Palavra do leitor
- 07 de julho de 2011
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Contextualização ou deformação?
Um dos fenômenos da pós-modernidade é o aumento da sensação generalizada da necessidade de contextualização diária. Isto abrange desde a demanda da atualização de bens de consumo (como por exemplo, a atualização constante de celulares, computadores etc.), até a demanda de necessidades subjetivas da vida (como a consciência e comportamentos).
O fato é que, neste mundo de correrias ininterruptas, redes sociais, controles remotos, e alimentação fast food, o relógio tornou-se para muitos uma esteira de exercícios para o ego e caprichos do consumo.
A cobrança pela contextualização constante acontece cada vez mais no campo do inconsciente, porém de forma mais agressiva, condicionando o homem a uma corrida de atualizações para não se sentir o patinho feio da família chamada mundo.
Uma vez que, de forma sintetizada, a contextualização é a necessidade de adaptação por motivos de mudanças e transformações intrínsecas a vida humana, a igreja de Deus certamente seria também desafiada aos processos de contextualizações.
O problema é quando se confunde contextualização com deformação doutrinaria. Infelizmente em nome da contextualização algumas pessoas começam a sacrificar princípios divinos inalteráveis.
Em nome da contextualização, a teologia liberal, relativizou a autoridade da Bíblia, nivelando o evangelho a filosofia e a ciência.
Em nome da contextualização, inúmeros lideres cristãos começam a aceitar a ideia do homossexualismo como prática comum na igreja.
Em nome da contextualização, o evangelho da graça e do arrependimento é vilipendiado diariamente, enquanto a doutrinação da prosperidade cresce com a volúpia do auto engano.
Em nome da contextualização, a obediência aos mandamentos divinos são substituídos pelo mercado mercantilista da fé, incrementado com barganhas, correntes, magias e bruxarias sagradas.
Em nome da contextualização, o culto a Deus, começa a ser substituído pelo culto a personalidade humana.
Em nome da contextualização, a igreja tem procurado copiar estilos de vida do mundo que contradiz o modelo biblico.
Em nome da contextualização, os fundamentos da fé são desvalorizados pelo entretenimento religioso ganancioso.
De modo que, a sensação na pós-modernidade é que tudo se torna valido em favor da contextualização.
É certo que a igreja necessita se contextualizar no nível do discernimento dos significados que operam no tempo presente para confronta-los com o Evangelho, a contextualização da comunicação é essencial para o anuncio da mensagem de Jesus, a percepção das motivações, mudanças, e tendências também podem ajudar a igreja na tarefa da evangelização e da própria consciência da dinamica da vida em sociedade. Porém, os fundamentos bíblicos estabelecidos por Deus que determinam a identidade e o significado da Igreja de Deus não podem ser banalizados na busca da contextualização.
Observe que, em todas as metáforas utilizadas por Jesus para comparar os seus discípulos, as figuras sempre estão relacionadas ao significado da “essência” e não do objeto (luz do mundo, sal da terra, etc.)
A contextualização não deve alterar a essência da igreja, mas apenas viabilizar sua missão e relevância entre as mudanças constantes na vida do homem pós-moderno. Sendo que uma das máximas do evangelho encontra-se no significado da oração de Jesus pelos discípulos – “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal”. Jo 17.15. De modo que, é possível ser moderno, sem ser profano. É possível contextualizar sem deformar a fé e a esperança em Cristo Jesus.
O fato é que, neste mundo de correrias ininterruptas, redes sociais, controles remotos, e alimentação fast food, o relógio tornou-se para muitos uma esteira de exercícios para o ego e caprichos do consumo.
A cobrança pela contextualização constante acontece cada vez mais no campo do inconsciente, porém de forma mais agressiva, condicionando o homem a uma corrida de atualizações para não se sentir o patinho feio da família chamada mundo.
Uma vez que, de forma sintetizada, a contextualização é a necessidade de adaptação por motivos de mudanças e transformações intrínsecas a vida humana, a igreja de Deus certamente seria também desafiada aos processos de contextualizações.
O problema é quando se confunde contextualização com deformação doutrinaria. Infelizmente em nome da contextualização algumas pessoas começam a sacrificar princípios divinos inalteráveis.
Em nome da contextualização, a teologia liberal, relativizou a autoridade da Bíblia, nivelando o evangelho a filosofia e a ciência.
Em nome da contextualização, inúmeros lideres cristãos começam a aceitar a ideia do homossexualismo como prática comum na igreja.
Em nome da contextualização, o evangelho da graça e do arrependimento é vilipendiado diariamente, enquanto a doutrinação da prosperidade cresce com a volúpia do auto engano.
Em nome da contextualização, a obediência aos mandamentos divinos são substituídos pelo mercado mercantilista da fé, incrementado com barganhas, correntes, magias e bruxarias sagradas.
Em nome da contextualização, o culto a Deus, começa a ser substituído pelo culto a personalidade humana.
Em nome da contextualização, a igreja tem procurado copiar estilos de vida do mundo que contradiz o modelo biblico.
Em nome da contextualização, os fundamentos da fé são desvalorizados pelo entretenimento religioso ganancioso.
De modo que, a sensação na pós-modernidade é que tudo se torna valido em favor da contextualização.
É certo que a igreja necessita se contextualizar no nível do discernimento dos significados que operam no tempo presente para confronta-los com o Evangelho, a contextualização da comunicação é essencial para o anuncio da mensagem de Jesus, a percepção das motivações, mudanças, e tendências também podem ajudar a igreja na tarefa da evangelização e da própria consciência da dinamica da vida em sociedade. Porém, os fundamentos bíblicos estabelecidos por Deus que determinam a identidade e o significado da Igreja de Deus não podem ser banalizados na busca da contextualização.
Observe que, em todas as metáforas utilizadas por Jesus para comparar os seus discípulos, as figuras sempre estão relacionadas ao significado da “essência” e não do objeto (luz do mundo, sal da terra, etc.)
A contextualização não deve alterar a essência da igreja, mas apenas viabilizar sua missão e relevância entre as mudanças constantes na vida do homem pós-moderno. Sendo que uma das máximas do evangelho encontra-se no significado da oração de Jesus pelos discípulos – “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal”. Jo 17.15. De modo que, é possível ser moderno, sem ser profano. É possível contextualizar sem deformar a fé e a esperança em Cristo Jesus.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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