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Palavra do leitor

Coisas para se fazer no novo ano

Estamos nos aproximando de mais um ano novo e sempre nos deparamos com velhas inquietações: o que fiz neste ano que é digno de nota? Cumpri minhas promessas do último janeiro? O que fazer no novo ano que se avizinha? Que projetos devo manter ou estabelecer como metas para os próximos doze meses? Nossa mentes cartesianas parecem necessitar de um começo e de um fim, parecem ser programadas somente para projetos que têm um início e um fim claramente definidos. Daí vêm as nossas frustações por não termos finalizado algo, e como corolário, nosso medo em fazer novas promessas.

Desde pequenos ouvimos que todo mundo deveria durante sua vida realizar alguns projetos, tais como: ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Dos três, já consegui realizar dois: o filho e a árvore. Se bem que a árvore a que me refiro (devo ter plantado mais de uma) ainda é pequena e na verdade, fora plantada pelo seu Raimundo, subsíndico do meu prédio na ocasião. Mas a considero como se fosse obra minha, pois dei-lhe a ideia, escolhi o local do plantio e, o mais importante, tenho cuidado dela como uma filha, principalmente no período de grande seca de Brasília. É gostoso vê-la todos os dias da janela do apartamento, crescendo, embelezando-se, dando mais vida ao nosso jardim e sendo mais uma opção de moradia para os pássaros. Bom, o outro item, o livro, está nos meus planos, talvez esperando os dois outros, o filho e a árvore, atingirem a maturidade.

Voltando ao início do ano, normalmente fazemos grandes planos como comprar uma casa, fazer aquela viagem dos sonhos, trocar de carro, fazer mais um curso etc. Porém, gostaria de lhe sugerir que considerasse a possibilidade de sonhos, talvez, mais simples, mas que poderão proporcionar-lhe um sentimento de felicidade, realização e prazer imensurável. Quem sabe se você ainda não plantou uma árvore poderá fazê-lo este ano e assim apreciar dia-a-dia seu crescimento. Ou porque não escrever um livro sobre alguma experiência sua ou de alguém que você conhece que poderia tocar e ajudar outras pessoas. E se você acha muito difícil esse ofício de escritor, basta ler um bom livro que já fará diferença na sua vida.

No ano passado realizei um pequeno sonho: dar de presente à minha filha nos seus 15 anos um livro que havia lido há alguns anos atrás e que tinha me tocado e ensinado. Trata-se de “O mundo de Sofia”, um romance que nos traz e descortina, de maneira muito agradável e pedagógica, toda a história da Filosofia. Poderia ter dado como presente um aparelho eletrônico ou algo mais contemporâneo, porém, queria algo que pudesse trazer resultados mais duradouros para sua vida. Queria que minha filha sentisse um pouco do que senti quando li este livro. E para minha alegria, ontem ela finalizou a leitura do mesmo. Não sei quem ficou mais alegre pelo término da leitura, se ela ou eu. Um sentimento de dever cumprido tomou conta de mim, aquele sonho simples, agora realizado, de ver minha filha finalizando aquela obra veio como um presente, uma dádiva. São detalhes como esse que fazem a vida ter sentido e valer a pena. É algo que não tem preço. É algo que não se encontra à venda nos shoppings. Só uma alma sensível consegue acessar e entender este tipo de sentimento. É como se algo de mim tivesse sido transpassado para ela, como se uma conexão tivesse sido estabelecida. Afinal, conhecimento só tem valor quando compartilhado, quando dividido.
Finalizo, então, conclamando você a fazer bons planos para o novo ano. Podem ser simples, pequenos, como ler um bom livro ou dar um de presente para seu filho ou seu amigo. Lembrando que, neste último caso, além de proporcionar mais conhecimento a alguém, você estará, ao mesmo tempo, plantando uma árvore, a árvore do saber, do descobrir novos mundos, que certamente crescerá e trará muitos benefícios, não apenas para o leitor como para muitos outros que se beneficiarão de suas sombras e de seus frutos.
Brasília - DF
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