Palavra do leitor
- 04 de janeiro de 2011
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Comprometidos com a cruz, compromissados com as pessoas
Comprometidos com a Cruz, compromissados com as pessoas
"A Ceia do Senhor nos afirma o direito e o dever a efeito de trilharmos pela confissão fraternal, pelo recomeçar da justificação, pela liberdade - decisória a ser efetuada a cada dia. Por tal modo, enfim, nos comprometermos com a Cruz e nos compromissarmos com as pessoas. Afinal de contas, nenhum discurso evangélico, poderá ser genuíno e válido, senão estiver entranhado ao serviço, ao discipulado e ao legado das boas - notícias."
Desde quando participava da celebração da Ceia do Senhor, extraía muitas posturas e práticas. Dentre as mais correntes, as expectativas de uma provável excomungaçã, ou de uma inexorável punição. Lugubremente, nada de mais importante acontecia, senão esses anseios mórbidos de uma satisfação inclinada a dilacerar o próximo.
Durante muito tempo foi assim, participar de um ritualismo, devo confessar, desprovido de um sentido maior, ou de uma abertura copiosa em direção a vida. De certo, prevalecia aquela sensação de uma religiosidade masoquista (ao observar as falhas do outro como uma espécie congênita de auto - afirmação).
Não bastassem tamanhas torpezas, uma névoa mística e condenadora rodeava a todos.
Aí de quem estivesse ausênte, incorreria numa confissão de culpa. Os anos se desdobram e, hoje em dia, tenho discernido o participar e o partilhar da vida regida pela comunhão espiritual, pela confissão e pela absolvição fraternal, solidária e perdoadora pelo Jesus - Triúno, Deus ser humano Jesus Cristo.
Sem nenhuma pieguice, a Ceia espelha o quão vital representa sermos servos, discípulos e testemunhas uns dos outros; reconhecermos em cada olhar o quanto pecadores somos, mas curados pelo recomeçar.
Nessa linha de raciocínio, acaba por definir e comprovar ''o memorial vivaz e pujante'' no que alude a disseminarmos a alegria e esperança, livres de toda a alienação acarretada pelas roupagens fundamentalistas e engessadas por ortodoxas frívolas e insólitas, no discorrer do cotidiano com suas agruaras, com suas inclemências, com suas falências, com suas angústias...
Diametralmente oposto, as posições adotadas por muitos, a Ceia deságua o irromper com o anonimato, dissolve com as crostas do passado pecador e atordoador.
Deveras, todos nos tornamos responsáveis e incumbidos por assumirmos o trabalho pelo bem - estar contagiado de misericórdia, de humandiade, de afetuosidade, de compromisso e respeito. Vale notar, compromissados com os nossos irmãos e isto desvencilhados de um pretenso exclusivismo ideológico e religioso (ou uma versão de guetos evangélicos sectários da realiade circundante).
Opostamente, adentramos nos enredos da Ceia comprometidos com Deus, por meio daquele que nos proporciona a eternidade, e manifestamos essa direção perpetrada, consubstanciada e estendida na decisão voltada a nos compromissarmos com os nossos irmãos.
Diga -se passagem, dia - a - dia!
De observar, então, aqui o papel a ser desempenhado por cada cristão alimentado por uma existência transparente, sujeita as contigências da vida, inclinada a não fazer dos erros e equívocos uma inócua autojustificação.
Induvidosamente, no alastrar de toda a nossa trajetória cristã, em hipótese nenhuma, não podemos nos olvidar de quão e como se constitui um componente salutar e benéfico - sermos ouvidos e auxiliados na comunhão formada por pecadores confessos e dispostos a serem amigos, companheiros e confidentes, mediante a inspiração advina da Graça de Cristo.
Evidentemente, atribuir e nominar a Ceia envolta a um episódio a efeito de ser levantado o rol dos santos e dos anátemas, representa uma bazófia espiritual.
Além de retratar os mosaicos de personalidades patogênicas; como também, concebê - la como uma mandamento a ser cumprido, mais parecido com um caudilho ditatorial e cerceador da liberdade de ser em Cristo.
Nisto tudo, a Ceia coloca as cartas na mesa e apresenta a confissão, o perdão, a paz, a justiça e o amor como os combustíveis de uma existência humana em direção ao futuro de Deus.
De tal modo, anos comprometermos com Deus, em função da liberdade anunciada e estabelecida por Cristo, corporificamos essa aliança ao nos compromissarmos com as pessoas.
Ademais, o coração - útero do evangelho culmina no amor e este, por sua vez, alcança a sua significância no discipulado ''um a um'', no ouvir ''recíproco'' e na tolerância ''das diferenças (vistas como habilidades e não cisões)''.
Deus os abençoe!
"A Ceia do Senhor nos afirma o direito e o dever a efeito de trilharmos pela confissão fraternal, pelo recomeçar da justificação, pela liberdade - decisória a ser efetuada a cada dia. Por tal modo, enfim, nos comprometermos com a Cruz e nos compromissarmos com as pessoas. Afinal de contas, nenhum discurso evangélico, poderá ser genuíno e válido, senão estiver entranhado ao serviço, ao discipulado e ao legado das boas - notícias."
Desde quando participava da celebração da Ceia do Senhor, extraía muitas posturas e práticas. Dentre as mais correntes, as expectativas de uma provável excomungaçã, ou de uma inexorável punição. Lugubremente, nada de mais importante acontecia, senão esses anseios mórbidos de uma satisfação inclinada a dilacerar o próximo.
Durante muito tempo foi assim, participar de um ritualismo, devo confessar, desprovido de um sentido maior, ou de uma abertura copiosa em direção a vida. De certo, prevalecia aquela sensação de uma religiosidade masoquista (ao observar as falhas do outro como uma espécie congênita de auto - afirmação).
Não bastassem tamanhas torpezas, uma névoa mística e condenadora rodeava a todos.
Aí de quem estivesse ausênte, incorreria numa confissão de culpa. Os anos se desdobram e, hoje em dia, tenho discernido o participar e o partilhar da vida regida pela comunhão espiritual, pela confissão e pela absolvição fraternal, solidária e perdoadora pelo Jesus - Triúno, Deus ser humano Jesus Cristo.
Sem nenhuma pieguice, a Ceia espelha o quão vital representa sermos servos, discípulos e testemunhas uns dos outros; reconhecermos em cada olhar o quanto pecadores somos, mas curados pelo recomeçar.
Nessa linha de raciocínio, acaba por definir e comprovar ''o memorial vivaz e pujante'' no que alude a disseminarmos a alegria e esperança, livres de toda a alienação acarretada pelas roupagens fundamentalistas e engessadas por ortodoxas frívolas e insólitas, no discorrer do cotidiano com suas agruaras, com suas inclemências, com suas falências, com suas angústias...
Diametralmente oposto, as posições adotadas por muitos, a Ceia deságua o irromper com o anonimato, dissolve com as crostas do passado pecador e atordoador.
Deveras, todos nos tornamos responsáveis e incumbidos por assumirmos o trabalho pelo bem - estar contagiado de misericórdia, de humandiade, de afetuosidade, de compromisso e respeito. Vale notar, compromissados com os nossos irmãos e isto desvencilhados de um pretenso exclusivismo ideológico e religioso (ou uma versão de guetos evangélicos sectários da realiade circundante).
Opostamente, adentramos nos enredos da Ceia comprometidos com Deus, por meio daquele que nos proporciona a eternidade, e manifestamos essa direção perpetrada, consubstanciada e estendida na decisão voltada a nos compromissarmos com os nossos irmãos.
Diga -se passagem, dia - a - dia!
De observar, então, aqui o papel a ser desempenhado por cada cristão alimentado por uma existência transparente, sujeita as contigências da vida, inclinada a não fazer dos erros e equívocos uma inócua autojustificação.
Induvidosamente, no alastrar de toda a nossa trajetória cristã, em hipótese nenhuma, não podemos nos olvidar de quão e como se constitui um componente salutar e benéfico - sermos ouvidos e auxiliados na comunhão formada por pecadores confessos e dispostos a serem amigos, companheiros e confidentes, mediante a inspiração advina da Graça de Cristo.
Evidentemente, atribuir e nominar a Ceia envolta a um episódio a efeito de ser levantado o rol dos santos e dos anátemas, representa uma bazófia espiritual.
Além de retratar os mosaicos de personalidades patogênicas; como também, concebê - la como uma mandamento a ser cumprido, mais parecido com um caudilho ditatorial e cerceador da liberdade de ser em Cristo.
Nisto tudo, a Ceia coloca as cartas na mesa e apresenta a confissão, o perdão, a paz, a justiça e o amor como os combustíveis de uma existência humana em direção ao futuro de Deus.
De tal modo, anos comprometermos com Deus, em função da liberdade anunciada e estabelecida por Cristo, corporificamos essa aliança ao nos compromissarmos com as pessoas.
Ademais, o coração - útero do evangelho culmina no amor e este, por sua vez, alcança a sua significância no discipulado ''um a um'', no ouvir ''recíproco'' e na tolerância ''das diferenças (vistas como habilidades e não cisões)''.
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