Palavra do leitor
- 23 de março de 2011
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Como fundamentar uma igreja – parte I
"Vê o ontem como uma resposta para o presente é aceitar o conformismo e a justificativa para o futuro."
Ultimamente, a Igreja tem sido palco de determinadas abordagens ácidas. Devo reconhecer, ao cotejarmos os paradigmas de ordem eclesiástica imperantes com a simplicidade estabelecida por Cristo, causa – nos perplexidade. Evidentemente, desde os primórdios da constituição da Igreja, identificamos posturas eqüidistantes da palavra – mestra. Então, devemos discernir e compreender o quanto se torna imprescindível irrompermos com a panacéia de imputarmos específicas mazelas a Igreja. Nota – se, quando nos referimos, indubitavelmente, a Igreja, deve ser exprimido como um espaço destinado para levar pessoas a uma convivência cultivada pelo amor – fraternal. Vale dizer, mormente estejamos diante de toda uma amalgama de versões equivocadas na construção, na promoção e na proliferação de uma Igreja moldada a atender as volições, invariavelmente, fugidias dos homens.
Em outras palavras, faço alusão a uma Igreja mais assemelhada a labirintos, pelo qual as pessoas deixam de experimentar o ser livre e a liberdade acarretada por um encontro revolucionário com Cristo. De maneira nítida, embora tantos ecos intitulados como porta – vozes das boas – notícias, aspiro debulhar um pouco sobre os fundamentos a efeito de decidirmos por uma Igreja sensível ao próximo e disposta ao serviço, ao discipulado e ao amor. Sem titubear, concernentes fundamentos objetivam preconizar uma Igreja, ou seja, cada um de nós reconciliados, através de Cristo, com o Criador, a retomarmos a inocência por descobrir a Graça. Deveras, isto implica decidirmos por sermos testemunhas para, então, culminar na cura, na regeneração e no recomeçar.
É bem verdade, a própria trajetória evangelical propende a nos conduzir a uma tradição e a um evangelho rotineiro. Por isso, convido – lhes a aportarmos na gênese do genuíno evangelho ‘’atuante, participante e partilhador'', conforme podemos comprovar no texto de Efésios 01. 15. Indo aos meandros dessa Igreja sujeita as inclemências da vida, chegamos a definição e a descrição inatacável e inafastavel de o seu primeiro fundamento, tão somente, será encontrado no amor – fraternal. Infelizmente, há uma perda vertiginosa da Igreja como espaço de inter – relações comunitárias, regidas pela palavra reconciliadora, para um testemunho concreto e não abstrato de Cristo. Em poucas palavras, encontramos o amor vestido pela amizade, pelo companheirismo e pela irmandade. Tudo isso, em meio a uma realidade orquestrada por uma cultura relativista, por uma ética evasiva, por uma espiritualidade de ícones, por uma felicidade de meios. Deixo bem cristalino, evito e não trago antídotos para fundamentar uma Igreja.
Agora, reforçarmos a questão de o primeiro fundamento de uma Igreja perpassa por enfrentar, sem os fardos da culpa e nem da condenação, os períodos de desânimo, daqueles momentos impelidos pelo abandono, de aceitar uma existência resignativa e de aparências. Ouso dizer, uma Igreja fundamentada em Cristo tem a coragem para relembrar quais são os autênticos valores do evangelho. Retomando ao fio da meada sobre a Igreja de Éfeso, identificamos uma comunidade entranhada numa realidade social de recursos econômicos, culturais e políticos promissores.
Por conseqüência, os cristãos daquela época, como muitos de hoje, incorriam na falácia de conceber a prosperidade, o assentamento numa estabilidade socioeconômica e outras benesses como o ponto – cardeal de suas vidas. Cabe salientar e para isso abro um parêntese, em hipótese alguma defendo uma existência alienada, uma espiritualidade bitolada e vitimada por uma paranóia com relação ao mundo secular, ao oikos, as vicissitudes e as idiossincrasias do outro, e, muito menos, forjar ideologias transitórias dentro evangelho. Diametralmente oposto, em Efésios 05.22, o Apóstolo Paulo pontua uma comunidade a par de evitar o individualismo e endossa, peremptoriamente, as inter – relações do compromisso e do comprometimento, externado acima. A grosso modo, a Igreja fundamentada em Cristo engendra crentes ‘’bobos felizes’’, sem ser pejorativo ou galhofador; ou seja, pessoas movidas por responder ao chamado de estender a vida.
Arrimamos ainda no versículo 22 de Efésios e concebemos uma Igreja fundamentada e que forma pessoas submetidas a Cristo e dispostas por se sujeitar ao outro. Cumpre salientar, colocar o perdão, o amor, a justiça, a piedade, a solidariedade, a alegria e as demais utopias possíveis. Quiçá, nem todos aquiescem desses enfoques, no entanto, a Igreja fundamentada em Cristo desemboca em cristãos decididos pela transparência, relacionar - se com pessoas apaixonadas por Cristo e, por conseguinte, espraiar essa vontade em benefício dos anônimos nas periferias, nas biqueiras, nas esquinas de prostituição, nos redutos de indigentes, nos solitários da internet, nas crianças abandonadas e etceres.
Ultimamente, a Igreja tem sido palco de determinadas abordagens ácidas. Devo reconhecer, ao cotejarmos os paradigmas de ordem eclesiástica imperantes com a simplicidade estabelecida por Cristo, causa – nos perplexidade. Evidentemente, desde os primórdios da constituição da Igreja, identificamos posturas eqüidistantes da palavra – mestra. Então, devemos discernir e compreender o quanto se torna imprescindível irrompermos com a panacéia de imputarmos específicas mazelas a Igreja. Nota – se, quando nos referimos, indubitavelmente, a Igreja, deve ser exprimido como um espaço destinado para levar pessoas a uma convivência cultivada pelo amor – fraternal. Vale dizer, mormente estejamos diante de toda uma amalgama de versões equivocadas na construção, na promoção e na proliferação de uma Igreja moldada a atender as volições, invariavelmente, fugidias dos homens.
Em outras palavras, faço alusão a uma Igreja mais assemelhada a labirintos, pelo qual as pessoas deixam de experimentar o ser livre e a liberdade acarretada por um encontro revolucionário com Cristo. De maneira nítida, embora tantos ecos intitulados como porta – vozes das boas – notícias, aspiro debulhar um pouco sobre os fundamentos a efeito de decidirmos por uma Igreja sensível ao próximo e disposta ao serviço, ao discipulado e ao amor. Sem titubear, concernentes fundamentos objetivam preconizar uma Igreja, ou seja, cada um de nós reconciliados, através de Cristo, com o Criador, a retomarmos a inocência por descobrir a Graça. Deveras, isto implica decidirmos por sermos testemunhas para, então, culminar na cura, na regeneração e no recomeçar.
É bem verdade, a própria trajetória evangelical propende a nos conduzir a uma tradição e a um evangelho rotineiro. Por isso, convido – lhes a aportarmos na gênese do genuíno evangelho ‘’atuante, participante e partilhador'', conforme podemos comprovar no texto de Efésios 01. 15. Indo aos meandros dessa Igreja sujeita as inclemências da vida, chegamos a definição e a descrição inatacável e inafastavel de o seu primeiro fundamento, tão somente, será encontrado no amor – fraternal. Infelizmente, há uma perda vertiginosa da Igreja como espaço de inter – relações comunitárias, regidas pela palavra reconciliadora, para um testemunho concreto e não abstrato de Cristo. Em poucas palavras, encontramos o amor vestido pela amizade, pelo companheirismo e pela irmandade. Tudo isso, em meio a uma realidade orquestrada por uma cultura relativista, por uma ética evasiva, por uma espiritualidade de ícones, por uma felicidade de meios. Deixo bem cristalino, evito e não trago antídotos para fundamentar uma Igreja.
Agora, reforçarmos a questão de o primeiro fundamento de uma Igreja perpassa por enfrentar, sem os fardos da culpa e nem da condenação, os períodos de desânimo, daqueles momentos impelidos pelo abandono, de aceitar uma existência resignativa e de aparências. Ouso dizer, uma Igreja fundamentada em Cristo tem a coragem para relembrar quais são os autênticos valores do evangelho. Retomando ao fio da meada sobre a Igreja de Éfeso, identificamos uma comunidade entranhada numa realidade social de recursos econômicos, culturais e políticos promissores.
Por conseqüência, os cristãos daquela época, como muitos de hoje, incorriam na falácia de conceber a prosperidade, o assentamento numa estabilidade socioeconômica e outras benesses como o ponto – cardeal de suas vidas. Cabe salientar e para isso abro um parêntese, em hipótese alguma defendo uma existência alienada, uma espiritualidade bitolada e vitimada por uma paranóia com relação ao mundo secular, ao oikos, as vicissitudes e as idiossincrasias do outro, e, muito menos, forjar ideologias transitórias dentro evangelho. Diametralmente oposto, em Efésios 05.22, o Apóstolo Paulo pontua uma comunidade a par de evitar o individualismo e endossa, peremptoriamente, as inter – relações do compromisso e do comprometimento, externado acima. A grosso modo, a Igreja fundamentada em Cristo engendra crentes ‘’bobos felizes’’, sem ser pejorativo ou galhofador; ou seja, pessoas movidas por responder ao chamado de estender a vida.
Arrimamos ainda no versículo 22 de Efésios e concebemos uma Igreja fundamentada e que forma pessoas submetidas a Cristo e dispostas por se sujeitar ao outro. Cumpre salientar, colocar o perdão, o amor, a justiça, a piedade, a solidariedade, a alegria e as demais utopias possíveis. Quiçá, nem todos aquiescem desses enfoques, no entanto, a Igreja fundamentada em Cristo desemboca em cristãos decididos pela transparência, relacionar - se com pessoas apaixonadas por Cristo e, por conseguinte, espraiar essa vontade em benefício dos anônimos nas periferias, nas biqueiras, nas esquinas de prostituição, nos redutos de indigentes, nos solitários da internet, nas crianças abandonadas e etceres.
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