Palavra do leitor
- 13 de maio de 2013
- Visualizações: 869
- 1 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
"Comissão da verdade": Revenge
“Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?” Mt 7; 3
Causou confusão a sessão do dia dez último da “Comissão da Verdade” onde foi inquirido o Coronel, Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do órgão de repressão política durante a ditadura militar. À princípio, recusara-se a falar protegido por habeas corpus; mas, disse que cumpria ordens superiores, visando combater grupos terroristas que lutavam para derrubar o governo militar e impor o comunismo nos moldes de Cuba, no Brasil. Disse mais: Que a Presidente Dilma Roussef participou de quatro dessas organizações.
Ninguém é inocente de desconhecer que os métodos “investigatórios” de então incluíam tortura; mas, pelo mesmo critério, a verdade, não se pode desconhecer que as afirmações de Ustra, procedem.
Do jeito que está sendo conduzido, a “verdade” buscada é dos erros dos militares, como se os métodos de guerrilheiros fossem lícitos. Não havia santo em nenhum dos lados, portanto, não dá para canonizar uns e demonizar outros como parece em curso nesse “resgate histórico”.
Claro que nesses sistemas, estilo Cuba, Coréia do Norte, Venezuela, “verdade” só é a que convém ao Partido dominante. Será que o PT pretende isso também? Ir fundo em seu revanchismo tardio, usando essa arqueologia ideológica como se suas idiossincrasias fossem um bem para o país?
Não sou fã da ditadura, tampouco dos métodos que eles usaram; mas, menos ainda, da “verdade” conveniente que mostra as sujeiras alheias e esconde o próprio lixo.
Chego a pensar que, apesar de tudo, foi menos mal assim, que se os “vermelhos” tivessem logrado êxito e nos feito uma Cuba-açu. Possivelmente, seus desafetos nem seriam torturados, mas, executados no “Paredón,” nos moldes de Fidel Castro.
Então, se é pela verdade que tal comissão labora, exponha os dois lados da moeda; como se deu; ou, parem de desperdiçar tempo e dinheiro, tentando “classificar na repescagem” uma “revolución” que nunca foi aspiração do povo brasileiro, mas, anelo de meia dúzia de canhotos da época.
Aliás, a bem da verdade ainda, se diga que, o que não conseguiram mediante armas, estão impondo aos poucos, com o uso ostensivo da “Máquina”, onde o marketing espalha fumaça de mirabolantes “verdades”, e maquia fatos danosos ao erário.
Se gostassem mesmo da verdade, o caso Celso Daniel, e o Mensalão, estariam esclarecidos, mas, preferem exumar o corpo de João Goulart, que seria uma “verdade” mais conveniente.
Reitero, pois, não se trata de defender a ditadura, tortura o que quer que seja; mas, de abominar a hipocrisia, e o uso da coisa pública em interesses minoritários e revanchistas.
Afinal na recente e nebulosa eleição de Nicolás Maduro, inúmeras denúncias fizeram crer que o “resultado oficial” não era verdade; o que deu azo a um pedido de recontagem. Nosso governo que “viaja” 50 anos atrás da verdade, se apressou a ir a Caracas reconhecer a imposição de uma mentira.
“Do povo, para o povo, com o povo e pelo povo” ou coisa assim, é o slogan do PT em clara campanha usando a máquina. Mas, será que esse revanchismo histórico é mesmo pelo povo? Duvido!
A maioria desconhece aqueles dias; e os que conhecem, sabem que já não vale a pena gastar tempo e dinheiro, para “limpar o passado” de quem já nem se importa de sujar no presente.
Afinal, verdade é algo precioso, como igualmente é a justiça; isso de apontar temerariamente o dedo pode trazer consequências desagradáveis. Quando apontamos o dedo para alguém, o polegar aponta para cima, talvez para lembrar que há uma justiça excelsa, e três apontam contra nós, para que saibamos que o Deus Trino aplicará contra nós, o juízo que aplicamos aos outros.
“O justo odeia a palavra de mentira, mas o ímpio faz vergonha e se confunde.” Pv 13; 5
“A hipocrisia pode conseguir tudo, exceto ser moderada.” Emanuel Wertheimer
Causou confusão a sessão do dia dez último da “Comissão da Verdade” onde foi inquirido o Coronel, Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do órgão de repressão política durante a ditadura militar. À princípio, recusara-se a falar protegido por habeas corpus; mas, disse que cumpria ordens superiores, visando combater grupos terroristas que lutavam para derrubar o governo militar e impor o comunismo nos moldes de Cuba, no Brasil. Disse mais: Que a Presidente Dilma Roussef participou de quatro dessas organizações.
Ninguém é inocente de desconhecer que os métodos “investigatórios” de então incluíam tortura; mas, pelo mesmo critério, a verdade, não se pode desconhecer que as afirmações de Ustra, procedem.
Do jeito que está sendo conduzido, a “verdade” buscada é dos erros dos militares, como se os métodos de guerrilheiros fossem lícitos. Não havia santo em nenhum dos lados, portanto, não dá para canonizar uns e demonizar outros como parece em curso nesse “resgate histórico”.
Claro que nesses sistemas, estilo Cuba, Coréia do Norte, Venezuela, “verdade” só é a que convém ao Partido dominante. Será que o PT pretende isso também? Ir fundo em seu revanchismo tardio, usando essa arqueologia ideológica como se suas idiossincrasias fossem um bem para o país?
Não sou fã da ditadura, tampouco dos métodos que eles usaram; mas, menos ainda, da “verdade” conveniente que mostra as sujeiras alheias e esconde o próprio lixo.
Chego a pensar que, apesar de tudo, foi menos mal assim, que se os “vermelhos” tivessem logrado êxito e nos feito uma Cuba-açu. Possivelmente, seus desafetos nem seriam torturados, mas, executados no “Paredón,” nos moldes de Fidel Castro.
Então, se é pela verdade que tal comissão labora, exponha os dois lados da moeda; como se deu; ou, parem de desperdiçar tempo e dinheiro, tentando “classificar na repescagem” uma “revolución” que nunca foi aspiração do povo brasileiro, mas, anelo de meia dúzia de canhotos da época.
Aliás, a bem da verdade ainda, se diga que, o que não conseguiram mediante armas, estão impondo aos poucos, com o uso ostensivo da “Máquina”, onde o marketing espalha fumaça de mirabolantes “verdades”, e maquia fatos danosos ao erário.
Se gostassem mesmo da verdade, o caso Celso Daniel, e o Mensalão, estariam esclarecidos, mas, preferem exumar o corpo de João Goulart, que seria uma “verdade” mais conveniente.
Reitero, pois, não se trata de defender a ditadura, tortura o que quer que seja; mas, de abominar a hipocrisia, e o uso da coisa pública em interesses minoritários e revanchistas.
Afinal na recente e nebulosa eleição de Nicolás Maduro, inúmeras denúncias fizeram crer que o “resultado oficial” não era verdade; o que deu azo a um pedido de recontagem. Nosso governo que “viaja” 50 anos atrás da verdade, se apressou a ir a Caracas reconhecer a imposição de uma mentira.
“Do povo, para o povo, com o povo e pelo povo” ou coisa assim, é o slogan do PT em clara campanha usando a máquina. Mas, será que esse revanchismo histórico é mesmo pelo povo? Duvido!
A maioria desconhece aqueles dias; e os que conhecem, sabem que já não vale a pena gastar tempo e dinheiro, para “limpar o passado” de quem já nem se importa de sujar no presente.
Afinal, verdade é algo precioso, como igualmente é a justiça; isso de apontar temerariamente o dedo pode trazer consequências desagradáveis. Quando apontamos o dedo para alguém, o polegar aponta para cima, talvez para lembrar que há uma justiça excelsa, e três apontam contra nós, para que saibamos que o Deus Trino aplicará contra nós, o juízo que aplicamos aos outros.
“O justo odeia a palavra de mentira, mas o ímpio faz vergonha e se confunde.” Pv 13; 5
“A hipocrisia pode conseguir tudo, exceto ser moderada.” Emanuel Wertheimer
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 13 de maio de 2013
- Visualizações: 869
- 1 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- O cristão morre?
- A democracia [geográfica] da dor!
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- O soldado rendido
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- O verdadeiro "salto da fé"!
- A marca de Deus 777 e a marca da besta 666