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Palavra do leitor

Confissão para a libertação

O primeiro passo para a libertação e o abandono do pecado é a necessidade da confissão de nossa culpa. Admitir o erro-pecado não é uma etapa fácil. Lembro-me de que um dia eu fui na igreja no dia da Páscoa. Vários padres estavam reunidos para confessarem os fiéis. Eu estava ansioso para confessar os meus pecados, mas a maioria dos fiéis diziam que não tinham pecado. Não roubaram e nem mataram, logo não tinham pecado. Também falavam que o padre tinha mais pecado do que os fiéis.

Eu ainda não era convertido, mas tinha levantado um falso testemunho contra inocente. Tive que proteger um colega de trabalho que errou. Ele era meu superior. Se não o ajudasse, eu seria perseguido. Levantei falso testemunho até em juízo. Contei meu pecado ao padre, que nem se preocupou com a gravidade do fato. Deu-me absolvição e me orientou a uma leve penitência. Mais tarde eu compreendi, quando me tornei crente, que sem o Espírito Santo o homem não pode ser convencido do pecado, da justiça e do juízo de Deus.

O primeiro pecado que me lembro e que confessei a um padre, foi quando recebi um castigo na escola das freiras e tinha que fazer um castigo. Deveria escrever um certo número de vezes o famoso “devo me comportar em aula.” Fiz o tema, mas não tive coragem de pedir para a minha mãe assinar. Foi quando falsifiquei a sua assinatura. Tinha sete anos e foi minha primeira crise de consciência, que terminou na confissão da minha primeira comunhão.

O objetivo da confissão é admitir o erro e coloca-lo para fora. Admitir o erro é saudável para o nosso caráter. Só admitindo o erro se evolui na formação do caráter. Hoje eu sou evangélico, mas na época eu era católico. O meu pai sempre me criou na igreja católica. Ele era muito religioso. Sempre fui ensinado a respeitar a Deus e aos mandamentos. O exemplo do meu pai foi seguido por mim e eu procuro transmitir aos meus filhos. Ele não sabia da verdade do mesmo modo que eu sei, mas ele foi um homem temente a Deus. Eu tenho a honra de dizer que encontrei poucos evangélicos com o caráter de meu pai, que embora católico, foi um exemplo de honra e dignidade. Jesus me salvou, mas o que sou hoje devo, em parte ao meu pai e à minha mãe.

Eu cedo aprendi a necessidade de confessar o pecado para o perdão da culpa. Embora eu confessasse ao padre, meu pai dizia que o importante era confessar a Deus. Ele me ensinou que, embora o padre desse a absolvição, o perdão vinha da cruz de Jesus. Foi Jesus quem morreu para que meus pecados fossem apagados.

A Bíblia nos ensina que a pessoa que esconde os seus pecados não prospera, mas aquela pessoa que os confessa e os abandona encontra misericórdia. Eu sentia orgulho por ter quebrado todos os dez mandamentos. Rompi com Deus porque eu achei que Ele era católico. Não concordei mais com o catolicismo e como só entendia que cristão era católico, rompi com Deus. Passei trinta anos sem falar com Deus. Rejeitei a Senhora do Trabalho e todos os dogmas católicos. Disse para Deus que se Ele fosse católico, eu preferia ir para o inferno. Trinta anos depois, no fundo do poço, conheci o Salvador e entendi que Deus não tem religião. Não é católico, e muito menos evangélico. Deus é Deus e está acima de todas as religiões, inclusive do cristianismo.

Quem não confessa o erro nunca é corrigido. A grande maioria dos que estão na prisão não confessa os seus crimes. Quando aprendemos a confessar os primeiros deslizes da vida, podemos evitar o aprofundamento em pecados mais graves e sequenciados. O temor da confissão está ligado ao medo da punição, repreensão e exposição pública, numa relação direta com a reputação. Antes da libertação vem a confissão, e Deus, em sua graça, encoraja-nos a fazê-la. Senhor, que a tua graça e misericórdia alcancem-nos sempre para que não venhamos a esconder os pecados, mas possamos confessá-los, buscando forças para não reincidir no erro.

As pessoas são acostumadas a errar e a esconder os seus erros. Por isto existe tanta corrução. Tenho uma notícia de Alvorada, RS, perto de Porto Alegre. O prefeito de Alvorada, João Carlos Brum, decidiu afastar os funcionários investigados pela Polícia e Ministério Público na Operação Cartola. Um homem, que não quis se identificar, trabalhou por seis anos numa das prefeituras investigadas e acompanhou os bastidores dos negócios ilegais. Em setembro do ano passado, ele resolveu contar tudo ao Ministério Público de Contas. Confessou o pecado dos outros: financiamento de eleições para conseguir vantagens mais tarde, como propina, superfaturamento e favorecimento de licitações.Os pecados dos gestores públicos levaram a um roubo de 30 milhões dos cofres públicos em Alvorada.E o povo continua na miséria, pois Alvorada é município de miséria e alta criminalidade.E há mais municípios gaúchos envolvidos.Uns enriquecendo e o bem comum sendo destruído pela corrupção, que é pecado-erro.É o pecado, do individual atingindo o coletivo, prejudicando a todos. O espaço acabou,embora haja mais a falar. Obrigado pela sua atenção. Paz.
Corupá - SC
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