Palavra do leitor
- 23 de janeiro de 2014
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Confissões de um cristão ainda pecador
‘’O que pode ser mais nobre, para melhor dizer, ou decente, senão encararmos a realidade, sem nenhuma mancha de culpa e condenação, de que a nossa caminhada cristã não nos isenta de nós mesmos, mas, até a consumação do derradeiro momento, deparar – nos – emos com nossa vontade, sempre inclinada a se bastar. ’’
Hoje, no espertar de mais uma manhã, ao acordar, veio – me um emaranhado de demandas ou, na mais pura verdade, situações marcadas pelas alternâncias, pelas exigências fantasiosas de ser sempre aceito e reconhecido, dentro de um cenário de incluídos e excluídos.
Aí, cogitei, o por qual motivo os meandros da vida não me poderiam ser mais apreciável, mais favorável, mais a meus interesses e ponto final.
Devo, sim e sim, confessar, no escoar do soturno, os desejos e excitações trilharam pelo meu mundo interior, virei pra lá e cá, até sucumbir no esfalfar das energias, tinha até ensaiado levantar as cinco da manhã para orar, mas posterguei.
Sem hesitar, o dia a dia nos apresenta uma bagagem de sensações, de expectativas, de não (s), de aspirações, de anseios e de duvida.
É bem verdade, muitos poderão e irão dizer:
- Cadê sua fé?
Devo admitir, o coração pulsou e o olhar pelejou por olhar pelo sexo oposto, por dar uma olhadinha naquelas revistas, de falar um impropério ou um sonoro palavrão (diante dos episódios de desegância e rudeza do cotidiano, quem se vale do transito de uma realidade cosmopolita, como a Paulicéia Desvairada ou a tresloucada São Paulo, tem ciência dessas palavras).
Abro o jogo, as vezes especulo em me aderir as vias mais maleáveis, menos aderidas a uma ética de práticas de atos e atitudes, de por qual motivo não adotar as rédeas e as regras de um sistema, pelo qual a eternidade parece ter sido trocada em prol de uma felicidade imediatista.
Ora, a raiva bate a porta e me enfileiro ao rol dos apologistas da pena de morte, da justiça do bateu, então, levou, de uma interpretação relativista e sem extremismo do perdão e do amor.
Vou adiante, assino embaixo e confirmo, longe de qualquer pieguice, indagar sobre a lidimidade de todos os preceitos cardeais da bíblia. Será, deveras, certo isso, aquilo e acolá?
Quantas vezes, vou a igreja imbuído de algum receio de ser castigado, de ser punido, de ser solapado (por não levantar as mãos, falar em línguas estranhas, honrar as autoridades constituídas, tanto eclesiástica quanto como seculares).
No desfiar dessas palavras, o soar do passe um verniz neste substantivo, neste artigo, neste adjetivo e, para tal sorte, ser visto com bons e agradáveis olhos.
Dou mais algumas anotações, para que orar por gestores públicos ou governantes corruptos, prevaricadores, insidiosos e facínoras?
Sei muito bem da afirmativa de a justiça pertence ao Senhor, mas ponho as cartas na mesa, caso pudesse, demoliria o Congresso e o reconstruiria.
Evidentemente, possa estar insatisfeito, decepcionado, a léguas de distância do lenitivo da Graça Jesus, de certo, colhendo as consequências de decisões e respostas?
Sim!
Mesmo com o ministério da reconciliação, firmado através do Cristo Ressuscitado, não podemos nos esquecer de que prosseguiremos sujeitos não ao pecado, mas sim a uma vontade sempre voltada a engendrar e procriar uma realidade individualista e alienada.
Em poucas palavras, em hipótese nenhuma, ensejo advogar em benefício de uma evangelho balaio de gato. Diametralmente oposto, somos chamados para o "vinde todos os que estais cansados e oprimidos, eu os aliviarei".
Quiçá, muitos aguardavam um antídoto apoteótico, uma revelação deslumbrante, uma profecia retumbante; no entanto, simplesmente, devemos lavar a alma e deixar a maquiagem das aparências de lado e encarar o adultério a porta, a traição idem, a desistência idem, as cobranças religiosas inexoráveis idem, as frustrações e os por quais motivos idem.
Ademais, tão somente dessa forma, mormente esteja no vale da sombra da morte, perceberei o Senhor comigo e me submergindo na inspiração, na preservação e no ânimo do recomeçar e do amor.
Hoje, no espertar de mais uma manhã, ao acordar, veio – me um emaranhado de demandas ou, na mais pura verdade, situações marcadas pelas alternâncias, pelas exigências fantasiosas de ser sempre aceito e reconhecido, dentro de um cenário de incluídos e excluídos.
Aí, cogitei, o por qual motivo os meandros da vida não me poderiam ser mais apreciável, mais favorável, mais a meus interesses e ponto final.
Devo, sim e sim, confessar, no escoar do soturno, os desejos e excitações trilharam pelo meu mundo interior, virei pra lá e cá, até sucumbir no esfalfar das energias, tinha até ensaiado levantar as cinco da manhã para orar, mas posterguei.
Sem hesitar, o dia a dia nos apresenta uma bagagem de sensações, de expectativas, de não (s), de aspirações, de anseios e de duvida.
É bem verdade, muitos poderão e irão dizer:
- Cadê sua fé?
Devo admitir, o coração pulsou e o olhar pelejou por olhar pelo sexo oposto, por dar uma olhadinha naquelas revistas, de falar um impropério ou um sonoro palavrão (diante dos episódios de desegância e rudeza do cotidiano, quem se vale do transito de uma realidade cosmopolita, como a Paulicéia Desvairada ou a tresloucada São Paulo, tem ciência dessas palavras).
Abro o jogo, as vezes especulo em me aderir as vias mais maleáveis, menos aderidas a uma ética de práticas de atos e atitudes, de por qual motivo não adotar as rédeas e as regras de um sistema, pelo qual a eternidade parece ter sido trocada em prol de uma felicidade imediatista.
Ora, a raiva bate a porta e me enfileiro ao rol dos apologistas da pena de morte, da justiça do bateu, então, levou, de uma interpretação relativista e sem extremismo do perdão e do amor.
Vou adiante, assino embaixo e confirmo, longe de qualquer pieguice, indagar sobre a lidimidade de todos os preceitos cardeais da bíblia. Será, deveras, certo isso, aquilo e acolá?
Quantas vezes, vou a igreja imbuído de algum receio de ser castigado, de ser punido, de ser solapado (por não levantar as mãos, falar em línguas estranhas, honrar as autoridades constituídas, tanto eclesiástica quanto como seculares).
No desfiar dessas palavras, o soar do passe um verniz neste substantivo, neste artigo, neste adjetivo e, para tal sorte, ser visto com bons e agradáveis olhos.
Dou mais algumas anotações, para que orar por gestores públicos ou governantes corruptos, prevaricadores, insidiosos e facínoras?
Sei muito bem da afirmativa de a justiça pertence ao Senhor, mas ponho as cartas na mesa, caso pudesse, demoliria o Congresso e o reconstruiria.
Evidentemente, possa estar insatisfeito, decepcionado, a léguas de distância do lenitivo da Graça Jesus, de certo, colhendo as consequências de decisões e respostas?
Sim!
Mesmo com o ministério da reconciliação, firmado através do Cristo Ressuscitado, não podemos nos esquecer de que prosseguiremos sujeitos não ao pecado, mas sim a uma vontade sempre voltada a engendrar e procriar uma realidade individualista e alienada.
Em poucas palavras, em hipótese nenhuma, ensejo advogar em benefício de uma evangelho balaio de gato. Diametralmente oposto, somos chamados para o "vinde todos os que estais cansados e oprimidos, eu os aliviarei".
Quiçá, muitos aguardavam um antídoto apoteótico, uma revelação deslumbrante, uma profecia retumbante; no entanto, simplesmente, devemos lavar a alma e deixar a maquiagem das aparências de lado e encarar o adultério a porta, a traição idem, a desistência idem, as cobranças religiosas inexoráveis idem, as frustrações e os por quais motivos idem.
Ademais, tão somente dessa forma, mormente esteja no vale da sombra da morte, perceberei o Senhor comigo e me submergindo na inspiração, na preservação e no ânimo do recomeçar e do amor.
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