Palavra do leitor
- 02 de dezembro de 2013
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Compras de Natal
“Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.” Prov 23; 23
Digamos que temos uma listinha de compras recomendada pelo mais sábio dos humanos. Dado o número reduzido, nem carecemos um carrinho de supermercado; uma cesta bastará.
“Compra a verdade e não a vendas;” pode dar azo a uma ambígua situação: Compra e retenhas contigo; ou, compra, e distribui sem preço algum. Como a fonte quanto mais jorra mais mana, uma vez de posse, não há como perder; a não ser caindo na inadimplência maligna da mentira; então, a segunda hipótese encaixa melhor; ademais, o Salvador disse: “De graça recebestes, de graça daí”. Espere! Isso não anularia a ideia da “compra”? A graça de Deus supre o que nos é impossível; as renúncias que podemos por amor a Ele, é o “preço” que temos a pagar.
Costuma-se dizer que é melhor uma triste verdade que uma alegre mentira, ( ainda que o mundo cante o “me engana que eu gosto” ) assim, as tristezas necessárias ante fatos verazes num mundo mau são prestações que pagamos cada dia, por amor à verdade. Não nos é lícito jogar com ela como políticos que acham-na boa quando os defende, e má quando os acusa. A verdade é sempre boa, ainda revelando nosso mal; é luz.
“Também a sabedoria…” Como compraria alguém a sabedoria? Bem, mesmo sendo mais forte que o guindaste do “Itaquerão”, ela lida bem com coisas frágeis; põe suas digitais até entre os simples. A leitura correta de uma situação já tem um quê de sabedoria, como ansiou Jó para seus acusadores: “Quem dera que vos calásseis de todo, pois isso seria a vossa sabedoria.” Jó 13; 5 Sim, o simples saber que não sabemos e agir conforme, já traz uma mecha dos cabelos de Sophia; “Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por entendido.” Prov 17; 28 Então, o sábio não é detentor de todas as respostas, antes, um que enxerga bem, mesmo a própria ignorância; tanto que, pode ser ensinado: “Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio;” Prov 9; 9
Assim, sabedoria humana é relativa; um princípio, não um contingente; como, aliás, versa a introdução dos Provérbios: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento;…” 1; 7 A devida reverência ao Santo é nossa primeira parcela na aquisição da sabedoria.
“A instrução…” Essa é amoral, ambígua; podemos ser instruídos na justiça, ou, no erro. Paulo cita algumas “mulheres néscias… Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.” II Tim 3; 6 e 7 Outros que querem ser “instruídos” de modo a ser agradados, não corrigidos; “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;” 4; 3 Isaías, aliás, já denunciara algo assim: “…Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, vede para nós enganos.” Is 30; 10
Claro que o contexto sugere ser instruídos na Justiça. Assim como compramos a forma primeiro para depois os ingredientes do pudim, carecemos um quê de sabedoria, para identificar o ensino que não colide com o temor do Senhor. Dada a ambiguidade da instrução, o Salvador foi preciso: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” Mat 11; 29
“ e o entendimento.” “De que serviria o preço na mão do tolo para comprar sabedoria, visto que não tem entendimento?” Prov 17; 16 Seria como um simples adquirir uma engenhoca high tec cujo manual de instruções está em idioma desconhecido; ter alguém, preceitos sábios nos lábios, sem o devido entendimento.
Infelizmente, muitos papagaios espirituais aprenderam a recitar fórmulas de sabedoria sem a menor noção do que encerram. Quando dizem, “posso tudo naquele que me fortalece” usam como um mantra de conquista dos anseios da carne, não em Cristo. A palavra é clara sobre as consequências de se estar em Cristo: “Assim que, se alguém está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas passaram e eis que tudo se fez novo.” II Cor 5; 17
Outra vez voltamos à forma do pudim, digo, à sabedoria. Ela atestando nossa ignorância e discernindo um mestre confiável nos fará tomarmos a postura sábia do Eunuco etíope ante Filipe: “…Como poderei entender, se alguém não me ensinar?…”
Então, se nosso “dinheiro” não der para toda a lista, façamos a melhor compra: “A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento.” Prov 4; 7
Digamos que temos uma listinha de compras recomendada pelo mais sábio dos humanos. Dado o número reduzido, nem carecemos um carrinho de supermercado; uma cesta bastará.
“Compra a verdade e não a vendas;” pode dar azo a uma ambígua situação: Compra e retenhas contigo; ou, compra, e distribui sem preço algum. Como a fonte quanto mais jorra mais mana, uma vez de posse, não há como perder; a não ser caindo na inadimplência maligna da mentira; então, a segunda hipótese encaixa melhor; ademais, o Salvador disse: “De graça recebestes, de graça daí”. Espere! Isso não anularia a ideia da “compra”? A graça de Deus supre o que nos é impossível; as renúncias que podemos por amor a Ele, é o “preço” que temos a pagar.
Costuma-se dizer que é melhor uma triste verdade que uma alegre mentira, ( ainda que o mundo cante o “me engana que eu gosto” ) assim, as tristezas necessárias ante fatos verazes num mundo mau são prestações que pagamos cada dia, por amor à verdade. Não nos é lícito jogar com ela como políticos que acham-na boa quando os defende, e má quando os acusa. A verdade é sempre boa, ainda revelando nosso mal; é luz.
“Também a sabedoria…” Como compraria alguém a sabedoria? Bem, mesmo sendo mais forte que o guindaste do “Itaquerão”, ela lida bem com coisas frágeis; põe suas digitais até entre os simples. A leitura correta de uma situação já tem um quê de sabedoria, como ansiou Jó para seus acusadores: “Quem dera que vos calásseis de todo, pois isso seria a vossa sabedoria.” Jó 13; 5 Sim, o simples saber que não sabemos e agir conforme, já traz uma mecha dos cabelos de Sophia; “Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por entendido.” Prov 17; 28 Então, o sábio não é detentor de todas as respostas, antes, um que enxerga bem, mesmo a própria ignorância; tanto que, pode ser ensinado: “Dá instrução ao sábio, e ele se fará mais sábio;” Prov 9; 9
Assim, sabedoria humana é relativa; um princípio, não um contingente; como, aliás, versa a introdução dos Provérbios: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento;…” 1; 7 A devida reverência ao Santo é nossa primeira parcela na aquisição da sabedoria.
“A instrução…” Essa é amoral, ambígua; podemos ser instruídos na justiça, ou, no erro. Paulo cita algumas “mulheres néscias… Que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade.” II Tim 3; 6 e 7 Outros que querem ser “instruídos” de modo a ser agradados, não corrigidos; “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;” 4; 3 Isaías, aliás, já denunciara algo assim: “…Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, vede para nós enganos.” Is 30; 10
Claro que o contexto sugere ser instruídos na Justiça. Assim como compramos a forma primeiro para depois os ingredientes do pudim, carecemos um quê de sabedoria, para identificar o ensino que não colide com o temor do Senhor. Dada a ambiguidade da instrução, o Salvador foi preciso: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” Mat 11; 29
“ e o entendimento.” “De que serviria o preço na mão do tolo para comprar sabedoria, visto que não tem entendimento?” Prov 17; 16 Seria como um simples adquirir uma engenhoca high tec cujo manual de instruções está em idioma desconhecido; ter alguém, preceitos sábios nos lábios, sem o devido entendimento.
Infelizmente, muitos papagaios espirituais aprenderam a recitar fórmulas de sabedoria sem a menor noção do que encerram. Quando dizem, “posso tudo naquele que me fortalece” usam como um mantra de conquista dos anseios da carne, não em Cristo. A palavra é clara sobre as consequências de se estar em Cristo: “Assim que, se alguém está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas passaram e eis que tudo se fez novo.” II Cor 5; 17
Outra vez voltamos à forma do pudim, digo, à sabedoria. Ela atestando nossa ignorância e discernindo um mestre confiável nos fará tomarmos a postura sábia do Eunuco etíope ante Filipe: “…Como poderei entender, se alguém não me ensinar?…”
Então, se nosso “dinheiro” não der para toda a lista, façamos a melhor compra: “A sabedoria é a coisa principal; adquire pois a sabedoria, emprega tudo o que possuis na aquisição de entendimento.” Prov 4; 7
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