Palavra do leitor
- 18 de novembro de 2008
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Como amamos e como Deus ama
As Escrituras demonstram o amor de Deus por nós. E o fazem pela interpretação da história por meio da revelação (o que não que dizer que não haja outras interpretações possíveis), assim como pela argumentação racional sobre esta mesma história. Não há ser humano, nas Escrituras, que não seja alvo do Seu amor e que não seja alvo do Seu juízo. Juízo e amor não são mutuamente excludentes, mas complementares a partir do momento em que o erro se torna possível.
Nada é necessário realizar para ser objeto do amor dEle. Independente do que se faz, Ele ama - e corrige, porque esta é uma das faces do amor que vem do hierarquicamente superior: acomodar aquele que está fora da realidade à realidade.
O amor de Deus não é racional, é laborativo. Ele se torna ser humano em uma situação histórica-geográfica-cultural específica. Aquele que não precisava fazê-lo, impõe-se a si mesmo a incerteza do clima, a possibilidade da fome, a realidade da ocupação militar e a recusa a Sua pregação e ao Seu ensino persistentes. Nasce em local humilde, de família comum, um dos inúmeros descendentes do grande rei Davi, cuja realeza há muito se extinguira. Passa a maior parte da vida anônimo, tornando público seu ministério pouco tempo antes de ressuscitar. O apóstolo Paulo resumiu para os cristãos da cidade de Filipos: "Deus não julgou que ser Deus era algo do qual não podia se desembaraçar. Esvaziou-se de sua divindade e morreu morte vergonhosa".
Nós amamos aquela parte de nós que encontramos no outro; aquilo que nos completa; que nos supre na nossa falta. Basta que deixemos de encontrar, de sermos completados ou supridos para "deixarmos de amar".
Esta é a grande diferença: Deus não faz força para amar; Seu amor é constante, apesar de sermos o que somos. O nosso, se constrói, se luta, se teme perder ou não ter.
Esta é a grande diferença: Deus não nos ama por reconhecer em nós uma projeção de Suas necessidades inconscientes, mas porque somos obras das Suas mãos. Sermos imagem e semelhança é um dom que nos é dado, que reflete Sua glória, e não alguma falta ou ausência desconhecida.
Não é possível decepcioná-lo, pois Suas expectativas são realistas, e Ele habita na linha do tempo, onde só há o hoje.
Nada é necessário realizar para ser objeto do amor dEle. Independente do que se faz, Ele ama - e corrige, porque esta é uma das faces do amor que vem do hierarquicamente superior: acomodar aquele que está fora da realidade à realidade.
O amor de Deus não é racional, é laborativo. Ele se torna ser humano em uma situação histórica-geográfica-cultural específica. Aquele que não precisava fazê-lo, impõe-se a si mesmo a incerteza do clima, a possibilidade da fome, a realidade da ocupação militar e a recusa a Sua pregação e ao Seu ensino persistentes. Nasce em local humilde, de família comum, um dos inúmeros descendentes do grande rei Davi, cuja realeza há muito se extinguira. Passa a maior parte da vida anônimo, tornando público seu ministério pouco tempo antes de ressuscitar. O apóstolo Paulo resumiu para os cristãos da cidade de Filipos: "Deus não julgou que ser Deus era algo do qual não podia se desembaraçar. Esvaziou-se de sua divindade e morreu morte vergonhosa".
Nós amamos aquela parte de nós que encontramos no outro; aquilo que nos completa; que nos supre na nossa falta. Basta que deixemos de encontrar, de sermos completados ou supridos para "deixarmos de amar".
Esta é a grande diferença: Deus não faz força para amar; Seu amor é constante, apesar de sermos o que somos. O nosso, se constrói, se luta, se teme perder ou não ter.
Esta é a grande diferença: Deus não nos ama por reconhecer em nós uma projeção de Suas necessidades inconscientes, mas porque somos obras das Suas mãos. Sermos imagem e semelhança é um dom que nos é dado, que reflete Sua glória, e não alguma falta ou ausência desconhecida.
Não é possível decepcioná-lo, pois Suas expectativas são realistas, e Ele habita na linha do tempo, onde só há o hoje.
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