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Palavra do leitor

Conhecemos Deus?

Nosso pastor, na década de 50 [Rev. Adriel de Souza Motta – Igreja Metodista em São Mateus – Juiz de Fora – MG], contava a ilustração de um menino do interior que não conhecia o mar, e que era seu grande desejo, pelo menos uma vez na vida, vê-lo ao vivo.

Em uma das suas férias escolares seus pais resolveram viajar, decidiram ir a uma cidade do litoral. Chegando à grande cidade, alojaram-se em uma pequena pensão próxima da praia; arrumados seus pertences no pequeno armário existente no quartinho humilde, mas aconchegante, saíram para dar um passeio pelas redondezas.

Não foram dados muitos passos e se defrontaram com aquele mar imenso, chamado Oceano Atlântico: "eta marzão!" disse o pai. O menino, 8 anos, correu com toda a velocidade que suas pernas permitiram, e, alcançou a areia daquela linda e ainda despoluída praia carioca, chamada Copacabana. Viu o mar e molhou seus pés nele...

Fascinado, em pé, não na areia, mas já no passeio [calçada para os paulistas], tendo ao lado um senhor de bastante idade, "seu" Jorge, barba comprida e bem branquinha, com um boné surrado na cabeça, o menino se dirigiu àquele homem dizendo: "eu, agora, conheço o mar. E o senhor também conhece!"

Aquele idoso homem, então, respondeu-lhe: “sim, eu também conheço o mar!”
Acontece que aquele cidadão simples era um velho marujo, um experiente marinheiro da Marinha mercante brasileira, já aposentado [reformado conforme a linguagem militar]; já havia viajado o mundo todo em embarcações, às vezes frágeis, e em outras ocasiões navios mais seguros; o fato é que conhecia, com profundidade, o mar em duplo sentido: distâncias horizontais e distâncias verticais, fruto estas de alguns naufrágios.

O seu “conhecer o mar” era bem diferente do “conhecer o mar” do Zezinho, aquele menino simples e ingênuo do interior de Minas Gerais [nossa terra natal].

Essa é a nossa situação com referência a Deus, alguns conhecemos a Deus, como Jó disse após um tempo de muita tribulação; de perda de bens, morte dos filhos, completa miséria, culminando com uma doença terrível: “antes eu te conhecia de ouvir falar, agora os meus olhos te veem” (Jó 42. 5).

Aí reiterada a sua fé, e após orar pelos seus amigos, recebera de volta tudo o que tinha perdido, e em dobro. Deus recompensara sua fidelidade com a bênção de reaver tudo o que perdera por ação satânica.

Assim somos nós, alguns conhecemos de ouvir falar, de um ligeiro vislumbre, de uma rápida passada d’olhos nas Escrituras. Outros conhecemos de experiências pessoais com o Senhor, de uma vinda intensa de comunhão com o Deus altíssimo, vida de oração, vida de estudo da Palavra de Deus, vida de cumprimento do dever para o qual nos comissionou Jesus: ensinar, fazer discípulos (Mateus 28. 19); pregar a toda criatura (Marcos l6. 15); testemunhar não só a Palavra de Deus, mas, e principalmente, um prática diária, em todos os momentos dos ensinamentos de Jesus.

J. I. Packer disse em um dos seus textos: “Conhecer a Deus significa pedir sua misericórdia e descansar na sua promessa de perdoar os pecadores por amor de Jesus.”

Pedir as bênçãos de Deus e não confiar que vamos receber é como a história de uma senhora que saíra de casa para uma reunião de oração na igreja, onde o primeiro e mais importante pedido seria por chuva, face a uma prolongada seca. A referida senhora ao notar que sua filhinha pegara o guarda-chuva, disse: “P’ra que esse guarda-chuva, minha filha, há tanto tempo não chove?” A menina, com a simplicidade de uma criança, com a sua pureza, e com a sua verdadeira fé, respondeu à sua mãe: “Não estamos indo à igreja para pedir a Deus por chuva?”

Essa é a diferença entre a fé genuina e a fé aparente, essa é a diferença entre conhecer a Deus por ouvir dizer, e conhecer a Deus por ter sido alcançado pelo seu Poder, pelo seu Amor, por sua Graça, por sua Misericórdia.

Parafraseando o Apóstolo Paulo, todo aquele que conhece Deus, de verdade, deve pronunciar em suas orações: “porque eu sei em quem tenho crido, e estou bem certo de que é poderoso para guardar o meu depósito [tesouro] até àquele dia” (II Timóteo 1. 12b).

Esse depósito, esse tesouro, é a nossa salvação em Cristo Jesus, nosso único e suficiente Senhor e Salvador. Quanto “àquele dia”, é o momento da segunda vinda de Jesus. Nessa ocasião Ele voltará com os convertidos a Ele, antes arrebatados para o encontro com Ele nos ares, entre nuvens; voltará para reinar com os seus sobre as Nações, a partir de Jerusalém.
São Paulo - SP
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