Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

Cinzas de uma guerra nuclear

Estamos, pode-se considerar assim, às portas de uma guerra nuclear; não esqueçamos das sérias consequências de Hiroshima e Nagasaki; muito menos podemos passar uma borracha nos resultados da Usina de Chernobyl, e, mais recentemente, nos desastres da natureza, no Japão, que atingiram usinas nucleares.

Também não podemos dizer "não é comigo, pois estou bem longe do palco desses acontecimentos"; isso não é verdade, pois, no dia em que esse conflito estourar, os prejuízos para todos nós serão enormes. Talvez, não fisicamente [apenas], muito mais pelas crises mundiais que isso ocasionará [crises alimentar, econômica, de violência, de doenças, moral entre outras].

Não é segredo para ninguém, a mídia tem revelado nas últimas semanas, tanto os EUA quanto Israel estão preparados para atacarem, de per si ou conjuntamente, as instalações atômicas do Irã. Temem eles que se não o fizerem antes que aquele País atinja um nível de segurança impenetrável por bombardeios, fazê-lo depois seria inócuo.

Há 3 rotas possíveis para os aviões de Israel: - pelo norte, sobre a Turquia, que já não é mais aliada; - ao sul pelo espaço aéreo da Arábia Saudita, inimiga também; - ou pelo centro cruzando a Jordânia e o Iraque; este não tem defesa antiaérea, e não se sabe se a Jordânia toleraria. Ida e volta são cerca de 3200 kms, o que exige reabastecimento no ar; inviável! (NYTimes).

O Presidente dos EUA vem aconselhando o Premiê de Israel a esperar um determinado tempo; dizem os cientistas políticos que a cautela é para evitar resultados desastrosos nas eleições deste ano. Nesta semana mesmo eles voltam a se reunir nos EUA, e o tema central é o Irã e sua possível bomba nuclear.

Por sua vez a nação norte-americana estaria preparada para o ataque, mas, como é comum naquele País, um Presidente, em término de mandato, deixa tudo preparado para o seu sucessor, que, aliás, pode ser ele próprio.

Vamos abrir um parêntese com um tema que é meio tabu no meio cristão.

Quando nos decidimos por cremação, e não por sepultamento, conversamos com estudiosos bíblicos, um dos quais perguntou: “mas como ficará a ressurreição do corpo [no arrebatamento]”?

Lemos, na semana passada, um artigo que conta uma história de um missionário, John Paton, que em 1856 se preparava para servir em uma ilha do Pacífico Sul. Um senhor mais velho estranhou: “Os canibais! Você será comido pelos canibais!”

John Paton respondeu: “Sr. Dickson, o senhor já está avançado em anos, e sua própria perspectiva é: logo serei colocado em uma sepultura para ser comido por vermes; e eu confesso ao senhor que, se eu puder viver e morrer servindo e honrando o Senhor Jesus, não fará para mim a menor diferença se vou ser comido por canibais ou por vermes; e no Grande Dia, meu corpo ressurreto se levantará tão sadio quanto o seu, à semelhança do nosso redentor que ressuscitou.” [Florence Huntington Jensen, Joh G. Paton, Worldwide Missions, www wolesomewords.org/missions/biopaton6.html] conforme Revista Chamada da Meia Noite de fevereiro de 2012 (sic).

É a resposta que tínhamos, em 1976, mas não a demos por ética e em respeito à idoneidade do estudioso consultado. Várias outras autoridades cristãs foram consultadas, daquela data em diante, sem encontrarmos uma opinião satisfatória, firme e definitiva.

Temos argumentado sobre pessoas que desaparecem no fundo dos oceanos, como as vítimas do acidente de um avião francês, recentemente, comidas que são por peixes, ou que têm seus corpos deteriorados pelo tempo, quer sejam sepultadas, quer sejam cremadas, quer sejam vítimas de acidentes marítimos, acidentes em terra como incêndios, vulcões, terremotos etc.

Voltamos, então, à questão das mortes por desastres nucleares, indubitavelmente a pior hipótese possível; a destruição será enorme, corpos ou o que sobrar deles [pó, cinza] misturar-se-ão e será impossível, por certo, identificar quem é quem.

Mas para Deus não há impossíveis e, sobrenaturalmente ou não, Ele restaurará corpos corruptíveis [já corrompidos, desfeitos] em corpos incorruptíveis, "pois nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8.1).

Tanto os sepultados, quanto os cremados, e também os mortos em desastres marítimos, nucleares, em incêndios, desmoronamentos terão corpos ressuscitados para o encontro de Jesus nos ares, entre nuvens, se tiverem, em vida, recebido o Senhor Jesus nos corações como seu único e suficiente Salvador e Senhor; primeiro eles, os mortos, depois nós, os que estivermos vivos, na condição de filhos de Deus, isto é, os que aceitaram o Senhor Jesus (1 Ts 4. 13-18 e Jo 1. 12).

Nossos corpos corruptíveis serão transformados em corpos incorruptíveis quer estejam intactos, quer estejam desaparecidos, desintegrados, putrefeitos; pois Deus é o Criador dos nossos corpos, e, em sendo assim, seremos transformados para o encontro com o Senhor Jesus; e com Ele reinaremos sobre as Nações, a partir de Jerusalém.

O que se deve orar agora é pelo recuo quer dos EUA, quer de Israel para evitar o pior.
São Paulo - SP
Textos publicados: 829 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.