Companheios de jornada e oração

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“Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.” Mt 17:1 e 2.

Jesus tinha muitos discípulos, vários admiradores, multidões se aproximavam dele para ouvi-lo, entretanto alguns acontecimentos marcantes são testemunhados pelo trio, Pedro, Tiago e João. Creio que esses eram seus amigos mais chegados, companheiros na caminhada e na oração. Eles presenciaram muitas coisas que outros não viram. Antes de Jesus ser assunto ao céu após a ressurreição, estes discípulos foram impactados por esta augusta transfiguração, que os deixou perplexos. Eles viram mais do que estavam acostumados a ver. Viram o rosto de Jesus em alto brilho e suas roupas iluminadas. Eu podia ficar extasiado com esse fulgurar de Jesus no alto desse monte de oração e continuar a meditar todo o tempo e não teria a condição de imaginar com perfeita clareza este fato porque eu não estava lá, eu não vi. Pedro Tiago e João viram isso e ficaram perplexos com a grandeza da revelação daquele dia; dia comum para toda a humanidade, mas diferente para eles. Eles tiveram o privilégio de presenciar esta grande maravilha porque Jesus os tinha convidado para a jornada que estava fazendo na subida ao monte.

Jesus ainda tem convite especial para quem deseja caminhar com Ele e ir além do monte da transfiguração, ir ao céu; e quem se lança nesta jornada pode usufruir de algumas de suas práticas. Jesus sempre teve companheiros durante seu ministério. O apóstolo Paulo orienta a imitação: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo.” 1Co 11.1. Jesus não só conduziu seus companheiros ao monte da transfiguração, para presenciarem o realce da Glória de Deus, como também os levou ao lugar onde orava e compartilhava a angústia de sua alma diante da iminência da morte cruel que enfrentaria. Jesus praticou a arte de ter companheiros de ministério e essa pode ser copiada por nós. Precisamos de companheiros de oração e muitas vezes também dos que conseguem ouvir as nossas lamúrias em tempos de aflição. Jesus conduziu seus companheiros a lugares mais altos. Os que não subiram ao monte não puderam ver o momento especial da grande manifestação da glória de Deus atuando naquela reunião.

Não quero com isso dizer que Deus só se manifesta quando as pessoas estão em cima do monte, mas Ele requer que seus adoradores estejam vigilantes e o busquem intensamente. Para imitar a Cristo, é necessário fazer discípulos e torná-los companheiros de oração, louvor, adoração, andar com eles e levá-los [...] à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus [...] Ef. 4.13. Ao fazermos isto, estaremos conduzindo nossos companheiros de jornada a lugares altos para desfrutar as benesses do Reino de Deus. Que tal escolhermos hoje esses companheiros se ainda não os temos?

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Opinião do leitor