Palavra do leitor
- 19 de janeiro de 2015
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Correu o risco porque quis... E foi fuzilado
Marco Archer tinha 43 anos quando pretendeu comercializar cocaína na Indonésia e ali chegou com 13 quilos, escondidos numa asa delta.
Ao ser descoberto já no aeroporto, conseguiu fugir, mas foi capturado duas semanas depois.
Aos 43 anos, ele tinha consciência plena do crime que estava praticando, tanto que fugiu do aeroporto, bem como que que aquele país pune o tráfico de drogas com pena de morte.
Mas ele achou que, em sendo descoberto, o jeitinho brasileiro contornaria a situação; afinal, traficava desde os 13 anos.
Mas, se equivocou!
Anunciado o fuzilamento, a presidente do Brasil divulga nota, onde afirma estar consternada e indignada. Após a execução de Archer, o embaixador brasileiro é chamado ao Brasil, para consulta; o secretário-geral do Itamaraty manifesta profunda inconformidade com o fuzilamento.
Não demora muito, sob os auspícios do pt, o Ministério da Cultura subsidiará um filme sobre a vida desse grande brasileiro.
A Indonésia não executou um cidadão brasileiro, mas um TRAFICANTE DE DROGAS, que se não houvesse sido descoberto, ainda estaria mundo afora distribuindo essa praga que consome a juventude. E quantos quilos outros terá distribuído, antes da prisão?
Pouco antes da execução, ele pede uma nova chance, pois todos somos passíveis de erros.
“Eu estou consciente de que eu cometi um erro gravíssimo, mas eu mereço mais uma chance. Todo mundo erra. Meu sonho é sair daqui, voltar para o Brasil e expor meu problema para esses jovens que estão pensando em se envolver com drogas”, afirma o brasileiro. “Eu vou lutar até o fim, porque minha vida não pode acabar dessa maneira. Uma maneira dramática, ser fuzilado aqui na Indonésia.”
Há quem se comova com essa súplica por clemência...
Eu me pergunto a razão de ele se julgar merecedor de uma chance... E pretender ser útil expor seu problema aos jovens que se envolvem com drogas, além de considerar que sua vida não pode acabar dessa maneira dramática... E a quantos jovens ele terá propiciado um fim de vida macabro? Quantos lares ele e suas drogas terão abalado, quantas mães ele levou ao sofrimento?
Não se pode reclamar da Indonésia, que salvaguarda seus cidadãos dessa epidemia que infesta o Brasil, sem que nossas autoridades tomem atitudes firmes no combate ao tráfico de drogas e contravenções outras, até porque, se o fizessem, teriam que cortar na própria carne.
Toda essa consternação do governo, tanta indignação, deveriam ser voltadas aos milhares de brasileiros que morrem em função das drogas; ao extermínio dos nossos policiais pela bandidagem; ao sofrimento dos que pagam impostos e em troca não recebem qualquer serviço social digno.
Como não é assim, como não temos posturas governamentais sérias em coisa alguma, difícil imaginar que a Indonésia se preocupe "com as sombras que possam surgir na relação entre os dois países", como declarado pela presidente e divulgado por Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais.
A principal preocupação da Indonésia é não permitir que nuvens de pó destruam sua juventude, como faz aqui.
O mais, é falácia ptista.
Bom dia.
Ao ser descoberto já no aeroporto, conseguiu fugir, mas foi capturado duas semanas depois.
Aos 43 anos, ele tinha consciência plena do crime que estava praticando, tanto que fugiu do aeroporto, bem como que que aquele país pune o tráfico de drogas com pena de morte.
Mas ele achou que, em sendo descoberto, o jeitinho brasileiro contornaria a situação; afinal, traficava desde os 13 anos.
Mas, se equivocou!
Anunciado o fuzilamento, a presidente do Brasil divulga nota, onde afirma estar consternada e indignada. Após a execução de Archer, o embaixador brasileiro é chamado ao Brasil, para consulta; o secretário-geral do Itamaraty manifesta profunda inconformidade com o fuzilamento.
Não demora muito, sob os auspícios do pt, o Ministério da Cultura subsidiará um filme sobre a vida desse grande brasileiro.
A Indonésia não executou um cidadão brasileiro, mas um TRAFICANTE DE DROGAS, que se não houvesse sido descoberto, ainda estaria mundo afora distribuindo essa praga que consome a juventude. E quantos quilos outros terá distribuído, antes da prisão?
Pouco antes da execução, ele pede uma nova chance, pois todos somos passíveis de erros.
“Eu estou consciente de que eu cometi um erro gravíssimo, mas eu mereço mais uma chance. Todo mundo erra. Meu sonho é sair daqui, voltar para o Brasil e expor meu problema para esses jovens que estão pensando em se envolver com drogas”, afirma o brasileiro. “Eu vou lutar até o fim, porque minha vida não pode acabar dessa maneira. Uma maneira dramática, ser fuzilado aqui na Indonésia.”
Há quem se comova com essa súplica por clemência...
Eu me pergunto a razão de ele se julgar merecedor de uma chance... E pretender ser útil expor seu problema aos jovens que se envolvem com drogas, além de considerar que sua vida não pode acabar dessa maneira dramática... E a quantos jovens ele terá propiciado um fim de vida macabro? Quantos lares ele e suas drogas terão abalado, quantas mães ele levou ao sofrimento?
Não se pode reclamar da Indonésia, que salvaguarda seus cidadãos dessa epidemia que infesta o Brasil, sem que nossas autoridades tomem atitudes firmes no combate ao tráfico de drogas e contravenções outras, até porque, se o fizessem, teriam que cortar na própria carne.
Toda essa consternação do governo, tanta indignação, deveriam ser voltadas aos milhares de brasileiros que morrem em função das drogas; ao extermínio dos nossos policiais pela bandidagem; ao sofrimento dos que pagam impostos e em troca não recebem qualquer serviço social digno.
Como não é assim, como não temos posturas governamentais sérias em coisa alguma, difícil imaginar que a Indonésia se preocupe "com as sombras que possam surgir na relação entre os dois países", como declarado pela presidente e divulgado por Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais.
A principal preocupação da Indonésia é não permitir que nuvens de pó destruam sua juventude, como faz aqui.
O mais, é falácia ptista.
Bom dia.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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