ou inocente. Ou seja, quem vai definir se o camarada pecou ou não será o resultado da disputa entre o duelo de acusação e defesa.
E por favor, amigos leitores e irmãos em Jesus: não me peçam que eu faça "vista grossa" como já fui inquirido, como que dando certa imunidade "apostólica" ou "pastorólica", não!
Vamos aguardar pra ver.
Temos o caso do outro pastor chamado Marcos, este a meu ver, na qualidade de vítima sofre, bem como todos os cristãos, consequentemente a negligência da igreja, quando esta resumiu sua missão cuidando de assuntos supérfluos, como as disputas denominacionais do tipo: Quem cresce mais, quem tem maior patrimônio, quem tem mais poder, quem está mais certo, ao invés de cuidar, por sua postura e coerência, de influenciar a sociedade.
O enfrentamento que a igreja necessariamente vive é corolário deste comportamento. Poderia ter sido diferente.
Há muito tempo um famoso e influente pastor americano, Jimmy Swaggart, depois de descoberto em escândalos de adultério foi a público pedir perdão por seus atos. Lembro-me de que, em certo momento se dirigiu aos colegas pastores e missionários, reconhecendo o prejuízo que aqueles escândalos trariam a eles.
Claro que isso não o livra da responsabilidade do ato, entretanto, seu reconhecimento, sua consciência de responsabilidade foi, de certa forma, o mínimo, que se esperava.
Eu comparo o pastor supracitado com o brasileiro Marcos Pereira, que nega firmemente as acusações. Supondo que fosse condenado, qual das duas iniciativas teria sido mais acertada: a de admitir logo o delito ou a de manter-se negando a fim de ser eventualmente absolvido? Para os crentes parece óbvia a resposta, mas ela traz uma implicação denunciante para o nosso tempo. Para uma compreensão a estratégia é comparar tudo: indivíduos, a situação o contexto social dos envolvidos
- sei que a essas alturas os americanizados de plantão darão ponto para a estrutura americana, mas será?
O que mudou de lá pra cá e qual a diferença entre o pastor Marcos Pereira e aquele pastor? Exatamente nenhuma diferença, a não ser a mudança em nosso contexto atual. Naquele período ainda gozávamos de algum resquício daquilo que foi um tempo onde os valores absolutos de Deus ainda refletiam na sociedade e em seu indivíduo. O que está acontecendo, neste caso específico do pastor Marcos, se ele for culpado, é a prova cabal de que estamos no ápice de um tempo onde perdemos totalmente esses referenciais éticos e morais não só na sociedade, mas também em grande parte do povo evangélico e esta realidade é verificada não pela questão do pecado em si, mas pela falta de senso da prática e a naturalidade com que se encara o ato.
É tão verdade que tanto o indivíduo quanto a igreja (eu já ia colocar aqui – a sociedade, mas ela não) aceitam as propostas do nosso sistema jurídico, em voga, para um forçamento de absolvição independentemente se o réu seja culpado ou inocente. Ou seja, quem vai definir se o camarada pecou ou não será o resultado da disputa entre o duelo de acusação e defesa.
E por favor, amigos leitores e irmãos em Jesus: não me peçam que eu faça "vista grossa" como já fui inquirido, como que dando certa imunidade "apostólica" ou "pastorólica", não!
Vamos aguardar pra ver.
Temos o caso do outro pastor chamado Marcos, este a meu ver, na qualidade de vítima sofre, bem como todos os cristãos, consequentemente a negligência da igreja, quando esta resumiu sua missão cuidando de assuntos supérfluos, como as disputas denominacionais do tipo: Quem cresce mais, quem tem maior patrimônio, quem tem mais poder, quem está mais certo, ao invés de cuidar, por sua postura e coerência, de influenciar a sociedade.
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