Palavra do leitor
- 23 de janeiro de 2022
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Comedores de Lótus
A mitologia grega faz referência a um povo denominado Lotófagos, que vivia numa ilha da África. Seu nome advém de alimentar-se das flores e frutos de lótus existentes na ilha em profusão, a qual produz efeito narcótico, ou seja: tem poder de adormecer os sentidos.
Segundo estudiosos, a ingestão do lótus provoca amnésia, induz à inércia, fazendo esquecer as origens, princípios, cidadania, valores, família, cônjuge, enfim gera apagão generalizado. Neste estado hipnótico a alma deseja permanecer inerte, sem nada fazer. Esta letargia produz efeito holístico, atingindo alma, corpo, e espírito.
Tentar despertar um "lotófago" do seu centro confortável, equivale à violação do seu "direito natural", afinal, para este perfil tal alienação proporciona sensação prazerosa, em overdoses de adrenalina, no monótono ativismo Hamster. O ingênuo animal precisa pedalar no mínimo dois quilômetros por dia, sem isso, estará inadimplente para com a vida, sua, e consequentemente da espécie.
A dificuldade, ou dilema é que se o bicho não se movimentar começa atrofiar e consequentemente morrerá, portanto correr sem ir a lugar algum é uma questão de vida, só que meramente física para evitar a falência dos órgãos, em sua jaula, está obrigado correr na esteira do seu dono pelo instinto de sobrevivência, afinal, animal não pensa. Se não exercitar-se, o "dono" o verá como doente e por capcioso capricho submeterá o bicho à vacina.
A mente coletiva foi estrategicamente enjaulada, e percebendo por lampejos, que está condenada a ir a lugar nenhum, perde a motivação na "roda" maçante do sistema, afinal tem certa lógica entretanto, isso pode conduzir à morte "consentida", com o agravo, de negar-se desfrutar a vida, com efeito simbiótico dando lucro, poder e prazer aos donos da "roda", em troca de subsistência.
A alma que se mostra dócil devido ao efeito do "lótus" andando como sonâmbula, exercita-se em estado de letargia, pois já não percebe a diferença da vigília, e do sono, tampouco da lucidez e alienação, todavia nutre a "felicidade" resultante de adrenalina, hormônios, e da incapacidade de raciocinar, assim se acomoda na "cidadania" zoo padrão.
Em tal estado, pensar, além de ser antinatural, dolorido e molesto gera desconforto, e pior: implica pecar contra o dono da roda. Destarte, o dilema tem conotação com a Síndrome de Estocolmo, na qual a vítima empreende esforço para identificar-se com seu algoz, ou conquistar sua simpatia. Tudo por questão de sobrevivência, mesmo que no ativismo artificiado.
Na perspectiva do ontológico exo humano, parabestial, as cobaias zumbis sob hipnotismo coletivo à semelhança dos lotófagos, encontram-se no estado ideal, ciosas para o reset mundial, pois já não percebem a condição de ressetados, que recitam como papagaio o mantra de seus mentores, e alimentando a ilusão de ser "vip" abdicam da "doença" de pensar pela comodidade comórbida da inteligência artificial, que proporciona prazer, vigor físico e disposição indômita para o ativismo de roda.
Uma vez iniciados nessa categoria exo racional, que sente como normal a anomalia, que tem conotação de saúde global, ao preço da castração anímica, ou entrega consentida da identidade inata, da individualidade, da liberdade, na qual, felicidade consiste na permissão de continuar existindo na condição de Hamster, com liberdade para correr sem sair do lugar, sempre solícitos para continuar correndo, contemplando a auto performance, por meio de selfies.
Qualquer que recusa a roda, rejeita ingerir "lótus", abdica dos recursos profiláticos administrados à comunidade rotunda, é discriminado visto que se mostra resistente à "eugenia" robótica, que corresponde à eutanásia induzida, na qual a mente será mantida no letárgico sarcófago, na condição de incapaz. Este perfil será desligado do sistema, para não contaminar outros com a doença "negacionista", incompatível com a ideologia da Era comum.
O "sistema" não é mau, apenas pretende fazer transfusão mental, trocando a mente natural, no implante da artificial, monitorada por nano robôs. É maldade "negacionista" rejeitar a otimização, pois equivale resistir a "reconstrução" do ser, à saúde holística. A mente natural será exilada no país da invalidez e por fim, recolhida ao palácio niilista no Além, visto que está viciada, obsoleta.
Este apagão é projeto antigo na perspectiva de começar de novo, de "renascer", deletando o passado, os princípios e valores, zerando tudo, livre do ônus de pensar. Que letargia, que sonolência que feitiço, a alma exo pensante motivada e eufórica pensando que pensa, ignorando que é pensada; inconsciente da inconsciência.
Esta complexidade envolve crença, confiança e rendição aliados ao politicamente correto, à síndrome de Estocolmo, no embuste de Janes e Jambres, em que imitação parece verdade. Este perfil, como lotófagos subsiste na "paz" letárgica do ópio globalista. Porém, em contrapartida soa o alerta: "Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" Ef 5.
Segundo estudiosos, a ingestão do lótus provoca amnésia, induz à inércia, fazendo esquecer as origens, princípios, cidadania, valores, família, cônjuge, enfim gera apagão generalizado. Neste estado hipnótico a alma deseja permanecer inerte, sem nada fazer. Esta letargia produz efeito holístico, atingindo alma, corpo, e espírito.
Tentar despertar um "lotófago" do seu centro confortável, equivale à violação do seu "direito natural", afinal, para este perfil tal alienação proporciona sensação prazerosa, em overdoses de adrenalina, no monótono ativismo Hamster. O ingênuo animal precisa pedalar no mínimo dois quilômetros por dia, sem isso, estará inadimplente para com a vida, sua, e consequentemente da espécie.
A dificuldade, ou dilema é que se o bicho não se movimentar começa atrofiar e consequentemente morrerá, portanto correr sem ir a lugar algum é uma questão de vida, só que meramente física para evitar a falência dos órgãos, em sua jaula, está obrigado correr na esteira do seu dono pelo instinto de sobrevivência, afinal, animal não pensa. Se não exercitar-se, o "dono" o verá como doente e por capcioso capricho submeterá o bicho à vacina.
A mente coletiva foi estrategicamente enjaulada, e percebendo por lampejos, que está condenada a ir a lugar nenhum, perde a motivação na "roda" maçante do sistema, afinal tem certa lógica entretanto, isso pode conduzir à morte "consentida", com o agravo, de negar-se desfrutar a vida, com efeito simbiótico dando lucro, poder e prazer aos donos da "roda", em troca de subsistência.
A alma que se mostra dócil devido ao efeito do "lótus" andando como sonâmbula, exercita-se em estado de letargia, pois já não percebe a diferença da vigília, e do sono, tampouco da lucidez e alienação, todavia nutre a "felicidade" resultante de adrenalina, hormônios, e da incapacidade de raciocinar, assim se acomoda na "cidadania" zoo padrão.
Em tal estado, pensar, além de ser antinatural, dolorido e molesto gera desconforto, e pior: implica pecar contra o dono da roda. Destarte, o dilema tem conotação com a Síndrome de Estocolmo, na qual a vítima empreende esforço para identificar-se com seu algoz, ou conquistar sua simpatia. Tudo por questão de sobrevivência, mesmo que no ativismo artificiado.
Na perspectiva do ontológico exo humano, parabestial, as cobaias zumbis sob hipnotismo coletivo à semelhança dos lotófagos, encontram-se no estado ideal, ciosas para o reset mundial, pois já não percebem a condição de ressetados, que recitam como papagaio o mantra de seus mentores, e alimentando a ilusão de ser "vip" abdicam da "doença" de pensar pela comodidade comórbida da inteligência artificial, que proporciona prazer, vigor físico e disposição indômita para o ativismo de roda.
Uma vez iniciados nessa categoria exo racional, que sente como normal a anomalia, que tem conotação de saúde global, ao preço da castração anímica, ou entrega consentida da identidade inata, da individualidade, da liberdade, na qual, felicidade consiste na permissão de continuar existindo na condição de Hamster, com liberdade para correr sem sair do lugar, sempre solícitos para continuar correndo, contemplando a auto performance, por meio de selfies.
Qualquer que recusa a roda, rejeita ingerir "lótus", abdica dos recursos profiláticos administrados à comunidade rotunda, é discriminado visto que se mostra resistente à "eugenia" robótica, que corresponde à eutanásia induzida, na qual a mente será mantida no letárgico sarcófago, na condição de incapaz. Este perfil será desligado do sistema, para não contaminar outros com a doença "negacionista", incompatível com a ideologia da Era comum.
O "sistema" não é mau, apenas pretende fazer transfusão mental, trocando a mente natural, no implante da artificial, monitorada por nano robôs. É maldade "negacionista" rejeitar a otimização, pois equivale resistir a "reconstrução" do ser, à saúde holística. A mente natural será exilada no país da invalidez e por fim, recolhida ao palácio niilista no Além, visto que está viciada, obsoleta.
Este apagão é projeto antigo na perspectiva de começar de novo, de "renascer", deletando o passado, os princípios e valores, zerando tudo, livre do ônus de pensar. Que letargia, que sonolência que feitiço, a alma exo pensante motivada e eufórica pensando que pensa, ignorando que é pensada; inconsciente da inconsciência.
Esta complexidade envolve crença, confiança e rendição aliados ao politicamente correto, à síndrome de Estocolmo, no embuste de Janes e Jambres, em que imitação parece verdade. Este perfil, como lotófagos subsiste na "paz" letárgica do ópio globalista. Porém, em contrapartida soa o alerta: "Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá" Ef 5.
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