Palavra do leitor
- 05 de novembro de 2008
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Como acabar com um casamento em 60 segundos
Você já teve a oportunidade de visitar uma fábrica de artefatos artísticos de vidro, onde os especialistas sopram tudo e os transformam em peças de surpreendente beleza? Eu já tive essa chance, no Brasil e no exterior.
Fabricar esses ornamentos para sofisticadas bebidas é tarefa longa e delicada, bastando um instante de descuido para que uma queda transforme os raros recipientes em fragmentos informes de vidro comum.
Não quero fazer uma comparação tão direta com o matrimônio e outros relacionamentos, e o nosso título certamente exagerou na contração do tempo para este desastre, mas existem coisas que permitem trazer essa imagem para uma vida em comum.
A vida “a dois” é a mais delicada e perfeita sociedade que se pode construir, e a união vai perdurar à medida que cada um dos parceiros puder concordar, mais ou menos, com o outro, fato comentado pela Palavra de Deus:
“Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3:3)
Da mesma forma em que é moldado o vidro, com calor, a relação entre duas pessoas tem seu início movido por escaldante paixão, o que torna tudo maleável e de fácil ajuste.
Com o passar do tempo, e com os ventos dos acontecimentos soltando baforadas gélidas sobre o que foi construído, a relação se enrijece, de modo que qualquer tentativa de mudar sua forma pode levar à destruição.
Esta derrocada, em geral, vai se estabelecendo passo a passo, mas tem como verdadeiro instrumento o poder da palavra.
Um afirma algo e, em lugar de responder como antes: “Claro benzinho”, o outro imediatamente retruca em desacordo, o que gera a réplica, a tréplica, a discussão, a contenda, a tristeza.
O pior de tudo é que tais discussões não se encerram ali mesmo, embora em algumas ocasiões possa transparecer que assim é.
Como um vulcão, a leve nuvem de fumaça que surge no topo indica imensas reservas de lava que estão lá nas profundezas, prontas a explodir a qualquer momento.
É assim que, embora as origens estejam perdidas no passado, como que escondidas, aqueles 60 segundos podem fazer toda a diferença.
A grande solução está na orientação das Escrituras, cujo ensinamento é no sentido de nos afastarmos do calor do desentendimento com uma palavra amorosa, e jamais pagar o mal com o mal (I Ts 5:15):
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (Pv 15:11).
www.pastorelcio.com
Fabricar esses ornamentos para sofisticadas bebidas é tarefa longa e delicada, bastando um instante de descuido para que uma queda transforme os raros recipientes em fragmentos informes de vidro comum.
Não quero fazer uma comparação tão direta com o matrimônio e outros relacionamentos, e o nosso título certamente exagerou na contração do tempo para este desastre, mas existem coisas que permitem trazer essa imagem para uma vida em comum.
A vida “a dois” é a mais delicada e perfeita sociedade que se pode construir, e a união vai perdurar à medida que cada um dos parceiros puder concordar, mais ou menos, com o outro, fato comentado pela Palavra de Deus:
“Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3:3)
Da mesma forma em que é moldado o vidro, com calor, a relação entre duas pessoas tem seu início movido por escaldante paixão, o que torna tudo maleável e de fácil ajuste.
Com o passar do tempo, e com os ventos dos acontecimentos soltando baforadas gélidas sobre o que foi construído, a relação se enrijece, de modo que qualquer tentativa de mudar sua forma pode levar à destruição.
Esta derrocada, em geral, vai se estabelecendo passo a passo, mas tem como verdadeiro instrumento o poder da palavra.
Um afirma algo e, em lugar de responder como antes: “Claro benzinho”, o outro imediatamente retruca em desacordo, o que gera a réplica, a tréplica, a discussão, a contenda, a tristeza.
O pior de tudo é que tais discussões não se encerram ali mesmo, embora em algumas ocasiões possa transparecer que assim é.
Como um vulcão, a leve nuvem de fumaça que surge no topo indica imensas reservas de lava que estão lá nas profundezas, prontas a explodir a qualquer momento.
É assim que, embora as origens estejam perdidas no passado, como que escondidas, aqueles 60 segundos podem fazer toda a diferença.
A grande solução está na orientação das Escrituras, cujo ensinamento é no sentido de nos afastarmos do calor do desentendimento com uma palavra amorosa, e jamais pagar o mal com o mal (I Ts 5:15):
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (Pv 15:11).
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