Palavra do leitor
- 23 de junho de 2011
- Visualizações: 1824
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Conselhos bons também são de graça
Dirigir moto é algo muito arriscado, pois manter-se sobre duas rodas não depende só de um bom motociclista na direção. É necessário que os outros motoristas (em seus carros, caminhões, ônibus) façam a sua parte para que acidentes sejam evitados.
Assim também é na vida, onde cada "motorista" deve ter cuidado para que as imperícias no "trânsito existencial" não venham comprometer aqueles que andam conosco ou perto de nós.
Não foram poucos os acidentes que sofri na caminhada da vida, os quais prejudicaram também aqueles que me amam e convivem comigo. Reciprocamente, experimentei muitos reveses por erros também praticados por aqueles a quem também tenho por elevada estima e consideração.
Todavia, ainda assim, não sou mais daqueles que acham que “família só fica bem em fotografia”.
Mas reconheço que a maior parte dos dias do ano, uma verdadeira torre de babel se instala, onde poucos se entendem ou falam a mesma língua, e conselhos sóbrios são desprezados, e o que vemos é uma avalanche de tufões e tempestades se levantando e atingindo todos os que estão no mesmo barco.
E, pela misericórdia de Deus, a coisa segue adiante, com momentos de desespero sendo contornados pela graça divina.
Isto também se evidencia, ainda que em menor grau, em nossos vínculos profissionais e de convívio com amigos, vizinhos e até com os irmãos da fé.
Nem mesmo os Apóstolos estiveram livres desta situação.
A leitura do Capítulo 27 do Livro de Atos dos Apóstolos nos mostra que a esperança nem sempre se encontra do lado mais alto da gangorra, e que ela oscila em função dos “tsunamis” que nos sobrevém repentinamente, tentando nos puxar para baixo.
O Apóstolo Paulo, na condição de preso por causa do Evangelho, em sua viagem marítima para a Itália, passou por um momento dificílimo, que ele, com discernimento e sabedoria, foi capaz até de antever, quando afirmou: “... Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas” (v.10), “mas o centurião cria mais no piloto e no mestre, do que no que dizia Paulo” (v.11).
O que se constatou, com o passar dos dias, foram momentos de bastante turbulência climática e emocional: “... não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos” (v.20), “E, havendo já muito que não se comia, então Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó senhores, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perda” (v.21).
Todavia, naquele momento crítico, Deus, em sua infinita misericórdia e graça, visitou-os com a sua mão providencial. Isto se confirma nas seguintes palavras do Apóstolo Paulo: “Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio (v.22) ... “Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo (v.23) ... “Dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo (v.24) ... “Portanto, ó senhores, tende bom ânimo; porque creio em Deus, que há de acontecer assim como a mim me foi dito” (v.25). E assim aconteceu ...
Assim, "examinai tudo. Retende o bem" (1 Te 5:21).
Todo conselho recebido deve ser ponderado e analisado. Devemos aprender a discernir, pois nem tudo o que reluz é ouro. Não sejamos extremistas e/ou preconceituosos, do tipo, por exemplo, que duvida da competência profissional de um pediatra pelo simples fato dele não ter filho. Também nunca devemos esquecer que nem toda pessoa idosa é sábia e nem todo jovem é imprudente ou irresponsável.
Sejamos ouvintes e praticantes dos ensinamentos bíblicos e levemos em consideração os conselhos que procedem de pessoas com discernimento, pois, desta maneira, certamente enfrentaremos bem menos tempestades em nossa única existência terrena, e pouparemos também do sofrimento aqueles que nos amam e querem o melhor para as nossas vidas.
Assim também é na vida, onde cada "motorista" deve ter cuidado para que as imperícias no "trânsito existencial" não venham comprometer aqueles que andam conosco ou perto de nós.
Não foram poucos os acidentes que sofri na caminhada da vida, os quais prejudicaram também aqueles que me amam e convivem comigo. Reciprocamente, experimentei muitos reveses por erros também praticados por aqueles a quem também tenho por elevada estima e consideração.
Todavia, ainda assim, não sou mais daqueles que acham que “família só fica bem em fotografia”.
Mas reconheço que a maior parte dos dias do ano, uma verdadeira torre de babel se instala, onde poucos se entendem ou falam a mesma língua, e conselhos sóbrios são desprezados, e o que vemos é uma avalanche de tufões e tempestades se levantando e atingindo todos os que estão no mesmo barco.
E, pela misericórdia de Deus, a coisa segue adiante, com momentos de desespero sendo contornados pela graça divina.
Isto também se evidencia, ainda que em menor grau, em nossos vínculos profissionais e de convívio com amigos, vizinhos e até com os irmãos da fé.
Nem mesmo os Apóstolos estiveram livres desta situação.
A leitura do Capítulo 27 do Livro de Atos dos Apóstolos nos mostra que a esperança nem sempre se encontra do lado mais alto da gangorra, e que ela oscila em função dos “tsunamis” que nos sobrevém repentinamente, tentando nos puxar para baixo.
O Apóstolo Paulo, na condição de preso por causa do Evangelho, em sua viagem marítima para a Itália, passou por um momento dificílimo, que ele, com discernimento e sabedoria, foi capaz até de antever, quando afirmou: “... Senhores, vejo que a navegação há de ser incômoda, e com muito dano, não só para o navio e carga, mas também para as nossas vidas” (v.10), “mas o centurião cria mais no piloto e no mestre, do que no que dizia Paulo” (v.11).
O que se constatou, com o passar dos dias, foram momentos de bastante turbulência climática e emocional: “... não aparecendo, havia já muitos dias, nem sol nem estrelas, e caindo sobre nós uma não pequena tempestade, fugiu-nos toda a esperança de nos salvarmos” (v.20), “E, havendo já muito que não se comia, então Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse: Fora, na verdade, razoável, ó senhores, ter-me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perda” (v.21).
Todavia, naquele momento crítico, Deus, em sua infinita misericórdia e graça, visitou-os com a sua mão providencial. Isto se confirma nas seguintes palavras do Apóstolo Paulo: “Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio (v.22) ... “Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo (v.23) ... “Dizendo: Paulo, não temas; importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo (v.24) ... “Portanto, ó senhores, tende bom ânimo; porque creio em Deus, que há de acontecer assim como a mim me foi dito” (v.25). E assim aconteceu ...
Assim, "examinai tudo. Retende o bem" (1 Te 5:21).
Todo conselho recebido deve ser ponderado e analisado. Devemos aprender a discernir, pois nem tudo o que reluz é ouro. Não sejamos extremistas e/ou preconceituosos, do tipo, por exemplo, que duvida da competência profissional de um pediatra pelo simples fato dele não ter filho. Também nunca devemos esquecer que nem toda pessoa idosa é sábia e nem todo jovem é imprudente ou irresponsável.
Sejamos ouvintes e praticantes dos ensinamentos bíblicos e levemos em consideração os conselhos que procedem de pessoas com discernimento, pois, desta maneira, certamente enfrentaremos bem menos tempestades em nossa única existência terrena, e pouparemos também do sofrimento aqueles que nos amam e querem o melhor para as nossas vidas.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 23 de junho de 2011
- Visualizações: 1824
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- A democracia [geográfica] da dor!
- O cristão morre?
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- O soldado rendido
- Até aqui ele não me deixou
- O verdadeiro "salto da fé"!
- E quando a profecia te deixa confuso?