Palavra do leitor
- 11 de março de 2016
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Cheguei pertinho do Céu!
Conta o cronista a bela figura de seu filho que se gabava de comer o céu azul e ficar todo brilhando [escrevi isso, recentemente, em outro artigo]; também eu tenho a impressão de estar com a mão a um palmo dos céus, alcançando uma solitária nuvem, eu em um andar superior de um prédio [mais alto que o meu] no interior do Estado de São Paulo, Piracicaba; aqui vejo o azul do céu, ausente na cidade onde resido, São Paulo.
Quase toco a nuvem com a intenção de beliscá-la e furtar-lhe um pedacinho para comer dela, impossível!
Passou um numeroso grupo de gaivotas [grasnando], e conteve a ousadia de pretender eu tocar a nuvem; voaram, voaram com aquele lindo ritual, em forma de “V” e parece terem se escondido no interior daquela nuvem solteira, solitária em um céu azul maravilhoso.
Vespertinamente o Sol já se põe, é quase noite, e há um misto de cores celestiais, prevalecendo o azul, brindando meu olhar com a luz, com a claridade que me foi quase omitida por mais de sessenta anos, eu era míope e agora vejo a distância, vejo o infinito, vejo a graça de meu Deus e Pai!
Operada a catarata, já contei isso, maravilhei-me com o esbanjar de claridade, agora já não mais “opaquizada”.
Essa imagem me remete ao salmista: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Sl. 19. 1); embevecido com essa beleza continua ele: “Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra, se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo” (vs. 2 a 4).
O salmista parece ouvir a voz do céu, a voz do seu Criador, a voz da luz que ora vejo, e que já está quase se retirando. É o Sol se afastando, se pondo, se despedindo e a lua se aproximando, magnífica para reger a noite, para não permitir a escuridão plena!
E acordo das minhas lembranças da terra natal, Minas Gerais, onde há céu azul, não encoberto por poluição, por gases tóxicos e venenosos, culpa de nós humanos que descontroimos a linda natureza que Deus nos presenteou; essa natureza não é mãe, é criatura!
Retorno ao salmista que diz: “Elevo os meus olhos para os montes [e pergunta] de onde me virá o socorro?” (Sl. 121. 1); aí ele pensa, ele reflete que o socorro não vem do monte, nem do vale, nem das nuvens, nem do azul celestial, e responde a si mesmo: “O meu socorro VEM DO SENHOR, que fez o céu e a terra” (Sl. 121. 2).
Foi com os pés no chão, ou seja, não nas nuvens, não nos sonhos, não na beleza dos versos poéticos de sua lavra, que ele acrescenta: “Ele [Deus] não permitirá que os teus pés vacilem [construídos, criados que foram em rocha firme, não em areia]; não dormirá aquele que te guarda” (v. 3).
O sol se ausenta, o sol se esconde, o sol se põe, mansamente, o céu ainda tem uma leve luminosidade, uma pequena vontade querendo ainda “disputar” lugar com a escuridão que se aproxima delicadamente; e o Senhor regendo esse lindo espetáculo, criação exclusiva sua: luz, sol, nuvens, dias, pássaros, escuridão, noites, tudo enfim!
Até o socorro vem d’ Ele e não da matéria, criação sua; Ele, o Senhor do Universo, é quem se curva diante da criatura, quando clamamos por socorro:
“Esperei confiantemente pelo Senhor; ELE SE INCLINOU PARA MIM e me ouviu quando clamei por socorro” (Sl. 40. 1).
Não temos a humildade, quase sempre, de nos curvarmos perante Ele, Ele que é o Senhor [somos servos], então Ele se inclina para nos ouvir, para não só nos socorrer, mas primeiro nos ouvir.
Ele se inclina, Ele nos ouve, Ele nos atende, conforme a vontade d’ Ele, vontade essa que é melhor que a nossa, mesmo que, em um primeiro momento, pareça-nos ser pior, pareça ser o fim do mundo e de todas e quaisquer coisas; mesmo que, por minutos, quiçá segundos sintamo-nos com o “ego” ferido, por entendermos que a nossa vontade deve ser soberana, somente a Ele é devido o nosso louvor, o nosso agradecimento!
Temos, apenas, como fez o salmista, de louvar o nosso único, verdadeiro e eterno Deus, que é o mesmo ontem, hoje, e o será eternamente!
“Rendei graças ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei conhecidos, entre os povos, os seus feitos. Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; narrai todas as suas maravilhas. Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração dos que buscam o SENHOR. Buscai o SENHOR e o seu poder; buscai perpetuamente a sua presença. Lembrai-vos das maravilhas que fez, dos seus prodígios e dos juízos de seus lábios” (Sl. 105. 1-5).
"Aleluia! Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!" (Sl 150. 6)
Quase toco a nuvem com a intenção de beliscá-la e furtar-lhe um pedacinho para comer dela, impossível!
Passou um numeroso grupo de gaivotas [grasnando], e conteve a ousadia de pretender eu tocar a nuvem; voaram, voaram com aquele lindo ritual, em forma de “V” e parece terem se escondido no interior daquela nuvem solteira, solitária em um céu azul maravilhoso.
Vespertinamente o Sol já se põe, é quase noite, e há um misto de cores celestiais, prevalecendo o azul, brindando meu olhar com a luz, com a claridade que me foi quase omitida por mais de sessenta anos, eu era míope e agora vejo a distância, vejo o infinito, vejo a graça de meu Deus e Pai!
Operada a catarata, já contei isso, maravilhei-me com o esbanjar de claridade, agora já não mais “opaquizada”.
Essa imagem me remete ao salmista: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Sl. 19. 1); embevecido com essa beleza continua ele: “Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra, se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo” (vs. 2 a 4).
O salmista parece ouvir a voz do céu, a voz do seu Criador, a voz da luz que ora vejo, e que já está quase se retirando. É o Sol se afastando, se pondo, se despedindo e a lua se aproximando, magnífica para reger a noite, para não permitir a escuridão plena!
E acordo das minhas lembranças da terra natal, Minas Gerais, onde há céu azul, não encoberto por poluição, por gases tóxicos e venenosos, culpa de nós humanos que descontroimos a linda natureza que Deus nos presenteou; essa natureza não é mãe, é criatura!
Retorno ao salmista que diz: “Elevo os meus olhos para os montes [e pergunta] de onde me virá o socorro?” (Sl. 121. 1); aí ele pensa, ele reflete que o socorro não vem do monte, nem do vale, nem das nuvens, nem do azul celestial, e responde a si mesmo: “O meu socorro VEM DO SENHOR, que fez o céu e a terra” (Sl. 121. 2).
Foi com os pés no chão, ou seja, não nas nuvens, não nos sonhos, não na beleza dos versos poéticos de sua lavra, que ele acrescenta: “Ele [Deus] não permitirá que os teus pés vacilem [construídos, criados que foram em rocha firme, não em areia]; não dormirá aquele que te guarda” (v. 3).
O sol se ausenta, o sol se esconde, o sol se põe, mansamente, o céu ainda tem uma leve luminosidade, uma pequena vontade querendo ainda “disputar” lugar com a escuridão que se aproxima delicadamente; e o Senhor regendo esse lindo espetáculo, criação exclusiva sua: luz, sol, nuvens, dias, pássaros, escuridão, noites, tudo enfim!
Até o socorro vem d’ Ele e não da matéria, criação sua; Ele, o Senhor do Universo, é quem se curva diante da criatura, quando clamamos por socorro:
“Esperei confiantemente pelo Senhor; ELE SE INCLINOU PARA MIM e me ouviu quando clamei por socorro” (Sl. 40. 1).
Não temos a humildade, quase sempre, de nos curvarmos perante Ele, Ele que é o Senhor [somos servos], então Ele se inclina para nos ouvir, para não só nos socorrer, mas primeiro nos ouvir.
Ele se inclina, Ele nos ouve, Ele nos atende, conforme a vontade d’ Ele, vontade essa que é melhor que a nossa, mesmo que, em um primeiro momento, pareça-nos ser pior, pareça ser o fim do mundo e de todas e quaisquer coisas; mesmo que, por minutos, quiçá segundos sintamo-nos com o “ego” ferido, por entendermos que a nossa vontade deve ser soberana, somente a Ele é devido o nosso louvor, o nosso agradecimento!
Temos, apenas, como fez o salmista, de louvar o nosso único, verdadeiro e eterno Deus, que é o mesmo ontem, hoje, e o será eternamente!
“Rendei graças ao SENHOR, invocai o seu nome, fazei conhecidos, entre os povos, os seus feitos. Cantai-lhe, cantai-lhe salmos; narrai todas as suas maravilhas. Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração dos que buscam o SENHOR. Buscai o SENHOR e o seu poder; buscai perpetuamente a sua presença. Lembrai-vos das maravilhas que fez, dos seus prodígios e dos juízos de seus lábios” (Sl. 105. 1-5).
"Aleluia! Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!" (Sl 150. 6)
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