Palavra do leitor
- 08 de janeiro de 2023
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Concupscências: o processo químico/fisiológico
"Quando desejamos algo e nos dedicamos a pensar em como receber esse algo recebemos uma tempestade de informações, e nosso organismo é estimulado a produzir hormônios a fim de direcionar a reação e o recebimento do fruto do desejo."
Para explicar e explanar como o processo ocorre no coração humano – CENTRO DAS EMOÇÕES – será usado o texto bíblico de Genesis 3,6: "A mulher viu que a árvore era boa ao apetite e formosa à vista, e era uma árvore desejável para adquirir discernimento".
O Processo
Quando a mulher fixa os olhos na árvore, o "neurotransmissor do desejo", a BETA-FENILETILAMINA é liberada acelerando o fluxo de informações entre os neurônios, e esta ação faz com que o "CÓRTEX CEREBRAL" reduza a atividade da área responsável pela racionalidade e pelo julgamento crítico, ou seja, pela análise. A mulher sente uma espécie de calafrio causado pela liberação imediata de outros neurotransmissores, sendo a "DOPAMINA" a mais importante, pois é ela que estimula o CENTRO DE RECOMPENSA do cérebro. A liberação volumosa de DOPAMINA gera um "bem estar prazeroso", e a mulher busca obter e ter a razão do desejo, no caso o fruto da árvore. Juntamente à DOPAMINA também é liberado mais alguns neurotransmissores tais como os hormônios ADRENALINA, NORADRENALINA E SEROTONINA, formando-se assim o esquadrão responsável pela "sintomatologia do desejo", mas cada um deles tem uma função específica no processo: a DOPAMINA é responsável pelo prazer interferindo diretamente nos níveis de humor; a ADRENALINA acelera a corrente sanguínea provocando uma vasoconstrição generalizada causando a vermelhidão da pele, ou seja, o rubor; a NORADRENALINA deixa a mulher em um estado avançado de euforia e disposição; por fim a SEROTONINA provoca a obsessão que a faz "sonhar acordada" com o fruto desejado, a faz viver pelo desejo. Então, "a mulher tomou do fruto e o comeu..."!
Assim como foi com a mulher no Jardim do Éden, também o é na atualidade com todo ser humano sempre que somos provados pelos nossos desejos exacerbados; "somos atraídos e engodados pelas nossas próprias concupiscências, e elas ao serem concebidas dão à luz o pecado, e o pecado atingindo o termo gera a morte".
Lembremos de que as concupiscências não vêm do Pai, mas do mundo, e o mundo passa, é temporal e temporário como os nossos desejas exacerbados, porém os que fazem a vontade de Deus permanecem ETERNAMENTE...
Fabio S. Faria
Para explicar e explanar como o processo ocorre no coração humano – CENTRO DAS EMOÇÕES – será usado o texto bíblico de Genesis 3,6: "A mulher viu que a árvore era boa ao apetite e formosa à vista, e era uma árvore desejável para adquirir discernimento".
O Processo
Quando a mulher fixa os olhos na árvore, o "neurotransmissor do desejo", a BETA-FENILETILAMINA é liberada acelerando o fluxo de informações entre os neurônios, e esta ação faz com que o "CÓRTEX CEREBRAL" reduza a atividade da área responsável pela racionalidade e pelo julgamento crítico, ou seja, pela análise. A mulher sente uma espécie de calafrio causado pela liberação imediata de outros neurotransmissores, sendo a "DOPAMINA" a mais importante, pois é ela que estimula o CENTRO DE RECOMPENSA do cérebro. A liberação volumosa de DOPAMINA gera um "bem estar prazeroso", e a mulher busca obter e ter a razão do desejo, no caso o fruto da árvore. Juntamente à DOPAMINA também é liberado mais alguns neurotransmissores tais como os hormônios ADRENALINA, NORADRENALINA E SEROTONINA, formando-se assim o esquadrão responsável pela "sintomatologia do desejo", mas cada um deles tem uma função específica no processo: a DOPAMINA é responsável pelo prazer interferindo diretamente nos níveis de humor; a ADRENALINA acelera a corrente sanguínea provocando uma vasoconstrição generalizada causando a vermelhidão da pele, ou seja, o rubor; a NORADRENALINA deixa a mulher em um estado avançado de euforia e disposição; por fim a SEROTONINA provoca a obsessão que a faz "sonhar acordada" com o fruto desejado, a faz viver pelo desejo. Então, "a mulher tomou do fruto e o comeu..."!
Assim como foi com a mulher no Jardim do Éden, também o é na atualidade com todo ser humano sempre que somos provados pelos nossos desejos exacerbados; "somos atraídos e engodados pelas nossas próprias concupiscências, e elas ao serem concebidas dão à luz o pecado, e o pecado atingindo o termo gera a morte".
Lembremos de que as concupiscências não vêm do Pai, mas do mundo, e o mundo passa, é temporal e temporário como os nossos desejas exacerbados, porém os que fazem a vontade de Deus permanecem ETERNAMENTE...
Fabio S. Faria
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