Palavra do leitor
- 26 de dezembro de 2013
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Conflitos
“Todos, sem exceção, mais cedo ou mais tarde passaremos por situações de conflito. Conflitos podem ser gerados por falta de compreensão, por amor a verdade, pela luta por algo que se julga conveniente e justo ou por agressão sofrida que resulta em uma reação, em fim a lista é ampla.”
A bíblia nos diz que, no que depender de nós, devemos ter paz com todos os homens, mas é realidade também, que muitas vezes não depende, e nestas ocasiões, os conflitos são inevitáveis. O dicionário ortográfico da língua portuguesa nos dá seis definições esclarecedoras para conflito:
1- Choque de elementos contrários, discórdia, antagonismo, oposição;
2- A luta entre dois poderes com interesses antagônicos;
3- Altercação, desordem, disputa;
4- O momento crítico dentro de um processo dinâmico;
5- Estado de hesitação entre tendências ou grupos antagônicos;
6- Confronto de princípios ou leis auto-excludentes.
Uma passagem das Escrituras que aborda esta questão está no evangelho segundo Mateus:
“Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus.
Se alguém fizer uma acusação contra você e levá-lo ao tribunal, entre em acordo com essa pessoa enquanto ainda é tempo, antes de chegarem lá. Porque, depois de chegarem ao tribunal, você será entregue ao juiz, o juiz o entregará ao carcereiro, e você será jogado na cadeia.
Eu afirmo a você que isto é verdade: você não sairá dali enquanto não pagar a multa toda. “ Mt. 5:23-26
A luz desta passagem do evangelho de Mateus gostaria de apresentar três princípios acerca da solução de conflitos. Em primeiro lugar, podemos afirmar que conflitos não resolvidos atrapalham a nossa adoração. Nos versos 23 e 24 desta passagem somos advertidos pelo Senhor, a que se algum irmão possuir alguma queixa contra nós deveríamos prioritariamente nos reconciliar com ele. Se fossemos colocar esta expressão de forma contemporânea poderíamos dizê-la da seguinte maneira:
Se você estiver na Igreja no meio de um culto de adoração, e de repente se lembrar que o seu irmão tem um ressentimento contra você, saia da igreja imediatamente e vá fazer as pazes com ele. Não espere que o culto termine. Procure o seu irmão e peça-lhe perdão. Primeiro vá e depois venha. Primeiro vá reconciliar-se com seu irmão, e depois venha e ofereça a sua adoração a Deus.[1]
Em segundo lugar, aprendemos que conflitos precisam ser resolvidos rapidamente. Sobre esta passagem Jhon Stott comenta que não devemos retardar o fazer as pazes[2] mas sim o mais rápido possível fazermos o que estiver ao nosso alcance para saldarmos a nossa dívida. São duas as figuras aqui apresentadas, a primeira de um tribunal envolvendo um irmão e a segunda de uma dívida financeira envolvendo um adversário, mas em ambos os casos a orientação é a mesma resolvermos os conflitos.
O livro de provérbios nos faz uma advertência exatamente acerca da necessidade que temos de solucionarmos conflitos:
“Não tenha pressa de ir ao tribunal para contar o que você viu. Se mais tarde outra testemunha provar que você está errado, o que é que você vai fazer? Defenda a sua causa contra o seu vizinho, mas não revele nada que alguém lhe tenha contado a respeito do assunto. Do contrário todos ficarão sabendo que você não consegue guardar segredos, e você nunca mais se livrará desta vergonha.” Pv. 25:8-10
No terceiro princípio, aprendemos que a não solução de conflitos pode gerar problemas ainda maiores. A progressividade que encontramos nos verso 25 visa demonstrar o contínuo agravamento dos problemas. A recomendação do Senhor é a de que seria muito mais sensato pagarmos esta dívida no caminho, para evitarmos que uma vez no tribunal sejamos obrigados a quitá-la integralmente. Se possuirmos uma dívida com alguém, devemos nos esforçar para saldá-la.
Conforme vimos à solução dos conflitos nos libera para o culto. Sim quando resolvemos os nossos conflitos nos liberamos para o culto. Cabe agora também afirmarmos a esta altura que quando nós formos à parte ofendida não podemos negar o perdão, uma vez que em Cristo, os nossos próprios pecados já foram reconciliados.
A solução dos conflitos nos traz paz e alívio. Uma das coisas que perceberemos ao solucionarmos um conflito é que estaremos realmente em paz. Outra coisa que constataremos é que seremos tomados por uma grande sensação de alívio. Pois livra-nos da mágoa. Certa vez ouvi de um pregador que “guardar mágoa é tomar veneno achando que o outro e quem vai morrer!”
A solução dos conflitos nos livra do agravamento dos problemas.
E você, querido irmão está disposto a resolver os seus conflitos?
[1][2] STOTT, John , A Mensagem do Sermão do Monte.
A bíblia nos diz que, no que depender de nós, devemos ter paz com todos os homens, mas é realidade também, que muitas vezes não depende, e nestas ocasiões, os conflitos são inevitáveis. O dicionário ortográfico da língua portuguesa nos dá seis definições esclarecedoras para conflito:
1- Choque de elementos contrários, discórdia, antagonismo, oposição;
2- A luta entre dois poderes com interesses antagônicos;
3- Altercação, desordem, disputa;
4- O momento crítico dentro de um processo dinâmico;
5- Estado de hesitação entre tendências ou grupos antagônicos;
6- Confronto de princípios ou leis auto-excludentes.
Uma passagem das Escrituras que aborda esta questão está no evangelho segundo Mateus:
“Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus.
Se alguém fizer uma acusação contra você e levá-lo ao tribunal, entre em acordo com essa pessoa enquanto ainda é tempo, antes de chegarem lá. Porque, depois de chegarem ao tribunal, você será entregue ao juiz, o juiz o entregará ao carcereiro, e você será jogado na cadeia.
Eu afirmo a você que isto é verdade: você não sairá dali enquanto não pagar a multa toda. “ Mt. 5:23-26
A luz desta passagem do evangelho de Mateus gostaria de apresentar três princípios acerca da solução de conflitos. Em primeiro lugar, podemos afirmar que conflitos não resolvidos atrapalham a nossa adoração. Nos versos 23 e 24 desta passagem somos advertidos pelo Senhor, a que se algum irmão possuir alguma queixa contra nós deveríamos prioritariamente nos reconciliar com ele. Se fossemos colocar esta expressão de forma contemporânea poderíamos dizê-la da seguinte maneira:
Se você estiver na Igreja no meio de um culto de adoração, e de repente se lembrar que o seu irmão tem um ressentimento contra você, saia da igreja imediatamente e vá fazer as pazes com ele. Não espere que o culto termine. Procure o seu irmão e peça-lhe perdão. Primeiro vá e depois venha. Primeiro vá reconciliar-se com seu irmão, e depois venha e ofereça a sua adoração a Deus.[1]
Em segundo lugar, aprendemos que conflitos precisam ser resolvidos rapidamente. Sobre esta passagem Jhon Stott comenta que não devemos retardar o fazer as pazes[2] mas sim o mais rápido possível fazermos o que estiver ao nosso alcance para saldarmos a nossa dívida. São duas as figuras aqui apresentadas, a primeira de um tribunal envolvendo um irmão e a segunda de uma dívida financeira envolvendo um adversário, mas em ambos os casos a orientação é a mesma resolvermos os conflitos.
O livro de provérbios nos faz uma advertência exatamente acerca da necessidade que temos de solucionarmos conflitos:
“Não tenha pressa de ir ao tribunal para contar o que você viu. Se mais tarde outra testemunha provar que você está errado, o que é que você vai fazer? Defenda a sua causa contra o seu vizinho, mas não revele nada que alguém lhe tenha contado a respeito do assunto. Do contrário todos ficarão sabendo que você não consegue guardar segredos, e você nunca mais se livrará desta vergonha.” Pv. 25:8-10
No terceiro princípio, aprendemos que a não solução de conflitos pode gerar problemas ainda maiores. A progressividade que encontramos nos verso 25 visa demonstrar o contínuo agravamento dos problemas. A recomendação do Senhor é a de que seria muito mais sensato pagarmos esta dívida no caminho, para evitarmos que uma vez no tribunal sejamos obrigados a quitá-la integralmente. Se possuirmos uma dívida com alguém, devemos nos esforçar para saldá-la.
Conforme vimos à solução dos conflitos nos libera para o culto. Sim quando resolvemos os nossos conflitos nos liberamos para o culto. Cabe agora também afirmarmos a esta altura que quando nós formos à parte ofendida não podemos negar o perdão, uma vez que em Cristo, os nossos próprios pecados já foram reconciliados.
A solução dos conflitos nos traz paz e alívio. Uma das coisas que perceberemos ao solucionarmos um conflito é que estaremos realmente em paz. Outra coisa que constataremos é que seremos tomados por uma grande sensação de alívio. Pois livra-nos da mágoa. Certa vez ouvi de um pregador que “guardar mágoa é tomar veneno achando que o outro e quem vai morrer!”
A solução dos conflitos nos livra do agravamento dos problemas.
E você, querido irmão está disposto a resolver os seus conflitos?
[1][2] STOTT, John , A Mensagem do Sermão do Monte.
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