Como lidamos com as dívidas ? Aprendendo com o velho Lenhador.

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O velho Lenhador um certo dia proferiu a seguinte necessidade: Quem pode me emprestar um Machado ou uma ferramenta? II Reis 6.1:7 Prontamente um conhecido o atendeu emprestando seu Machado. Guardem bem isto: “Uma pessoa trabalhadora, diligente e responsável sempre terá crédito de confiança no momento em que pedir emprestado alguma ferramenta e/ou no tempo da perda, ao pedir auxílio, este será prontamente atendido”. Podemos perceber o nível de responsabilidade no desespero do homem quando grita: Ai meu senhor, a ferramenta era emprestada! (II Reis 6.5b) Ele sabia que havia contraído uma dívida. Provérbios 22.7 “O Devedor é escravo do Credor” Um excelente exemplo para nossos dias, quando muito de nós já acostumamos com o rótulo de devedor. Somos tão lisos e divertidos que até criamos frases para justificar nossa irresponsabilidade: Devo, não nego e pago quando puder! Este homem do machado deveria ser mais observado para aprendermos algumas lições a fim de aplica-las em nosso viver diário. Falta de recursos não pode ser o fator limitador para nossa contribuição. Ele tinha a mão de obra, mas não tinha a ferramenta. Porem havia desenvolvido uma relação de confiança no entorno, por isto conseguiu uma ferramenta e pode contribuir numa ação coletiva de trabalho. Aprendo que ao estarmos envolvidos numa relação corporativa de trabalho, ficará mais fácil passar por pequenas perdas. Quem oferece ajuda receberá ajuda. Quem dá alívio aos outros , alívio receberá. – (Provérbios 11.25) Agora sua reação diante da perda é o ponto chave desta história. Se fosse irresponsável rapidamente encontraria justificativas para transferir a culpa da perda ao dono do machado. Diria: ele não fez a manutenção direito e deixou o machado folgado na madeira. Por isto perdi o machado e não quero nem saber. Somos construídos por uma mente fértil onde estará mais inclinada em arrumar uma justificativa do que assumir o erro da perda. No caso deste homem foi feliz em perceber a gravidade do que tinha acontecido como também ter compartilhado com alguém de confiança que, neste caso, assumiu o papel de Libertador Financeiro sobre a vida deste lenhador. Para situações de crises financeiras podemos perceber que existem três saídas: Primeiro trabalhe de dia e noite se necessário, por um período que tenham início e fim, até conseguir os recursos necessários para colocar a área financeira em ordem. Outra saída é encontrar um libertador financeiro como o Lenhador e outro exemplo foi o Apostolo Paulo quando além de discipular Onésimo também pagou sua conta. Este que é exemplo de cuidado completo e poucos de nós assumiríamos uma situação como esta. Nobre Apostolo Paulo nos ensinando detalhes de discipulados que torcemos para não encontrar um Onésimo com dívida em nosso caminho. A terceira saída é desfrutar uma ação de milagre onde a dívida desaparecerá, mas não fiquem animado pois esta terceira opção sempre será a de menor possibilidade de acontecer até porque ficaria muito fácil não é: nos endividamos, oramos. A dívida some e correríamos o risco de entrar num ciclo vicioso sem gerar em nós a maturidade do trabalho. Por isto o próprio Apostolo Paulo, que um dia pagou a dívida de Onésimo, traz uma instrução em II Tessalonicenses 3.10 “Quem não está disposto a trabalhar não deve comer”. Se tomou emprestado, devolva para que viva o ambiente da liberdade.

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Opinião do leitor