Palavra do leitor
- 17 de setembro de 2007
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Construindo uma missiologia a caminho
Em 1876, dom Capricio, bispo católico romano, ministrava a palavra inicial na convenção regional hospedada em Taranto, sul da Itália, quando afirmou que "A Missio Dei, pela sua supremacia bíblica, dispensa a missão da igreja. Somos apenas contempladores das maravilhas do que Deus faz". Que apesar da ênfase deista é errônea e tem se apoderado de forma negativa da consciência cristã pós-moderna. Como escreveu Ronaldo Lindório "A igreja não é um membro contemplativo do Reino de Deus, excluída da Missio Dei (Missão de Deus). Ela é parte do projeto de redenção escrito pelo Senhor para salvação de todo aquele que nele crê".
Pois, Deus chamou para si um povo para glorificá-lo e adorá-lo, também para ser luz para as nações. Aqueles que são chamados do mundo são enviados de volta a ele como arautos, promotores de vida, agentes da graça, de transformação social e espiritual, capacitados pelo Espírito Santo para semearem vida e esperança neste vale de lágrimas. Nenhuma missão na terra é mais nobre, mais importante, mais urgente e mais compensadora que levar a mensagem do evangelho para os que estão perto e os que estão longe.
A proposição: "O Evangelho todo, para o homem todo, para todos os homens", definido no Congresso Internacional de Evangelização, realizado em 1974, em Lausanne, na Suíça deve nos encorajar a dar vôos mais altos, a sair das nossas fortalezas de adoração sem propósito, a abandonar um neo-pentecostalismo que atenta contra a vida; A compartilhar das boas-novas com aqueles que se encontram nas trevas da ignorância, nos calabouços da miséria social, nas favelas do eu e nas periferias do mundo globalizado. Precisamos ser criativos na proclamação desta mensagem, na construção de uma "missiologia a caminho", que possa de fato não apenas falar à alma, ao intelecto, mas também ao coração despedaçado e carente de esperança, ao corpo fadigado do homem comum. Precisamos então de um choque de Graça em nossas igrejas, em nossa missiologia e em nossas vidas. Aprendermos a casar céu e terra, a enxergarmos, como disse acertadamente Che Guevara: "que uma vida vale mais que o mundo inteiro".
Na encarnação o próprio Deus fez-se humano pobre e excluído a fim de nos salvar. Deixemos então de ser pastores do eu e passemos a ser guardiões de nossos irmãos, pois onde há um cristão verdadeiramente convertido ali deve haver um apóstolo da esperança, um refúgio para o operário, o empresário, o sacerdote ferido, para a dona de casa com seu filho rebelde, todos aqueles que estão cansados e sobrecarregados. Jesus nos advertiu: "Assim como o Pai me enviou ao mundo, também eu vos envio; O que tiverdes feito a um desses meus irmãos menores, foi a mim que o fizestes e o que o deixastes de fazer a eles, foi a mim que deixastes de fazer". De nada vale nossos templos suntuosos, nossos cultos dominicais se não formos movidos pelo Espírito que nos diz: "indo por todo o mundo pregai o evangelho a toda criatura". Como George Carey disse acertadamente: "Uma igreja não existe para si mesma, mas sim para o mundo".
Pois, Deus chamou para si um povo para glorificá-lo e adorá-lo, também para ser luz para as nações. Aqueles que são chamados do mundo são enviados de volta a ele como arautos, promotores de vida, agentes da graça, de transformação social e espiritual, capacitados pelo Espírito Santo para semearem vida e esperança neste vale de lágrimas. Nenhuma missão na terra é mais nobre, mais importante, mais urgente e mais compensadora que levar a mensagem do evangelho para os que estão perto e os que estão longe.
A proposição: "O Evangelho todo, para o homem todo, para todos os homens", definido no Congresso Internacional de Evangelização, realizado em 1974, em Lausanne, na Suíça deve nos encorajar a dar vôos mais altos, a sair das nossas fortalezas de adoração sem propósito, a abandonar um neo-pentecostalismo que atenta contra a vida; A compartilhar das boas-novas com aqueles que se encontram nas trevas da ignorância, nos calabouços da miséria social, nas favelas do eu e nas periferias do mundo globalizado. Precisamos ser criativos na proclamação desta mensagem, na construção de uma "missiologia a caminho", que possa de fato não apenas falar à alma, ao intelecto, mas também ao coração despedaçado e carente de esperança, ao corpo fadigado do homem comum. Precisamos então de um choque de Graça em nossas igrejas, em nossa missiologia e em nossas vidas. Aprendermos a casar céu e terra, a enxergarmos, como disse acertadamente Che Guevara: "que uma vida vale mais que o mundo inteiro".
Na encarnação o próprio Deus fez-se humano pobre e excluído a fim de nos salvar. Deixemos então de ser pastores do eu e passemos a ser guardiões de nossos irmãos, pois onde há um cristão verdadeiramente convertido ali deve haver um apóstolo da esperança, um refúgio para o operário, o empresário, o sacerdote ferido, para a dona de casa com seu filho rebelde, todos aqueles que estão cansados e sobrecarregados. Jesus nos advertiu: "Assim como o Pai me enviou ao mundo, também eu vos envio; O que tiverdes feito a um desses meus irmãos menores, foi a mim que o fizestes e o que o deixastes de fazer a eles, foi a mim que deixastes de fazer". De nada vale nossos templos suntuosos, nossos cultos dominicais se não formos movidos pelo Espírito que nos diz: "indo por todo o mundo pregai o evangelho a toda criatura". Como George Carey disse acertadamente: "Uma igreja não existe para si mesma, mas sim para o mundo".
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