Palavra do leitor
- 30 de setembro de 2013
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Como o diabo gosta [e quer]!
O pontificado de Mário Jorge Bergoglio, o Papa Francisco, vinha [e vem] fazendo entusiasmados adeptos pela sua pregação, e, principalmente, pela sua prática da humildade, da simplicidade, da não ostentação de riqueza.
Não aceitou residir no Castelo com suítes, recusou o uso da limusine papal, não usa o crucifixo, e nem o anel de ouro; e, mais importante, pode-se dizer que, "abdicou" indiretamente, da doutrina da “infalibilidade papal”.
Optou por continuar residindo na Pensão Santa Marta, onde se hospedam os cardeais; no primeiro momento usou o ônibus que sempre usara e optou por veículos mais simples [recomendando aos sacerdotes que substituíssem seus carros de luxo por outros sem ostentação]; usa, no peito e no dedo, respectivamente, um crucifixo e um anel de prata, e, pelo menos duas vezes, declarou ser pecador.
Confirmou, portanto, o ensinamento bíblico de que “TODOS pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3. 23) quando disse: “Sou um pecador. Não é figura de linguagem nem gênero literário. O melhor resumo, que eu sinto como mais verdadeiro, é: ‘sou um pecador que o Senhor levou em consideração’” (FSP. 20.09.2013 – pg. A12).
Não bastasse, quando de sua vinda ao Brasil, disse que não viria se mantido fosse o veículo fechado para locomoção nas ruas do Rio, o papamóvel ou qualquer outro veículo blindado, pois sua viagem era para ter contato com o povo, e só um carro aberto poderia propiciar, como permitiu, sua descida para beijar adultos e crianças.
Há, agora, um ambiente de perplexidade quando ele, supostamente, teria "desembarcado" das canoas da homofobia, dos contraceptivos e da aversão ao aborto. Ledo engano!
O que ele quer, o que ele recomenda é que tais assuntos deixem de fazer parte da agenda diária [da ladainha constante], para que outros temas, caros ao cristianismo, possam ter a sua vez, como, por exemplo, o amor ao próximo, a misericórdia de Deus, as questões sociais da pobreza, miséria e fome.
O que ele explicou foi: “O ensinamento da igreja sobre esses assuntos é claro, e eu sou um filho da igreja” (...) “Mas não é necessário falar sobre essas questões o tempo todo” (FSP. 20.09.2013 – pg. A12).
Disse mais, pg. A13: “A igreja é como um ‘hospital de campanha’, que tem de saber acolher todos os que estão na ‘UTI espiritual’, por assim dizer”, e ressaltou: “que sua abordagem, compassiva, não contradiz o que está estabelecido no catecismo da Igreja Católica. Portanto, não se deve esperar uma bula papal aprovando casamentos de homossexuais em cerimônias celebradas por padres ou declarando que o aborto não é pecado.”
Equivocado é querer ler, nas entrelinhas inexistentes, do seu pronunciamento papal, flexibilizações que ele não sugeriu. É disso que o diabo gosta e quer: incutir na mente de todos a intenção, que não foi sequer pensada, dele “despecabilizar” aquilo que a Palavra de Deus reprova.
O célebre e milenar “não é bem assim” todos conhecemos, começou no Éden, com o diabo, transmutado de serpente, querendo descriminalizar o que o Senhor proibira ao casal Adão e Eva [colocando palavras que não foram ditas, na boca de Deus], o comer da árvore do meio do jardim [não é a maçã].
Diz ainda o Papa, sobre o pecado: ”Esse aborto no passado pesa na consciência [dela]. Ela gostaria de seguir em frente na vida cristã. O que seu confessor deve fazer?” No contexto, a resposta dele seria: liberá-la.
Esta colocação encontra respaldo na Palavra de Deus: “Se confessarmos os nossos pecados [a Deus], Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I Jo 1.9); e ainda: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e DEIXA alcançará misericórdia” (Pv 28. 13).
Nesse mesmo contexto encontramos: “Mas se alguém pecar terá advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (I Jo 2. 1b).
Ninguém apedrejou a mulher adúltera, o Senhor Jesus a perdoou, mas disse: “vá e NÃO PEQUES MAIS” (Jo 8. 11).
Somos atalaias, devemos nos lembrar disso! Consideremos que nos foi dada a missão de falar [ensinar, pregar e testemunhar], e que se alguém morrer no pecado e nós não o tivermos avisado, esse alguém sofrerá castigo, mas o sangue dele nos será cobrado (Ez 33. 8-9).
Tem razão o Papa Francisco em não querer ficar repetindo o que a Escritura Sagrada já definiu como contrário à vontade de Deus [pecado] e que nenhum de nós, humanos, temos o poder de mudar.
Foi o próprio Senhor Jesus quem disse: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra.
Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus” (Mt 5. 17-19).
Temos que ter em mente que a Palavra de Deus é a verdade única e eterna, é imutável, irrevogável, independente de supostas mudanças ou “evoluções” de costumes.
Simples assim.
Não aceitou residir no Castelo com suítes, recusou o uso da limusine papal, não usa o crucifixo, e nem o anel de ouro; e, mais importante, pode-se dizer que, "abdicou" indiretamente, da doutrina da “infalibilidade papal”.
Optou por continuar residindo na Pensão Santa Marta, onde se hospedam os cardeais; no primeiro momento usou o ônibus que sempre usara e optou por veículos mais simples [recomendando aos sacerdotes que substituíssem seus carros de luxo por outros sem ostentação]; usa, no peito e no dedo, respectivamente, um crucifixo e um anel de prata, e, pelo menos duas vezes, declarou ser pecador.
Confirmou, portanto, o ensinamento bíblico de que “TODOS pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3. 23) quando disse: “Sou um pecador. Não é figura de linguagem nem gênero literário. O melhor resumo, que eu sinto como mais verdadeiro, é: ‘sou um pecador que o Senhor levou em consideração’” (FSP. 20.09.2013 – pg. A12).
Não bastasse, quando de sua vinda ao Brasil, disse que não viria se mantido fosse o veículo fechado para locomoção nas ruas do Rio, o papamóvel ou qualquer outro veículo blindado, pois sua viagem era para ter contato com o povo, e só um carro aberto poderia propiciar, como permitiu, sua descida para beijar adultos e crianças.
Há, agora, um ambiente de perplexidade quando ele, supostamente, teria "desembarcado" das canoas da homofobia, dos contraceptivos e da aversão ao aborto. Ledo engano!
O que ele quer, o que ele recomenda é que tais assuntos deixem de fazer parte da agenda diária [da ladainha constante], para que outros temas, caros ao cristianismo, possam ter a sua vez, como, por exemplo, o amor ao próximo, a misericórdia de Deus, as questões sociais da pobreza, miséria e fome.
O que ele explicou foi: “O ensinamento da igreja sobre esses assuntos é claro, e eu sou um filho da igreja” (...) “Mas não é necessário falar sobre essas questões o tempo todo” (FSP. 20.09.2013 – pg. A12).
Disse mais, pg. A13: “A igreja é como um ‘hospital de campanha’, que tem de saber acolher todos os que estão na ‘UTI espiritual’, por assim dizer”, e ressaltou: “que sua abordagem, compassiva, não contradiz o que está estabelecido no catecismo da Igreja Católica. Portanto, não se deve esperar uma bula papal aprovando casamentos de homossexuais em cerimônias celebradas por padres ou declarando que o aborto não é pecado.”
Equivocado é querer ler, nas entrelinhas inexistentes, do seu pronunciamento papal, flexibilizações que ele não sugeriu. É disso que o diabo gosta e quer: incutir na mente de todos a intenção, que não foi sequer pensada, dele “despecabilizar” aquilo que a Palavra de Deus reprova.
O célebre e milenar “não é bem assim” todos conhecemos, começou no Éden, com o diabo, transmutado de serpente, querendo descriminalizar o que o Senhor proibira ao casal Adão e Eva [colocando palavras que não foram ditas, na boca de Deus], o comer da árvore do meio do jardim [não é a maçã].
Diz ainda o Papa, sobre o pecado: ”Esse aborto no passado pesa na consciência [dela]. Ela gostaria de seguir em frente na vida cristã. O que seu confessor deve fazer?” No contexto, a resposta dele seria: liberá-la.
Esta colocação encontra respaldo na Palavra de Deus: “Se confessarmos os nossos pecados [a Deus], Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I Jo 1.9); e ainda: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e DEIXA alcançará misericórdia” (Pv 28. 13).
Nesse mesmo contexto encontramos: “Mas se alguém pecar terá advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (I Jo 2. 1b).
Ninguém apedrejou a mulher adúltera, o Senhor Jesus a perdoou, mas disse: “vá e NÃO PEQUES MAIS” (Jo 8. 11).
Somos atalaias, devemos nos lembrar disso! Consideremos que nos foi dada a missão de falar [ensinar, pregar e testemunhar], e que se alguém morrer no pecado e nós não o tivermos avisado, esse alguém sofrerá castigo, mas o sangue dele nos será cobrado (Ez 33. 8-9).
Tem razão o Papa Francisco em não querer ficar repetindo o que a Escritura Sagrada já definiu como contrário à vontade de Deus [pecado] e que nenhum de nós, humanos, temos o poder de mudar.
Foi o próprio Senhor Jesus quem disse: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra.
Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus” (Mt 5. 17-19).
Temos que ter em mente que a Palavra de Deus é a verdade única e eterna, é imutável, irrevogável, independente de supostas mudanças ou “evoluções” de costumes.
Simples assim.
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