Palavra do leitor
- 23 de novembro de 2009
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Conversando é que a gente se entende
Quando o assunto é de interesse não há quem não goste de uma boa conversa. O diálogo é a maneira mais direta e eficaz de conhecer e se dar a conhecer. Um rosto estranho logo se revela diferente depois que os olhos deixam de ter prioridade na análise. Quando o outro fala, vai se mostrando alguém que de fato ainda não conhecíamos tanto assim. E, por mais que achávamos conhecer, nos aventuramos a novas descobertas a cada novo bate papo. Conversar é terapêutico. Pode, inclusive, prevenir violência, vícios, depressão, preconceito, inveja e muito mais. Quantas coisas podem ser esclarecidas numa boa conversa! Quem não experimentou alívio após dialogar com alguém e perceber que a raiva, o ressentimento e a culpa que geravam opressão, não passavam de um mal entendido?
Vivemos tempos em que o diálogo é dificultado. Investe-se muito em todo tipo de entretenimento que exige atenção individualizada. É uma contradição: equipamentos pessoais que facilitam a comunicação, mas que nos isolam cada vez mais dos outros seres humanos. Por causa das mensagens instantâneas, não se visita e nem se abraça mais ao vivo para desejar feliz aniversário. O resultado parece ser que quando as pessoas ainda falam, elas não sabem bem o que dizer. Muitos se comunicam bem por intermédio de aparelhos eletrônicos, possuem vários amigos virtuais, mas, não tem um amigo de verdade com quem falar olho no olho. Nesse processo, o abraço se transformou somente numa palavra, um código: então tchau, um abraço!
É claro que as novas tecnologias ajudam facilitando bastante a vida. No entanto, por mais que se desenvolvam novas tecnologias de comunicação, nada consegue substituir o recurso mais primitivo de interação. Pelo menos não sem perdas, sem o risco da superficialidade. A voz e os olhos cada vez mais são substituídos pelos dedos e pela tela de um monitor. O tipo de sociedade que isso vai gerar ainda é desconhecido. Quem sabe aconteça uma reação, um basta, chegaremos a um limite! Ou, o processo de adaptação será tão sutil que tudo seguirá o curso da "normalidade". A superficialidade, o anonimato e o individualismo cada vez mais serão encarados como necessários na era virtual de consumo. E, quando falarmos, será para trocar formalidades ou criticar alguém. Não é estranho então, que cada vez mais, as opiniões sejam levadas "para o lado pessoal". E, já que é assim, melhor é não falar nada! Mas, melhor pra quem??? Bom, isso só importa se ainda existir alguém!
rodomar.blogspot.com
Vivemos tempos em que o diálogo é dificultado. Investe-se muito em todo tipo de entretenimento que exige atenção individualizada. É uma contradição: equipamentos pessoais que facilitam a comunicação, mas que nos isolam cada vez mais dos outros seres humanos. Por causa das mensagens instantâneas, não se visita e nem se abraça mais ao vivo para desejar feliz aniversário. O resultado parece ser que quando as pessoas ainda falam, elas não sabem bem o que dizer. Muitos se comunicam bem por intermédio de aparelhos eletrônicos, possuem vários amigos virtuais, mas, não tem um amigo de verdade com quem falar olho no olho. Nesse processo, o abraço se transformou somente numa palavra, um código: então tchau, um abraço!
É claro que as novas tecnologias ajudam facilitando bastante a vida. No entanto, por mais que se desenvolvam novas tecnologias de comunicação, nada consegue substituir o recurso mais primitivo de interação. Pelo menos não sem perdas, sem o risco da superficialidade. A voz e os olhos cada vez mais são substituídos pelos dedos e pela tela de um monitor. O tipo de sociedade que isso vai gerar ainda é desconhecido. Quem sabe aconteça uma reação, um basta, chegaremos a um limite! Ou, o processo de adaptação será tão sutil que tudo seguirá o curso da "normalidade". A superficialidade, o anonimato e o individualismo cada vez mais serão encarados como necessários na era virtual de consumo. E, quando falarmos, será para trocar formalidades ou criticar alguém. Não é estranho então, que cada vez mais, as opiniões sejam levadas "para o lado pessoal". E, já que é assim, melhor é não falar nada! Mas, melhor pra quem??? Bom, isso só importa se ainda existir alguém!
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