Palavra do leitor
- 21 de maio de 2008
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Como você quer ser lembrado?
Uma situação na Bíblia entre três homens de Deus nos chama muito a atenção. Digo a respeito de dois reis de Israel e de um líder da igreja primitiva. O rei Saul, o rei Davi e Diótrefes. São histórias contadas a nós até os dias de hoje. E nos faz refletir. Como queremos ser lembrados? Como Saul foi? Como Diótrefes? Ou como Davi? A história de Davi nos faz lembrar a adoração, a submissão, o temor, a obediência, a fraqueza humana e o glorioso perdão de Deus diante de arrependimento genuíno etc. E a história de Saul e Diótrefes? Vamos relembrá-las um pouco?
Saul foi um bom rei que também deu alegrias a Israel, até ser possuído de um ódio tão devastador por Davi, que desejava matá-lo, enciumado porque o filho de Jessé era amado e aclamado pelo povo, mas ainda não era rei. Saul era o rei. Tão ardente era o seu ódio, que tentou matar seu próprio filho Jônatas, quando percebeu que ele não odiava a Davi, não desejava sua morte, antes era seu amigo e o protegia. Tão furioso era o ódio de Saul contra Davi, que ele mandou matar o sacerdote Aimeleque, toda a sua família, e todos os moradores de Nobe, inclusive oitenta e cinco sacerdotes, não poupando crianças nem velhos, porque suspeitou, sem motivo, que Aimeleque apoiava Davi. Há indivíduos assim meus irmãos. Se você não tiver ódio mortal pelos inimigos deles, não pode ser seu amigo, ainda que seja seu parente, como no caso de Jônatas.Se você não se aliar a ele para o mal não pode ser seu companheiro. E isso não aconteceu somente com o rei Saul, que já dera demonstrações de desequilíbrio emocional e possessão demoníaca.
Na terceira carta de João, lemos que o líder de uma igreja, chamado Diótrefes, não permitia que fossem lidas as cartas que o apóstolo João enviava. Não admitia que os irmãos hospedassem os missionários e até punha pra fora da igreja aqueles que tivessem o atrevimento de receber em suas casas os mensageiros de João.
Isso era um comportamento estranho para quem exercia o cargo de líder na igreja. Mas certamente para alcançar esta posição ele se passou por um homem amável. Desde que ninguém viesse a ser do contra ao que ele dizia. Este ataque de esquizofrenia, que mais cedo ou mais tarde, se não houver cura operada pela misericórdia de Deus, trará grandes transtornos para o indivíduo e para sua família esta no coração de muitos lideres. Esses indivíduos se sentem solitários, julgam-se perseguidos, rejeitados, cada vez mais cheios de rancor, até que sobrevém uma ruptura fatal. Ira e ódio não podem compor a personalidade de um cristão amadurecido. Jesus ensina aos que pretendem serem seus discípulos, que devem bendizer aos que os maldizem e orar pelos seus inimigos. É certo que podemos até passar por um ataque de fúria dentro de nós quando somos alvejados. Mas é importante ter domínio próprio. Paulo assim entendeu o ensino do Mestre: “Abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis. A ninguém torneis mal por mal. A vingança de Deus é exercida com justiça e misericórdia, com perdão e reconciliação e não com a destruição dos inimigos como pensamos. Logo mais a frente, diz Paulo: “Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber” (Rm 12.14-22).
Almeje ser lembrado como um homem/mulher que sempre faz o que Deus quer. Ainda que isso seja ultrajante e humilhante para o homem natural. Coloque sua natureza terrena aos pés da cruz. Só morrendo nós poderemos nascer e viver uma nova vida.
"Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto" (Jo 12.24).
Deus nos abençoe.
www.semeandoapalavra.net
Saul foi um bom rei que também deu alegrias a Israel, até ser possuído de um ódio tão devastador por Davi, que desejava matá-lo, enciumado porque o filho de Jessé era amado e aclamado pelo povo, mas ainda não era rei. Saul era o rei. Tão ardente era o seu ódio, que tentou matar seu próprio filho Jônatas, quando percebeu que ele não odiava a Davi, não desejava sua morte, antes era seu amigo e o protegia. Tão furioso era o ódio de Saul contra Davi, que ele mandou matar o sacerdote Aimeleque, toda a sua família, e todos os moradores de Nobe, inclusive oitenta e cinco sacerdotes, não poupando crianças nem velhos, porque suspeitou, sem motivo, que Aimeleque apoiava Davi. Há indivíduos assim meus irmãos. Se você não tiver ódio mortal pelos inimigos deles, não pode ser seu amigo, ainda que seja seu parente, como no caso de Jônatas.Se você não se aliar a ele para o mal não pode ser seu companheiro. E isso não aconteceu somente com o rei Saul, que já dera demonstrações de desequilíbrio emocional e possessão demoníaca.
Na terceira carta de João, lemos que o líder de uma igreja, chamado Diótrefes, não permitia que fossem lidas as cartas que o apóstolo João enviava. Não admitia que os irmãos hospedassem os missionários e até punha pra fora da igreja aqueles que tivessem o atrevimento de receber em suas casas os mensageiros de João.
Isso era um comportamento estranho para quem exercia o cargo de líder na igreja. Mas certamente para alcançar esta posição ele se passou por um homem amável. Desde que ninguém viesse a ser do contra ao que ele dizia. Este ataque de esquizofrenia, que mais cedo ou mais tarde, se não houver cura operada pela misericórdia de Deus, trará grandes transtornos para o indivíduo e para sua família esta no coração de muitos lideres. Esses indivíduos se sentem solitários, julgam-se perseguidos, rejeitados, cada vez mais cheios de rancor, até que sobrevém uma ruptura fatal. Ira e ódio não podem compor a personalidade de um cristão amadurecido. Jesus ensina aos que pretendem serem seus discípulos, que devem bendizer aos que os maldizem e orar pelos seus inimigos. É certo que podemos até passar por um ataque de fúria dentro de nós quando somos alvejados. Mas é importante ter domínio próprio. Paulo assim entendeu o ensino do Mestre: “Abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis. A ninguém torneis mal por mal. A vingança de Deus é exercida com justiça e misericórdia, com perdão e reconciliação e não com a destruição dos inimigos como pensamos. Logo mais a frente, diz Paulo: “Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber” (Rm 12.14-22).
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