Palavra do leitor
- 11 de maio de 2011
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Como é difícil romper
Romper é "abrir mão de". Romper é "deixar de fazer". Romper é "mudar hábitos". Romper é "sair do meio". Romper é "negar a si mesmo".
Por isso posso afirmar que é difícil, e às vezes, é muito, extremamente difícil, romper. No entanto, romper é um processo necessário para que se alcance a verdadeira libertação e a vida plena.
Alguém disse: "Se realmente almejo alçar vôo e subir às alturas, necessito, primeiro, me desvencilhar de tudo que me prende ao chão". Este é o problema quanto à verdadeira libertação e a vida plena. Às vezes são muitas "coisas" que nos amarram e, quando não são muitas, são poucas com as quais nos prendemos de forma que nos impedimos de desfrutar de tudo que Deus tem preparado para nós.
Desejamos o que Deus tem para nós, mas não abrimos mão do que nos impede de receber o que Ele tem a nos conceder. Por isso Jesus Cristo asseverou: "Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-Me".
Para romper é preciso da cruz. Sim, através da cruz é que se dá o total rompimento. Levar a sua cruz é ter em mente que, enquanto a gente não se desvencilhar de vez deste corpo carnal, teremos a necessidade de romper com alguma (ou algumas) “coisa”, que nos impede de desfrutar da verdadeira liberdade e da vida plena – “por amor a Ti, somos entregues à morte todo dia”.
A primeira dificuldade para se romper com algo é entender e admitir que aquele “algo” é um impedimento no desenvolvimento da nossa vida com Deus. Somos resistentes quando se trata de algo com o qual nos apegamos e/ou nos acostumamos. Daí Jesus estabelecer a condicional de “negue a si mesmo”.
Fato é que não cabe a outros fazer esta avaliação, mas a nós mesmos – “Tira, primeiro, o argueiro do teu próprio olho”. Como podemos falar sobre com que os outros devem romper se ainda nos encontramos apegados e presos? Só tem capacidade de carregar a cruz quem está “exercitando” o negar a si mesmo. E só pode falar da cruz aquele que nela está crucificado. E só pode seguir a Jesus quem negar a si mesmo e tomar a sua cruz.
Paulo entendeu isso e declarou ter alcançado: “Estou crucificado com Cristo”. E, estando Paulo crucificado com Cristo, pode afirmar: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo se entregou por mim”. Não é, isso que lemos sobre Paulo, o “negar a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a Cristo Jesus”?
Jesus disse que “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.
Tudo isso só revela o quanto é difícil romper. Romper não é deixar aquilo que não fazemos tanta questão. Romper é abrir mão de algo com o qual estamos muito apegados, mas que nos impede de fluir, de experimentar a plenitude da vida de Deus e em Cristo Jesus.
Mas quem pode convencer-nos de tais “coisas”? Somente o Espírito Santo. E quem pode vencer a nossa resistência em romper caso resistamos ao Espírito Santo? Ninguém.
Estaremos presos até que venhamos a entender que se não rompermos com tais “coisas” (pensamentos, atitudes, hábitos, relacionamentos, linguajar, posturas, associações, avareza, e tudo o mais que seja obstáculo para conhecermos mais a Deus e realizarmos a Sua vontade – é difícil, romper, ou não?) seremos impedidos (por exclusiva culpa nossa) de experimentar a verdadeira libertação e a vida plena.
Seguir a Jesus é estar no Caminho da Verdade que produz a Vida abundante. E Jesus quer isso para nós. No entanto, foi realista em dizer (e dizendo nos apontou “o como”) que, para que isso aconteça, é necessário que rompamos com tudo que nos impede de alcançar “o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.
Romper é difícil por requerer o “negar a si mesmo” e o “negar a si mesmo” é difícil devido ao orgulho que endurece o nosso coração. Ah, o orgulho. Eis um dos maiores obstáculos a ser superado. Alguém disse que “orgulho e felicidade nunca andarão juntos”.
“Negar a si mesmo” é um ato de humilhação e humilhar-se é extremamente incompatível com o orgulho. Na verdade, humilhar-se é destruir o orgulho. Pronto, está dito, para romper tem-se que abandonar, e destruir, todo orgulho. Para carregar a cruz, tem-se que pisar sobre o orgulho. Não é colocar uma cruz de prata, de ouro, de pedras preciosas, de bijuteria ou de madeira (ou qualquer outro material) pendurada no pescoço; antes, é subjugar-nos à vontade de Deus e não à nossa.
“Seguir a Jesus” é negar a nós mesmos sempre que algo em nós comprometer esta caminhada ao lado Dele e crucificar-nos (ou seja, morrermos) sempre que nossa carne querer ditar as ordens. Ou seja, “seguir a Jesus” é romper com tudo e todos que nos afastam da verdadeira libertação e que nos impede de desfrutarmos da vida plena em Cristo.
Sejamos verdadeiros: não é nada fácil. Às vezes é extremamente difícil. No entanto, é bênção. Portanto, rompamos, rompamos com tudo que se interpõe e nos impede de alcançarmos tudo o que Deus tem para nós. Tudo (e todo) que se intromete em nossa relação com Deus deve ser considerado como “algo” com o qual devamos romper – “bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”; “portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta”; e, “uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.
Eleve os olhos e veja que o romper lhe levará a experiências ainda mais profundas e gloriosas com o Senhor e Salvador, Jesus Cristo, no Espírito Santo. E não há nada na vida ou na morte que valha mais à pena que o desfrutar desta relação com Deus.
Por isso posso afirmar que é difícil, e às vezes, é muito, extremamente difícil, romper. No entanto, romper é um processo necessário para que se alcance a verdadeira libertação e a vida plena.
Alguém disse: "Se realmente almejo alçar vôo e subir às alturas, necessito, primeiro, me desvencilhar de tudo que me prende ao chão". Este é o problema quanto à verdadeira libertação e a vida plena. Às vezes são muitas "coisas" que nos amarram e, quando não são muitas, são poucas com as quais nos prendemos de forma que nos impedimos de desfrutar de tudo que Deus tem preparado para nós.
Desejamos o que Deus tem para nós, mas não abrimos mão do que nos impede de receber o que Ele tem a nos conceder. Por isso Jesus Cristo asseverou: "Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-Me".
Para romper é preciso da cruz. Sim, através da cruz é que se dá o total rompimento. Levar a sua cruz é ter em mente que, enquanto a gente não se desvencilhar de vez deste corpo carnal, teremos a necessidade de romper com alguma (ou algumas) “coisa”, que nos impede de desfrutar da verdadeira liberdade e da vida plena – “por amor a Ti, somos entregues à morte todo dia”.
A primeira dificuldade para se romper com algo é entender e admitir que aquele “algo” é um impedimento no desenvolvimento da nossa vida com Deus. Somos resistentes quando se trata de algo com o qual nos apegamos e/ou nos acostumamos. Daí Jesus estabelecer a condicional de “negue a si mesmo”.
Fato é que não cabe a outros fazer esta avaliação, mas a nós mesmos – “Tira, primeiro, o argueiro do teu próprio olho”. Como podemos falar sobre com que os outros devem romper se ainda nos encontramos apegados e presos? Só tem capacidade de carregar a cruz quem está “exercitando” o negar a si mesmo. E só pode falar da cruz aquele que nela está crucificado. E só pode seguir a Jesus quem negar a si mesmo e tomar a sua cruz.
Paulo entendeu isso e declarou ter alcançado: “Estou crucificado com Cristo”. E, estando Paulo crucificado com Cristo, pode afirmar: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo se entregou por mim”. Não é, isso que lemos sobre Paulo, o “negar a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a Cristo Jesus”?
Jesus disse que “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.
Tudo isso só revela o quanto é difícil romper. Romper não é deixar aquilo que não fazemos tanta questão. Romper é abrir mão de algo com o qual estamos muito apegados, mas que nos impede de fluir, de experimentar a plenitude da vida de Deus e em Cristo Jesus.
Mas quem pode convencer-nos de tais “coisas”? Somente o Espírito Santo. E quem pode vencer a nossa resistência em romper caso resistamos ao Espírito Santo? Ninguém.
Estaremos presos até que venhamos a entender que se não rompermos com tais “coisas” (pensamentos, atitudes, hábitos, relacionamentos, linguajar, posturas, associações, avareza, e tudo o mais que seja obstáculo para conhecermos mais a Deus e realizarmos a Sua vontade – é difícil, romper, ou não?) seremos impedidos (por exclusiva culpa nossa) de experimentar a verdadeira libertação e a vida plena.
Seguir a Jesus é estar no Caminho da Verdade que produz a Vida abundante. E Jesus quer isso para nós. No entanto, foi realista em dizer (e dizendo nos apontou “o como”) que, para que isso aconteça, é necessário que rompamos com tudo que nos impede de alcançar “o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.
Romper é difícil por requerer o “negar a si mesmo” e o “negar a si mesmo” é difícil devido ao orgulho que endurece o nosso coração. Ah, o orgulho. Eis um dos maiores obstáculos a ser superado. Alguém disse que “orgulho e felicidade nunca andarão juntos”.
“Negar a si mesmo” é um ato de humilhação e humilhar-se é extremamente incompatível com o orgulho. Na verdade, humilhar-se é destruir o orgulho. Pronto, está dito, para romper tem-se que abandonar, e destruir, todo orgulho. Para carregar a cruz, tem-se que pisar sobre o orgulho. Não é colocar uma cruz de prata, de ouro, de pedras preciosas, de bijuteria ou de madeira (ou qualquer outro material) pendurada no pescoço; antes, é subjugar-nos à vontade de Deus e não à nossa.
“Seguir a Jesus” é negar a nós mesmos sempre que algo em nós comprometer esta caminhada ao lado Dele e crucificar-nos (ou seja, morrermos) sempre que nossa carne querer ditar as ordens. Ou seja, “seguir a Jesus” é romper com tudo e todos que nos afastam da verdadeira libertação e que nos impede de desfrutarmos da vida plena em Cristo.
Sejamos verdadeiros: não é nada fácil. Às vezes é extremamente difícil. No entanto, é bênção. Portanto, rompamos, rompamos com tudo que se interpõe e nos impede de alcançarmos tudo o que Deus tem para nós. Tudo (e todo) que se intromete em nossa relação com Deus deve ser considerado como “algo” com o qual devamos romper – “bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”; “portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta”; e, “uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.
Eleve os olhos e veja que o romper lhe levará a experiências ainda mais profundas e gloriosas com o Senhor e Salvador, Jesus Cristo, no Espírito Santo. E não há nada na vida ou na morte que valha mais à pena que o desfrutar desta relação com Deus.
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