Palavra do leitor
- 18 de junho de 2009
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Conheceria Deus o futuro? (parte 4)
"Deus pode modificar o futuro, mas não pode modificar o passado."O Conde de Monte-Cristo de Alexandre Dumas
Nosso grande erro intelectual é imaginarmos o futuro como se fosse um espaço de tempo tão estático como o passado. De certa forma nos é bem claro que tanto o passado como futuro não existem e que só temos como realidade dura e crua o presente. O passado é de certa forma real e concreto, evidentemente não existe mais, mas já existiu em outras épocas. Já foi visto, ouvido, sentido, por alguém ou várias pessoas, ou até mesmo documentado, gravado ou fotografado como que numa tentativa de mantê-lo sempre presente. Por isso mesmo pode ser discutido com um grau de precisão bem elevado, ainda que nem sempre exato ou certo. Bem, com o futuro a coisa muda completamente.
O futuro não foi ainda sentido ou percebido. Está em construção. No máximo ele pode ter sido pressentido. Mas, quantas vezes nossos pressentimentos nos enganam... Será que Deus teria pressentimentos mais acertados do que os nossos? Será que seus profetas teriam condições de antever esse futuro?
Penso que a observação de Tuco Egg em seu Blog* sobre os profetas é bem pertinente para esse tema:
“Não estou falando de previsões do futuro. Quase ninguém sabe disso, mas profecias tem muito mais relação com constatações do óbvio, aqui e agora (e, evidentemente, o futuro é conseqüência do agora) que se passa debaixo de nossos narizes, do que de um futuro distante e informe.”
Esse é um dos dois modos que São Tomás de Aquino afirma que Deus tem para conhecer o futuro. “A presciência divina olha o futuro (...) em suas causas enquanto considera a ordem da causa e seus efeitos”.
Esse também é um sentido que ao homem é dado conhecer o futuro. Uma pessoa sábia, conhecedora das leis de causa e efeito tem melhores condições de prever o futuro. E como gostaríamos de ser sábios a esse ponto...
http://atrilha.blogspot.com/2009/05/foi-se-um-profeta.html
Nosso grande erro intelectual é imaginarmos o futuro como se fosse um espaço de tempo tão estático como o passado. De certa forma nos é bem claro que tanto o passado como futuro não existem e que só temos como realidade dura e crua o presente. O passado é de certa forma real e concreto, evidentemente não existe mais, mas já existiu em outras épocas. Já foi visto, ouvido, sentido, por alguém ou várias pessoas, ou até mesmo documentado, gravado ou fotografado como que numa tentativa de mantê-lo sempre presente. Por isso mesmo pode ser discutido com um grau de precisão bem elevado, ainda que nem sempre exato ou certo. Bem, com o futuro a coisa muda completamente.
O futuro não foi ainda sentido ou percebido. Está em construção. No máximo ele pode ter sido pressentido. Mas, quantas vezes nossos pressentimentos nos enganam... Será que Deus teria pressentimentos mais acertados do que os nossos? Será que seus profetas teriam condições de antever esse futuro?
Penso que a observação de Tuco Egg em seu Blog* sobre os profetas é bem pertinente para esse tema:
“Não estou falando de previsões do futuro. Quase ninguém sabe disso, mas profecias tem muito mais relação com constatações do óbvio, aqui e agora (e, evidentemente, o futuro é conseqüência do agora) que se passa debaixo de nossos narizes, do que de um futuro distante e informe.”
Esse é um dos dois modos que São Tomás de Aquino afirma que Deus tem para conhecer o futuro. “A presciência divina olha o futuro (...) em suas causas enquanto considera a ordem da causa e seus efeitos”.
Esse também é um sentido que ao homem é dado conhecer o futuro. Uma pessoa sábia, conhecedora das leis de causa e efeito tem melhores condições de prever o futuro. E como gostaríamos de ser sábios a esse ponto...
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