Palavra do leitor
- 08 de junho de 2013
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Artigo publicado em resposta a O arrependimento precede a fé ou a fé precede o arrependimento?
Comunicó/“Epistemó”/Teó...logo logra(m) êxito?
Comunicação, “Teoria do Conhecimento” e Teologia devem esclarecer, mas chegam a escarnecer, ou, pelo menos, a ser o contrário do que se espera delas. Como simples mortal, tento (!) esclarecer (???).
1 - Comunicólogo se trumbicando – § Um outro de Medeiros, José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha (*30/9/1917-+30/6/1988), dizia que, "Quem não se comunica, se trumbica!". Eu, como o outro de Medeiros, já penso que se trumbica ou sai-se mal é quem ousa abrir a boca ou comunicar-se. Há um provérbio oriental que mostra que “A palavra vale prata; o silêncio, ouro”. A partir do momento que usamos a palavra (falada ou escrita), já estamos nos arriscando. § A expressão trumbicar-se, cuja data o filólogo Antônio Houaiss (*15/10/1915-+7/3/1999) não deu, veio de trombicar, para Houaiss de 1899, que é manter relações sexuais, cujo sentido figurado é “enganar através de artimanhas; burlar; ludibriar”.
Quem comunica não deixa de ter a manha como “arte”, e, mesmo quando ele não deseja enganar, a limitação da comunicação leva a isso. § Por isso, nossas “reuniões”, aqui, nesta revista, em artigo ou comentário, nunca deixam todo mundo voltar feliz para casa, mas, sempre, a gente nem vai para casa, mas, fica, sem medo de ser feliz, para tentar (!) esclarecer (???). Sempre fica um fragmento ou um resquício de cousa que não ficou bem explicada. § O comunicador, ou, mesmo, o comunicólogo, pode não ser mau, e nem desejar o mal, mas ele vai mal no diálogo, que nunca deixa de ser monólogo, até pela nossa natureza propensa ao egoísmo,egocentrismo e egolatria.
2 - “Epistemólogo” se arriscando – § A “epistemologia”, ou “teoria do conhecimento”, tudo dentro de aspas, sim, a “epistemologia”, palavra de 1942, é extremamente técnica. Desde meu 1º contato com ela, no 1º ano de Teologia, em Campinas/SP, em 1975, tendo tido uma disciplina que se ocupou dessa matéria, e, sempre, soube e tenho sabido desse sentido técnico. § Tanto os dicionaristas Houaiss e Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (* 3/51910-+28/21989), como o mais prático Pandiá Pându, pseudônimo de Albertino Alves de Almeida (+ 12/11/ 1986), mostram que até a definição em dicionário (popular) é técnica. Pându, criador do Esperanto, deu-me esperança de ver o lado popular, mas sua definição é: “Estudo dos limites do conhecimento humano e dos mistérios que o tornam válido”. § Vê-se que é estudo, de algo que tem limite, pois é humano, tendo, até, mistério, que – até, mesmo! – tornam-no valido!!! § Agora, tratando de nossos debates, aqui (...), como os de políticos, são de debater, não de bater. E, de tentar ampliar o assunto. Por isso, num sentido metafórico e prático, usei o termo – e entre aspas! –, em 30 do 4, p.p., comentando o artigo da Emanuelle Pião. Eduardo, do RN, em 3/ 6, comentou meu comentário, e, no Tripas / tri-Paz – 272, eu escrevi que usei mal (logo, deveria ter escrito abusei!) o termo... mas-MAIS, no 278, lembrei que usei “epistemologia” (entre aspas).
3 - Teólogo se desorganizando – § A Teologia, em todas as áreas de sua enciclopédia, nas matérias das disciplinas de todo seu currículo de quaisquer faculdades livres, ou em cursos de ciência da religião reconhecidos pelo MEC – Ministério de Educação e Cultura –, mostra que ela veio para colocar ordem. § Especialmente, a área sistemática, genericamente, e, especificamente, a Teologia Sistemática organiza em temas a Bíblia que, sabe-se (e, ainda bem!) é um livro assistemático, repito que ainda bem para, não sendo um livro mastigado, o discípulo ou estudante que seguir-servir a Cristo, POR-para isso aprender d´Ele!!! – crescendo na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18) d´Ele, e não errando ao desconhecer as Escrituras e o poder de Deus (Mt 22.29) –. § Muito especialmente a soteriologia (doutrina da salvação), na “ordo salutis” – ordem da salvação, ou seqüência dos acontecimentos da salvação –, quando ela deveria dar ordem, ela, como escrevi para o Eduardo, faz com que “cada ´ordo´ é desordem para quem está de qualquer ´outro´ lado.” § Eduardo, supracitado e retro mencionado, a quem tenho elogiado pelos seus comentários, e, sobretudo, a quem eu tenho um respeito e uma apreciação destacados, afirmou que saquei (!) “epistemologia(?) de algum lugar. Montou rima em cima de desordem teológica”. § Como eu disse, algures ou alhures, usei aspas. § E, quanto a desordem, até por quê meus comentários são de rimas e em 3 linhas, o espaço ficando curtíssimo, e, às vezes, ainda, condensando o assunto, não só aparentemente fica desorganizado... § Mas, repito, que cada “ordem” pode ser desordem, e – sobretudo! – cada “ordo salutis” mostra sua desordem. § Pra falar nisso, e sem ironia, a mim me fará bem saber em que fonte Eduardo conseguiu a “ordo” que ele citou. Será mais um enriquecimento, como seus comentários o tem sido, para mim, e, indubitavelmente, para todos.
No exercício neste hebdomadário, mesmo a “epistemologia” – mesmo sem aspas! – cumpre melhor seu desiderato... Avante! Amém!! Até!!!
(Tripas / tri-Paz – 279.
1 - Comunicólogo se trumbicando – § Um outro de Medeiros, José Abelardo Barbosa de Medeiros, o Chacrinha (*30/9/1917-+30/6/1988), dizia que, "Quem não se comunica, se trumbica!". Eu, como o outro de Medeiros, já penso que se trumbica ou sai-se mal é quem ousa abrir a boca ou comunicar-se. Há um provérbio oriental que mostra que “A palavra vale prata; o silêncio, ouro”. A partir do momento que usamos a palavra (falada ou escrita), já estamos nos arriscando. § A expressão trumbicar-se, cuja data o filólogo Antônio Houaiss (*15/10/1915-+7/3/1999) não deu, veio de trombicar, para Houaiss de 1899, que é manter relações sexuais, cujo sentido figurado é “enganar através de artimanhas; burlar; ludibriar”.
Quem comunica não deixa de ter a manha como “arte”, e, mesmo quando ele não deseja enganar, a limitação da comunicação leva a isso. § Por isso, nossas “reuniões”, aqui, nesta revista, em artigo ou comentário, nunca deixam todo mundo voltar feliz para casa, mas, sempre, a gente nem vai para casa, mas, fica, sem medo de ser feliz, para tentar (!) esclarecer (???). Sempre fica um fragmento ou um resquício de cousa que não ficou bem explicada. § O comunicador, ou, mesmo, o comunicólogo, pode não ser mau, e nem desejar o mal, mas ele vai mal no diálogo, que nunca deixa de ser monólogo, até pela nossa natureza propensa ao egoísmo,egocentrismo e egolatria.
2 - “Epistemólogo” se arriscando – § A “epistemologia”, ou “teoria do conhecimento”, tudo dentro de aspas, sim, a “epistemologia”, palavra de 1942, é extremamente técnica. Desde meu 1º contato com ela, no 1º ano de Teologia, em Campinas/SP, em 1975, tendo tido uma disciplina que se ocupou dessa matéria, e, sempre, soube e tenho sabido desse sentido técnico. § Tanto os dicionaristas Houaiss e Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (* 3/51910-+28/21989), como o mais prático Pandiá Pându, pseudônimo de Albertino Alves de Almeida (+ 12/11/ 1986), mostram que até a definição em dicionário (popular) é técnica. Pându, criador do Esperanto, deu-me esperança de ver o lado popular, mas sua definição é: “Estudo dos limites do conhecimento humano e dos mistérios que o tornam válido”. § Vê-se que é estudo, de algo que tem limite, pois é humano, tendo, até, mistério, que – até, mesmo! – tornam-no valido!!! § Agora, tratando de nossos debates, aqui (...), como os de políticos, são de debater, não de bater. E, de tentar ampliar o assunto. Por isso, num sentido metafórico e prático, usei o termo – e entre aspas! –, em 30 do 4, p.p., comentando o artigo da Emanuelle Pião. Eduardo, do RN, em 3/ 6, comentou meu comentário, e, no Tripas / tri-Paz – 272, eu escrevi que usei mal (logo, deveria ter escrito abusei!) o termo... mas-MAIS, no 278, lembrei que usei “epistemologia” (entre aspas).
3 - Teólogo se desorganizando – § A Teologia, em todas as áreas de sua enciclopédia, nas matérias das disciplinas de todo seu currículo de quaisquer faculdades livres, ou em cursos de ciência da religião reconhecidos pelo MEC – Ministério de Educação e Cultura –, mostra que ela veio para colocar ordem. § Especialmente, a área sistemática, genericamente, e, especificamente, a Teologia Sistemática organiza em temas a Bíblia que, sabe-se (e, ainda bem!) é um livro assistemático, repito que ainda bem para, não sendo um livro mastigado, o discípulo ou estudante que seguir-servir a Cristo, POR-para isso aprender d´Ele!!! – crescendo na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18) d´Ele, e não errando ao desconhecer as Escrituras e o poder de Deus (Mt 22.29) –. § Muito especialmente a soteriologia (doutrina da salvação), na “ordo salutis” – ordem da salvação, ou seqüência dos acontecimentos da salvação –, quando ela deveria dar ordem, ela, como escrevi para o Eduardo, faz com que “cada ´ordo´ é desordem para quem está de qualquer ´outro´ lado.” § Eduardo, supracitado e retro mencionado, a quem tenho elogiado pelos seus comentários, e, sobretudo, a quem eu tenho um respeito e uma apreciação destacados, afirmou que saquei (!) “epistemologia(?) de algum lugar. Montou rima em cima de desordem teológica”. § Como eu disse, algures ou alhures, usei aspas. § E, quanto a desordem, até por quê meus comentários são de rimas e em 3 linhas, o espaço ficando curtíssimo, e, às vezes, ainda, condensando o assunto, não só aparentemente fica desorganizado... § Mas, repito, que cada “ordem” pode ser desordem, e – sobretudo! – cada “ordo salutis” mostra sua desordem. § Pra falar nisso, e sem ironia, a mim me fará bem saber em que fonte Eduardo conseguiu a “ordo” que ele citou. Será mais um enriquecimento, como seus comentários o tem sido, para mim, e, indubitavelmente, para todos.
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