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Palavra do leitor

Confiança em Deus

Ed 8.21-23

“Então, ali perto do rio Aava, dei ordem para que houvesse um dia de jejum. Todos nós deveríamos nos ajoelhar diante do nosso Deus e lhe pedir que nos dirigisse na nossa viagem e nos protegesse, os nossos filhos e tudo o que era nosso. Eu tinha dito ao rei que o nosso Deus protege todos os que confiam nele, porém que a sua força e a sua ira vão contra aqueles que o abandonam. Por isso, fiquei com vergonha de pedir ao rei uma tropa de soldados da cavalaria para nos defender dos nossos inimigos durante a viagem. Assim nós jejuamos e oramos, pedindo a Deus que nos protegesse, e ele atendeu as nossas orações.”

Após vários anos de exílio, o rei Artaxerxes deu liberdade a um grupo de israelitas, permitindo-lhe voltar a Jerusalém. É interessante a cordialidade do rei na concessão de liberdade a esses cativos hebreus. Destaco no capítulo sete a parte da narração que trata da libertação dos que querem ir a Jerusalém (versículos onze a quatorze).

“Esta é a cópia da carta que o rei Artaxerxes entregou ao sacerdote Esdras, o mestre da Lei, que conhecia bem todas as leis e mandamentos que o Senhor tinha dado a Israel: Esta carta de Artaxerxes, o rei dos reis, é para o sacerdote Esdras, o mestre da Lei do Deus do céu: Saudações. Ordeno que, de todo o meu reino, podem ir com você para Jerusalém todos os israelitas que quiserem, isto é, gente do povo, sacerdotes e levitas. Eu, o rei, junto com os meus sete conselheiros, mando que você vá a Jerusalém e a Judá para ver se a Lei do seu Deus, que lhe foi entregue, está sendo bem obedecida.” Ed 7.11-14.

A proposta do tema é avaliar a plena confiança em Deus do sacerdote Esdras, mas antes preciso anotar que o rei Artaxerxes demonstrou graça ao povo hebreu e concedeu liberdade aos que quisessem ir com Esdras. Jesus também oferece graça aos que quiserem ir ao céu com ele.

Vamos então examinar o tema sobre a confiança em Deus, à luz do texto.

1. A confiança em Deus atrela-se ao sacrifício. Esdras decretou um jejum antes da caminhada para Jerusalém. Com a carta de alforria, Esdras bem que podia fazer uma grande festa, afinal as vitórias requerem festas e comemorações, mas ele preferiu decretar um jejum, pedindo a Deus uma jornada feliz.

2. A confiança em Deus promove virtudes. A ousadia de anunciar que ia caminhar sem ajuda proveniente do rei. A coragem de fazer o povo ciente de que a proteção divina é suficiente em todo o tempo. A responsabilidade pessoal de liderar, dispensando auxílios concretos, visíveis e presentes para confiar nos espirituais, invisíveis e presentes somente pela fé.

3. A confiança em Deus gera resultados positivos. É enfática a narração. Fica claro que confiar em Deus gera resultado positivo e assim expressa o narrador: “[...] nós jejuamos e oramos, pedindo a Deus que nos protegesse, e ele atendeu as nossas orações.”
Inimigos afrontam, mas não oferecem resistência capaz de imobilizar quem confia em Deus.
Campo Grande - MS
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