Palavra do leitor
- 27 de abril de 2009
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Continua a polêmica sobre o dízimo
Muitos já escreveram sobre o dízimo ocupando este espaço e isto aguçou o meu desejo de também fazê-lo. Lendo tantas opiniões pude ver que a maioria dos leitores concorda numa coisa: o dízimo, assim como a guarda da lei, era uma exigência totalmente ligada ao Antigo Testamento. Mas, se é assim, por que ainda hoje tantos pastores insistem em pregar e exigir que se pague ou se dê o dízimo?
Não quero aqui polemizar e nem quero me alongar neste assunto já tão debatido, mas gostaria de lembrar a todos que Paulo, um dos maiores doutrinadores que encontramos na Bíblia, nada falou sobre o dízimo, embora tenha ensinado à Igreja todas as doutrinas pertinentes à vida cristã. Por que será que Paulo se furtou de falar sobre esse tema, para muitos, tão importante? Será que ele se esqueceu?
Nada tenho contra o dízimo nem contra os dizimistas. Pelo contrário, acho interessante e admiro profundamente as pessoas que são fiéis e convictas em relação a essa forma de contribuição e o faz com muita fé e muito amor. Acredito que a pessoa que é dizimista é abençoada, assim como é abençoada também a pessoa que contribui de outra forma - se o faz com fé, amor e convicção. Existem muitas formas bíblicas de contribuição e todas elas são corretas. Não entendo porque tantos pastores enfatizam à larga o dízimo, a ponto de chamarem de ladrão quem não é dizimista.
Na Lei, o dízimo era algo sagrado, obrigatório e fazia parte do contexto e das exigências legais. Fazia parte do complexo sistema da lei mosaica, assim como tantas outras exigências entre o povo judeu. O profeta Malaquias chegou a insinuar que aqueles que não dizimavam estavam roubando a Deus. "Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas". (Malaquias 3.8). E ele prossegue exortando o povo quanto à observação da Lei em relação a muitas outras coisas. Aliás, todo o livro de Malaquias é cheio de exortações e advertência ao povo que havia abandonado o Senhor e se tornara repreensível e negligente com as coisas de Deus.
Hoje, quando se fala sobre o dízimo em nossas igrejas, todos já sabem de antemão onde o pastor vai ler. Certa vez um pastor falou por quase uma hora sobre esse assunto, enquanto a igreja permanecia calada, alheia e aparentemente entediada. Depois, ele terminou, se sentou e me disse, claramente decepcionado: "Eu não gosto de falar sobre este assunto". Mais tarde eu fiquei sabendo que ele deu aquele estudo por exigência do seu superior. Uma irmã foi convidada para pregar e anunciou o tema: "Hoje vou falar sobre um assunto muito importante: eu vou falar sobre o dízimo". De repente, a igreja ficou quieta e triste, pois esperava outra mensagem. Imediatamente, aquela irmã mudou o tema de sua pregação e a igreja se alegrou e passou a glorificar a Deus. São fatos que eu testemunhei, entre tantos outros, nesta minha longa e proveitosa caminhada ministerial.
Por que insistir num assunto tão cansativo e tão polêmico? Há tantas formas de contribuir e ser útil a Deus e à Igreja! Paulo, o apóstolo aos gentios, escreveu: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria". (II Corintios 9.7). Qualquer contribuição deve ser feita com fé e amor; sem imposição, cobranças, chantagens ou algo similar. Ela é um gesto de carinho e gratidão a Deus e nunca pode ser por obrigação ou exigência descabida. No Novo testamento não encontramos praticamente nada sobre o dízimo, entretanto quem é dizimista é abençoado, pois o dízimo está na Bíblia que é a Palavra de Deus. Não devemos condenar nem criticar quem paga o dízimo, e nem taxar de ladrão quem não o faz. Deus abençoa a todos igualmente, pois a Sua bênção não depende daquilo que muitos pastores ensinam ou exigem de suas ovelhas, muitas vezes por motivos suspeitos. Salomão escreveu: "Honra ao Senhor com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares" (Provérbios 3. 9 e 10). Sendo dizimista, ou não, o crente em Jesus é sempre abençoado porque Deus não faz acepção de pessoas.
Não quero aqui polemizar e nem quero me alongar neste assunto já tão debatido, mas gostaria de lembrar a todos que Paulo, um dos maiores doutrinadores que encontramos na Bíblia, nada falou sobre o dízimo, embora tenha ensinado à Igreja todas as doutrinas pertinentes à vida cristã. Por que será que Paulo se furtou de falar sobre esse tema, para muitos, tão importante? Será que ele se esqueceu?
Nada tenho contra o dízimo nem contra os dizimistas. Pelo contrário, acho interessante e admiro profundamente as pessoas que são fiéis e convictas em relação a essa forma de contribuição e o faz com muita fé e muito amor. Acredito que a pessoa que é dizimista é abençoada, assim como é abençoada também a pessoa que contribui de outra forma - se o faz com fé, amor e convicção. Existem muitas formas bíblicas de contribuição e todas elas são corretas. Não entendo porque tantos pastores enfatizam à larga o dízimo, a ponto de chamarem de ladrão quem não é dizimista.
Na Lei, o dízimo era algo sagrado, obrigatório e fazia parte do contexto e das exigências legais. Fazia parte do complexo sistema da lei mosaica, assim como tantas outras exigências entre o povo judeu. O profeta Malaquias chegou a insinuar que aqueles que não dizimavam estavam roubando a Deus. "Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas". (Malaquias 3.8). E ele prossegue exortando o povo quanto à observação da Lei em relação a muitas outras coisas. Aliás, todo o livro de Malaquias é cheio de exortações e advertência ao povo que havia abandonado o Senhor e se tornara repreensível e negligente com as coisas de Deus.
Hoje, quando se fala sobre o dízimo em nossas igrejas, todos já sabem de antemão onde o pastor vai ler. Certa vez um pastor falou por quase uma hora sobre esse assunto, enquanto a igreja permanecia calada, alheia e aparentemente entediada. Depois, ele terminou, se sentou e me disse, claramente decepcionado: "Eu não gosto de falar sobre este assunto". Mais tarde eu fiquei sabendo que ele deu aquele estudo por exigência do seu superior. Uma irmã foi convidada para pregar e anunciou o tema: "Hoje vou falar sobre um assunto muito importante: eu vou falar sobre o dízimo". De repente, a igreja ficou quieta e triste, pois esperava outra mensagem. Imediatamente, aquela irmã mudou o tema de sua pregação e a igreja se alegrou e passou a glorificar a Deus. São fatos que eu testemunhei, entre tantos outros, nesta minha longa e proveitosa caminhada ministerial.
Por que insistir num assunto tão cansativo e tão polêmico? Há tantas formas de contribuir e ser útil a Deus e à Igreja! Paulo, o apóstolo aos gentios, escreveu: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria". (II Corintios 9.7). Qualquer contribuição deve ser feita com fé e amor; sem imposição, cobranças, chantagens ou algo similar. Ela é um gesto de carinho e gratidão a Deus e nunca pode ser por obrigação ou exigência descabida. No Novo testamento não encontramos praticamente nada sobre o dízimo, entretanto quem é dizimista é abençoado, pois o dízimo está na Bíblia que é a Palavra de Deus. Não devemos condenar nem criticar quem paga o dízimo, e nem taxar de ladrão quem não o faz. Deus abençoa a todos igualmente, pois a Sua bênção não depende daquilo que muitos pastores ensinam ou exigem de suas ovelhas, muitas vezes por motivos suspeitos. Salomão escreveu: "Honra ao Senhor com a tua fazenda, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e transbordarão de mosto os teus lagares" (Provérbios 3. 9 e 10). Sendo dizimista, ou não, o crente em Jesus é sempre abençoado porque Deus não faz acepção de pessoas.
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