Palavra do leitor
- 20 de junho de 2012
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Corrupção no meio evangélico
A palavra corrupção tem a sua origem na teologia, essa expressão foi criada Agostinho de Hipona no ano de 416 (um dos pais da Igreja Latina), numa troca de cartas com Jerônimo, a tradição cristã dizia que o ser humano vive numa situação de corrupção. Agostinho explica a epistemologia da palavra: corrupção é ter um coração (cor) rompido (ruptus) e pervertido. Ele cita Gênesis 8.21 que diz: “A tendência do coração é desviante desde a mais tenra idade”. O grande filosofo Kant fez a mesma constatação ao afirmar: ‘ somos um lenho torto do qual não se podem tirar tabuas retas.” Em outras palavras: que há uma força que nos inclinam e incita ao desvio que é a corrupção. Isto é fruto do pecado, e da falta consciência cristã.
Somos herdeiros da desastrosa herança colonial e escravocrata que marcou profundamente os nossos hábitos. A colonização e escravatura são meios objetivamente injustos e violentos. Sem contar que muitos dos estrangeiros que vieram como imigrantes para o Brasil eram: ladrões e prostitutas e mendigos. Muitas pessoas para sobreviverem e guardarem a mínima liberdade eram levados a corromper. Quer dizer: subornar, conseguir favores mediante troca. Nepotismo ou peculato (favorecimento ilícito com dinheiro público). Esse conjunto de práticas deu origem ao chamado jeitinho brasileiro, que é característica de uma sociedade desigual e injusta, é a famosa lei de “Gerson”, que é tirar vantagem pessoal de tudo.
Segundo a transparência Internacional, o Brasil é considerado como um dos países mais corruptos do mundo. Sobre 91 analisados, que ocupa o 69.° lugar. A corrupção foi historicamente naturalizada, considerada como algo natural, é só atacada posteriormente quando já ocorreu e já tiver atingido muitos bilhões de reais. Os dados são estarrecedores, segundo a FIESP, 84 bilhões de reais são desviados dos cofres, se esse montante fosse aplicado na saúde, subiria de 89% o número de leitos nos hospitais; se fossem na educação, poder-se-iam abrir 16 milhões de novas vagas nas escolas; na construção civil, poder-se-iam construir 1,5 milhões de casas populares.
Estes dados denunciam a gravidade e as conseqüências da corrupção contra a sociedade. Se vivessem na China muitos corruptos seriam levados para morrer na forca por crime contra a economia popular. Todos os dias, mais e mais fatos são denunciados, como agora do Carlinhos Cachoeira para garantir os seus negócios corrompeu muita gente da espera política, policial e até governamental. Em 1994 Roberto Pompeu de Toledo escreveu na Revista Veja a seguinte afirmação: “Hoje sabemos que a corrupção faz parte de nosso sistema de poder tanto quanto o arroz com feijão de nossas refeições.” Para muitos brasileiros os corruptos são vistos como espertos e não como criminosos.
As elites e os políticos brasileiros tratam as coisas púbicas como de fossem suas e organizam o Estado com leis que servem aos seus interesses individuais, sem se importar com o bem comum, mas nos sabemos que é um bem de todos. A sociedade dita regras e costumes culturalmente reconhecidos. Na Igreja esta realidade não é muito diferente, pois temos visto na atualidade cristãos, pastores e lideres usam de uma forma irresponsável o dinheiro que é destinado a Obra de Deus. Lideres cristãos querendo entra no estrangeiro com dólares dentro da Bíblia, para não declarar essa dinheiro.
É triste ver no nosso cenário nacional cristão que se envolvem nesse lamaçal de mentira, desvio e lavagem de dinheiro público e propina, escandalizando a Igreja do Deus Vivo. Já vimos na mídia parlamentares evangélicos orando por propinas, tudo isso é o reflexo de cristãos longes do compromisso com as coisas do Reino de Deus. Muitos usam em beneficio próprio e não para a evangelização, construção de templos e de trabalhos sociais. Alguns lideres da atualidade vão para a TV, rádio e para os meios de comunicação em geral para pedirem dinheiro para a manutenção e criação de emissoras de TV evangelizadoras, mas a bem da verdades muitos deles mantêm no ar programas que vão contra os princípios Bíblicos. Programação esta cheia de novelas com cenas apelativas, imorais, programas de entretenimento com mulheres semi-nuas e que defendem práticas anti-Deus.
O povo evangélico precisa aprender a pensar e agir politicamente, pensar e agir politicamente é esta envolvido e preocupado com questões da sociedade atual, com o uso do dinheiro público, quando falo de dinheiro público não estou me referindo só a dinheiro que é administrado pelos poderes governamentais, mas ao dinheiro que também então em nossas Igrejas, pois é também um bem da comunidade.
Pr. Clécio Uchoa
Somos herdeiros da desastrosa herança colonial e escravocrata que marcou profundamente os nossos hábitos. A colonização e escravatura são meios objetivamente injustos e violentos. Sem contar que muitos dos estrangeiros que vieram como imigrantes para o Brasil eram: ladrões e prostitutas e mendigos. Muitas pessoas para sobreviverem e guardarem a mínima liberdade eram levados a corromper. Quer dizer: subornar, conseguir favores mediante troca. Nepotismo ou peculato (favorecimento ilícito com dinheiro público). Esse conjunto de práticas deu origem ao chamado jeitinho brasileiro, que é característica de uma sociedade desigual e injusta, é a famosa lei de “Gerson”, que é tirar vantagem pessoal de tudo.
Segundo a transparência Internacional, o Brasil é considerado como um dos países mais corruptos do mundo. Sobre 91 analisados, que ocupa o 69.° lugar. A corrupção foi historicamente naturalizada, considerada como algo natural, é só atacada posteriormente quando já ocorreu e já tiver atingido muitos bilhões de reais. Os dados são estarrecedores, segundo a FIESP, 84 bilhões de reais são desviados dos cofres, se esse montante fosse aplicado na saúde, subiria de 89% o número de leitos nos hospitais; se fossem na educação, poder-se-iam abrir 16 milhões de novas vagas nas escolas; na construção civil, poder-se-iam construir 1,5 milhões de casas populares.
Estes dados denunciam a gravidade e as conseqüências da corrupção contra a sociedade. Se vivessem na China muitos corruptos seriam levados para morrer na forca por crime contra a economia popular. Todos os dias, mais e mais fatos são denunciados, como agora do Carlinhos Cachoeira para garantir os seus negócios corrompeu muita gente da espera política, policial e até governamental. Em 1994 Roberto Pompeu de Toledo escreveu na Revista Veja a seguinte afirmação: “Hoje sabemos que a corrupção faz parte de nosso sistema de poder tanto quanto o arroz com feijão de nossas refeições.” Para muitos brasileiros os corruptos são vistos como espertos e não como criminosos.
As elites e os políticos brasileiros tratam as coisas púbicas como de fossem suas e organizam o Estado com leis que servem aos seus interesses individuais, sem se importar com o bem comum, mas nos sabemos que é um bem de todos. A sociedade dita regras e costumes culturalmente reconhecidos. Na Igreja esta realidade não é muito diferente, pois temos visto na atualidade cristãos, pastores e lideres usam de uma forma irresponsável o dinheiro que é destinado a Obra de Deus. Lideres cristãos querendo entra no estrangeiro com dólares dentro da Bíblia, para não declarar essa dinheiro.
É triste ver no nosso cenário nacional cristão que se envolvem nesse lamaçal de mentira, desvio e lavagem de dinheiro público e propina, escandalizando a Igreja do Deus Vivo. Já vimos na mídia parlamentares evangélicos orando por propinas, tudo isso é o reflexo de cristãos longes do compromisso com as coisas do Reino de Deus. Muitos usam em beneficio próprio e não para a evangelização, construção de templos e de trabalhos sociais. Alguns lideres da atualidade vão para a TV, rádio e para os meios de comunicação em geral para pedirem dinheiro para a manutenção e criação de emissoras de TV evangelizadoras, mas a bem da verdades muitos deles mantêm no ar programas que vão contra os princípios Bíblicos. Programação esta cheia de novelas com cenas apelativas, imorais, programas de entretenimento com mulheres semi-nuas e que defendem práticas anti-Deus.
O povo evangélico precisa aprender a pensar e agir politicamente, pensar e agir politicamente é esta envolvido e preocupado com questões da sociedade atual, com o uso do dinheiro público, quando falo de dinheiro público não estou me referindo só a dinheiro que é administrado pelos poderes governamentais, mas ao dinheiro que também então em nossas Igrejas, pois é também um bem da comunidade.
Pr. Clécio Uchoa
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