Palavra do leitor
- 29 de outubro de 2013
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Como Jesus concebia a Igreja? (Parte I)
‘’Em meio a tantos escândalos, ao qual tem surgido nos intestinos da denominada Eclésia e, semelhante a um tumor devastador, causando malefícios, em toda sua extensão corporal, há ainda a oportunidade para rever nosso papel de não pertencer, mas sim ser e participar da Cruz do Cristo Ressuscitado e redefinirmos os rumos da salvação em prol do ser humano.’’
Você crê em Deus?
Se fizéssemos uma enquete com essas pergunta, conseguiremos encontrar uma afirmativa considerável e satisfatória.
Agora, ao partir dessa pergunta e avançamos um pouco mais, com a proposta de apimentar a discussão e colocamos como Jesus concebia a Igreja?
Afinal de contas, podemos, através dos evangelhos sinópticos, extrair provas cabais de uma visão do Messias no tocante a uma concepção de Eclésia, como a conhecemos?
Ora, não seria, então, o ministério de Cristo o enfoque de uma proposta de reforma e de revolução, com o propósito de um novo modelo de sinagoga.
Vou adiante, será não ter intentado estabelecer uma comunidade alternativa, em meio a tantas outras de sua época (os essênios, os therapeutae, os zelotes, os fariseus, os sauduceus, os gnósticos e por ai vai)?
Ora, diante de uma fartura de alternativas e hipóteses, quando abrimos as gavetas do antigo testamento e retiramos as páginas do mosaismo, das biografias dos profetas, de personagens memoráveis, de temas e acontecimentos pra lá de polêmicos, da saga de um povo (em nada diferente de eu e você, rodeado de incertezas, de momentos de solidão, de derrotas impiedosas, de estados de humilhação pública - nos períodos de escravidão, de uma arredia maneira de se relacionar com o Criador), o legado de Jesus, ao qual sempre teve sua forma de atuação, por meio de palavras corporificados, em atos e atitudes práticas, culminou na composição de sua Igreja, ou de seu organismo, ou de sua comunidade submetida aos ensinos propícios a saltarem dos poros de seu Corpo e apresentarem uma via de vida em prol de toda uma realidade.
Diga – se de passagem, uma realidade marcada por suas contingências, por suas ambiguidades, por suas tensões, por suas mazelas e por seus dissabores.
Em outras palavras, a realidade de gente escrava, de mulheres excluídas e vitimadas de um exclusivismo machista, de manipulações nos bastidores do poder temporal (com as vestes do atemporal).
De certo, várias pessoas aceitam, de bom grado, o menino na manjedoura, o filho da virgem, o maior ato de altruísmo (na historia da humanidade), o exemplo inabalável de uma ética que faça dos homens bons, justos e dignos; entretanto, rejeitam, terminantemente, toda e qualquer correlação com a noção de Eclésia, de igreja, de templo e outras expressões voltadas a traçar um espaço de culto a Deus.
Indo ao textos de Mateus 16. 17 e 18. 17, numa interpretação superficial, elegemos Jesus, pelas sentenças contidas, em cada versículo e de forma alguma nos devemos condenar, até porque somos a consequência de uma catequização, pelo qual a igreja se define como um sistema de hierarquia organizada e subdividida, dentro de um universo de funções e papeis.
Em outras palavras, a visão do clero, com seus arcebispos, bispos, grupos de oração, corais, evangelistas, oradores, cantores, missionários, profetas e, em suma, numa espécie de um conjunto de atividades que se concentram alderedor de um sistema ritualístico.
Torna – se de bom parecer esclarecer o quanto a palavra igreja anda pelos enredos da época de Jesus, ou seja, era uma palavra bem antes de seus ministério iniciar.
Sem qualquer heresia, as palavras narradas em Mateus sobre eclésia, igreja, servia para efetuar a tradução da palavra Kahal do Antigo Testamento e, a partir dessa analise revelacional, conseguiremos derrubar toda uma avalanche de desavenças e de oposições.
Deve ser dito, KAHAL existia, desde os primórdios do judaísmo, do mosaismo e era comumente utilizado pelos hebreus.
Cumpre salientar, KAHAL, muito embora fosse de notório conhecimento dos cristãos na Galiléia, na Judéia, na Samaria e, por conseguinte, familiar, algo resolvido e corrente, tem um sentido e significado, sem nenhuma conexão, com a visão de igreja estrutura, organizada e submetida ao sistema hierárquico de bispos, presbíteros, diáconos, exegetas, ou seja, o modelo vigente, imperante e categórico em que uns falam, enquanto muitos e muitíssimos outros escutam, dos predestinados e dos expectadores, dos escolhidos.
De notar, KAHAL não perfaz o itinerário de um espaço destinado a prática e a mantença dos serviços religiosos e ritualísticos. Na mesma linha de raciocínio, anda equidistante de assumir o estandarte de uma reforma, dentro dos mecanismos da sinagoga.
Você crê em Deus?
Se fizéssemos uma enquete com essas pergunta, conseguiremos encontrar uma afirmativa considerável e satisfatória.
Agora, ao partir dessa pergunta e avançamos um pouco mais, com a proposta de apimentar a discussão e colocamos como Jesus concebia a Igreja?
Afinal de contas, podemos, através dos evangelhos sinópticos, extrair provas cabais de uma visão do Messias no tocante a uma concepção de Eclésia, como a conhecemos?
Ora, não seria, então, o ministério de Cristo o enfoque de uma proposta de reforma e de revolução, com o propósito de um novo modelo de sinagoga.
Vou adiante, será não ter intentado estabelecer uma comunidade alternativa, em meio a tantas outras de sua época (os essênios, os therapeutae, os zelotes, os fariseus, os sauduceus, os gnósticos e por ai vai)?
Ora, diante de uma fartura de alternativas e hipóteses, quando abrimos as gavetas do antigo testamento e retiramos as páginas do mosaismo, das biografias dos profetas, de personagens memoráveis, de temas e acontecimentos pra lá de polêmicos, da saga de um povo (em nada diferente de eu e você, rodeado de incertezas, de momentos de solidão, de derrotas impiedosas, de estados de humilhação pública - nos períodos de escravidão, de uma arredia maneira de se relacionar com o Criador), o legado de Jesus, ao qual sempre teve sua forma de atuação, por meio de palavras corporificados, em atos e atitudes práticas, culminou na composição de sua Igreja, ou de seu organismo, ou de sua comunidade submetida aos ensinos propícios a saltarem dos poros de seu Corpo e apresentarem uma via de vida em prol de toda uma realidade.
Diga – se de passagem, uma realidade marcada por suas contingências, por suas ambiguidades, por suas tensões, por suas mazelas e por seus dissabores.
Em outras palavras, a realidade de gente escrava, de mulheres excluídas e vitimadas de um exclusivismo machista, de manipulações nos bastidores do poder temporal (com as vestes do atemporal).
De certo, várias pessoas aceitam, de bom grado, o menino na manjedoura, o filho da virgem, o maior ato de altruísmo (na historia da humanidade), o exemplo inabalável de uma ética que faça dos homens bons, justos e dignos; entretanto, rejeitam, terminantemente, toda e qualquer correlação com a noção de Eclésia, de igreja, de templo e outras expressões voltadas a traçar um espaço de culto a Deus.
Indo ao textos de Mateus 16. 17 e 18. 17, numa interpretação superficial, elegemos Jesus, pelas sentenças contidas, em cada versículo e de forma alguma nos devemos condenar, até porque somos a consequência de uma catequização, pelo qual a igreja se define como um sistema de hierarquia organizada e subdividida, dentro de um universo de funções e papeis.
Em outras palavras, a visão do clero, com seus arcebispos, bispos, grupos de oração, corais, evangelistas, oradores, cantores, missionários, profetas e, em suma, numa espécie de um conjunto de atividades que se concentram alderedor de um sistema ritualístico.
Torna – se de bom parecer esclarecer o quanto a palavra igreja anda pelos enredos da época de Jesus, ou seja, era uma palavra bem antes de seus ministério iniciar.
Sem qualquer heresia, as palavras narradas em Mateus sobre eclésia, igreja, servia para efetuar a tradução da palavra Kahal do Antigo Testamento e, a partir dessa analise revelacional, conseguiremos derrubar toda uma avalanche de desavenças e de oposições.
Deve ser dito, KAHAL existia, desde os primórdios do judaísmo, do mosaismo e era comumente utilizado pelos hebreus.
Cumpre salientar, KAHAL, muito embora fosse de notório conhecimento dos cristãos na Galiléia, na Judéia, na Samaria e, por conseguinte, familiar, algo resolvido e corrente, tem um sentido e significado, sem nenhuma conexão, com a visão de igreja estrutura, organizada e submetida ao sistema hierárquico de bispos, presbíteros, diáconos, exegetas, ou seja, o modelo vigente, imperante e categórico em que uns falam, enquanto muitos e muitíssimos outros escutam, dos predestinados e dos expectadores, dos escolhidos.
De notar, KAHAL não perfaz o itinerário de um espaço destinado a prática e a mantença dos serviços religiosos e ritualísticos. Na mesma linha de raciocínio, anda equidistante de assumir o estandarte de uma reforma, dentro dos mecanismos da sinagoga.
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