Palavra do leitor
- 11 de junho de 2012
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Como julgaremos os anjos?
“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mat 5; 16
Nessas palavras, o Senhor preceitua um comportamento horizontal, “diante dos homens” com repercussão vertical, “nos céus”. Quanto aos salvos, diz: “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.” Mat 10; 32 Outra vez, a mesma relação.
A ideia de Reino dos Céus pode ser mal compreendida, se, vista de modo superficial. Quando o Senhor disse que ele está entre nós, deve ser entendido, como, “também”, entre nós, embora permaneça nos céus.
Isaías começa seu livro assim: “Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, tu, ó terra; porque fala o SENHOR :...” Is 1; 2 A Palavra, (governo) de Deus, sobre céus e terra.
Nessa relação, Paulo, falando aos coríntios apresenta uma revelação surpreendente; “Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos?” I Cor 6; 3
Quais anjos, os caídos, ou os que permanecem fiéis? Ora, a simples expulsão dos caídos, já foi um juízo de Deus, embora, ainda enfrentarão o juízo final.
Mas, por que seriam julgados os que permanecem fiéis? Quem nunca viu um julgamento onde o julgado resulta inocente? Julgaremos o mérito de sua escolha. Algum tipo de acusação em relação a Deus os anjos ouviram, quando da rebelião celeste, e tiveram que optar.
“Na multiplicação do teu comércio encheu-se o teu interior de violência,...” “ Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários” Ez 28; 16 e 18. Natural inferir que, nesse comércio, os anjos foram levados a duvidar da bondade e amor de Deus, presumindo o “novo líder” superior, como aconteceu ao primeiro casal humano.
Tanto que, “ a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra.” Apoc 12; 4 Ao ver seus iguais expulsos, os anjos viram a justiça de Deus; mas, pode ter restado dúvidas em relação à bondade e ao amor Dele.
Então, a terra é o teatro do Reino dos Céus, e tem anjos como plateia. “ para nós, eles (Os profetas) ministravam estas coisas... para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.” I Ped 1; 12
Por que os anjos atentam para nossa reação à Palavra? “Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus,...” Ef 3; 10
Vendo, pois, Deus reciclar lixo espiritual, usando-os ( os anjos) a nosso serviço como, “...espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação.” Heb 1; 14 e, sabendo o preço do resgate, nenhuma dúvida sobre a bondade e o amor de Deus restará.
Então, nós, seres inferiores que conhecemos ambos os lados da moeda, ao fazermos nossa escolha por servir a Deus, automaticamente os justificamos no sentido que, sua fidelidade além de mantê-los inocentes, também os faz sábios.
O que fazemos e falamos aqui em relação a Deus, ensejará nosso julgamento que servirá como jurisprudência aos anjos. “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.” Mat 12; 37 Nosso “processo” recebe novas páginas a cada dia: “Então aqueles que temeram ao SENHOR falaram frequentemente um ao outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o SENHOR, e para os que se lembraram do seu nome.” Mal 3; 16
Daniel, quando teve uma visão do juízo, narrou assim: “...milhões de milhões assistiam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.” Dn 7; 10
Se, seremos julgados por nossas palavras, o que falamos é registrado num memorial, nada mais natural que os livros abertos por ocasião do juízo, seja os tais.
Embora pareça incoerente julgarmos entes superiores, isso se torna inevitável em seres arbitrários como nós; julgamos até mesmo Deus. “...quem a Deus não crê mentiroso o fez,...” I Jo 5; 10 Esse, o juízo dos ímpios; Podemos declarar Deus mentiroso ou justo, apenas com nossas escolhas. “Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.” Mat 11; 19
Encerro esse texto com uma especulação. Deus, decepcionado com a queda angélica, decidiu criar anjos inferiores, com laços afetivos que aqueles desconhecem, pois, não geram filhos, como nós. Esses laços permitem conhecer tanto o amor quanto o sofrimento de Deus, dirimindo, assim, as dúvidas que foram plantadas naqueles, e só nesse sentido, os “julgamos” apenas para declará-los justos, e inocentes.
Uma vez cumprido o propósito de Deus, isso já não será necessário; “Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu.” Mat 22; 30
Passado nosso período probatório na terra, seremos anjos com experiências acerca de Deus e do diabo, imperdoáveis se duvidarmos do amor Daquele, ou, cairmos na lábia desse.
"A experiência é a sabedoria que nos permite considerar velha e indesejável, conhecida, a loucura por nós cometida em outros tempos." (Ambrose Bierce)
Nessas palavras, o Senhor preceitua um comportamento horizontal, “diante dos homens” com repercussão vertical, “nos céus”. Quanto aos salvos, diz: “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.” Mat 10; 32 Outra vez, a mesma relação.
A ideia de Reino dos Céus pode ser mal compreendida, se, vista de modo superficial. Quando o Senhor disse que ele está entre nós, deve ser entendido, como, “também”, entre nós, embora permaneça nos céus.
Isaías começa seu livro assim: “Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, tu, ó terra; porque fala o SENHOR :...” Is 1; 2 A Palavra, (governo) de Deus, sobre céus e terra.
Nessa relação, Paulo, falando aos coríntios apresenta uma revelação surpreendente; “Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos?” I Cor 6; 3
Quais anjos, os caídos, ou os que permanecem fiéis? Ora, a simples expulsão dos caídos, já foi um juízo de Deus, embora, ainda enfrentarão o juízo final.
Mas, por que seriam julgados os que permanecem fiéis? Quem nunca viu um julgamento onde o julgado resulta inocente? Julgaremos o mérito de sua escolha. Algum tipo de acusação em relação a Deus os anjos ouviram, quando da rebelião celeste, e tiveram que optar.
“Na multiplicação do teu comércio encheu-se o teu interior de violência,...” “ Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários” Ez 28; 16 e 18. Natural inferir que, nesse comércio, os anjos foram levados a duvidar da bondade e amor de Deus, presumindo o “novo líder” superior, como aconteceu ao primeiro casal humano.
Tanto que, “ a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra.” Apoc 12; 4 Ao ver seus iguais expulsos, os anjos viram a justiça de Deus; mas, pode ter restado dúvidas em relação à bondade e ao amor Dele.
Então, a terra é o teatro do Reino dos Céus, e tem anjos como plateia. “ para nós, eles (Os profetas) ministravam estas coisas... para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.” I Ped 1; 12
Por que os anjos atentam para nossa reação à Palavra? “Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus,...” Ef 3; 10
Vendo, pois, Deus reciclar lixo espiritual, usando-os ( os anjos) a nosso serviço como, “...espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação.” Heb 1; 14 e, sabendo o preço do resgate, nenhuma dúvida sobre a bondade e o amor de Deus restará.
Então, nós, seres inferiores que conhecemos ambos os lados da moeda, ao fazermos nossa escolha por servir a Deus, automaticamente os justificamos no sentido que, sua fidelidade além de mantê-los inocentes, também os faz sábios.
O que fazemos e falamos aqui em relação a Deus, ensejará nosso julgamento que servirá como jurisprudência aos anjos. “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.” Mat 12; 37 Nosso “processo” recebe novas páginas a cada dia: “Então aqueles que temeram ao SENHOR falaram frequentemente um ao outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o SENHOR, e para os que se lembraram do seu nome.” Mal 3; 16
Daniel, quando teve uma visão do juízo, narrou assim: “...milhões de milhões assistiam diante dele; assentou-se o juízo, e abriram-se os livros.” Dn 7; 10
Se, seremos julgados por nossas palavras, o que falamos é registrado num memorial, nada mais natural que os livros abertos por ocasião do juízo, seja os tais.
Embora pareça incoerente julgarmos entes superiores, isso se torna inevitável em seres arbitrários como nós; julgamos até mesmo Deus. “...quem a Deus não crê mentiroso o fez,...” I Jo 5; 10 Esse, o juízo dos ímpios; Podemos declarar Deus mentiroso ou justo, apenas com nossas escolhas. “Mas a sabedoria é justificada por seus filhos.” Mat 11; 19
Encerro esse texto com uma especulação. Deus, decepcionado com a queda angélica, decidiu criar anjos inferiores, com laços afetivos que aqueles desconhecem, pois, não geram filhos, como nós. Esses laços permitem conhecer tanto o amor quanto o sofrimento de Deus, dirimindo, assim, as dúvidas que foram plantadas naqueles, e só nesse sentido, os “julgamos” apenas para declará-los justos, e inocentes.
Uma vez cumprido o propósito de Deus, isso já não será necessário; “Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu.” Mat 22; 30
Passado nosso período probatório na terra, seremos anjos com experiências acerca de Deus e do diabo, imperdoáveis se duvidarmos do amor Daquele, ou, cairmos na lábia desse.
"A experiência é a sabedoria que nos permite considerar velha e indesejável, conhecida, a loucura por nós cometida em outros tempos." (Ambrose Bierce)
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