Palavra do leitor
- 30 de abril de 2010
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Chegamos ao fundo do poço?
"Decido, nesta desalinhavada maquete de idéias, oferecer um contraponto descritivo e definidor da frase, evocada pelo filósofo Jean Paul Sartre, 'o inferno são os outros'; resumidamente, lá no fundo, não nos tornamos, em virtude da nossa resignação e indiferença, nos criadores de um inferno concreto e coletivo que nos abrange e o próximo."
Durante séculos, os homens correram tresloucados pela liberdade criadora, em todos os campos do domínio tecnológico, intelectual, científico e espiritual.
Mormente os altos e baixos de guerras, epidemias, genocídios, catástrofes e outras mazelas que assolaram a humanidade.
Ainda assim, negar todo o progoresso encabeçado e estampado no limiar do presente século ou, como dito por alguns, o período hipermodernista, seria eleger afirmações toscas e tolas.
No entanto, o homem envolto por toda uma gama de aparatos que, a priori, deveriam consolidar melhorias substanciais e promissoras de vida, infelizmente tem apresentado contradições e colapsos.
Cada vez mais, há uma perda relevante de que o eu alcança um estado de equilíbrio psicossomático, espiritual e cultural ao lado de outro.
De maneira tétrica, porfia por estabelecer respostas e saídas emebevecidas pelo individualismo, pelo relativismo, pelo utilitarismo e pelo conformismo.
Basta atentarmos para os efeitos colaterais de um oikos caótico e de uma certa apatia de esperar os próximos capítulos. Afinal de contas, quem sabe alguém faça alguma coisa.
Nessa realidade delimitada ao vínculo produtores e consumidores, evitamos uma feitura ''séria, honesta e sensata'' no tocante aos caminhos assumidos pela Igreja Cristã.
Muito embora haja ou possa ou poderá haver ecos inflamáveis a fim de deixar as coisas seguirem seu rumo, aqueles submergidos no processo da conversão concreta, do discipulado do servir e ouvir têm a ciência diante de seu chamado.
Deveras, torna-se imprescíndivel descartarmos um evangelho de arremedos e fomentado a satisfazer uma comunhão anímica.
Opostamente, um evangelho desatado dos elos com uma eclesiologia enfadonha, de um messianismo ufanista, de uma fé narcisista. A grosso modo, somos convocados a decidir pela verdade de enfrentamento, de participação, de partilhamento e subversão não violenta em face de uma pretensa estabilidade ritualista e devocional.
Faz-se notar, trilharmos por uma segurança de aceitar as regras do jogo de um sistema evangelical orfão de revolucionários e apologistas das idéias, das crenças e dos valores de Cristo. Aliás, podemos sintetizá-los, através de assumirmos a decisão de trabalharmos pela justiça, pela alegria e pela paz.
Ora, isto implica romper e irromper com um estado de conformismo e de aguardar uma hecatombe apocalíptica. Neste ponto, somos desafiados a vestir a concordância de encontro pessoa-para-pessoa, de um e outro, dentro de uma genuína relação com Deus.
É bem verdade, devo reconhecer a atualidade desafia a Igreja e abre espaço para você e eu, sem nenhuma heresia, sermos 'sal e luz'.
Cumpre salientar também, enquanto permanecermos atras de paleativos, de promessas mirabolantes, de um evangelho faz de conta, de um cristo de prateleiras, de uma fé desencarnada de um processo histórico e existencial, prosseguiremos a não se importar com os clamores e dissabores dos excluídos e deserdados de sentido, de destino e motivação.
Durante séculos, os homens correram tresloucados pela liberdade criadora, em todos os campos do domínio tecnológico, intelectual, científico e espiritual.
Mormente os altos e baixos de guerras, epidemias, genocídios, catástrofes e outras mazelas que assolaram a humanidade.
Ainda assim, negar todo o progoresso encabeçado e estampado no limiar do presente século ou, como dito por alguns, o período hipermodernista, seria eleger afirmações toscas e tolas.
No entanto, o homem envolto por toda uma gama de aparatos que, a priori, deveriam consolidar melhorias substanciais e promissoras de vida, infelizmente tem apresentado contradições e colapsos.
Cada vez mais, há uma perda relevante de que o eu alcança um estado de equilíbrio psicossomático, espiritual e cultural ao lado de outro.
De maneira tétrica, porfia por estabelecer respostas e saídas emebevecidas pelo individualismo, pelo relativismo, pelo utilitarismo e pelo conformismo.
Basta atentarmos para os efeitos colaterais de um oikos caótico e de uma certa apatia de esperar os próximos capítulos. Afinal de contas, quem sabe alguém faça alguma coisa.
Nessa realidade delimitada ao vínculo produtores e consumidores, evitamos uma feitura ''séria, honesta e sensata'' no tocante aos caminhos assumidos pela Igreja Cristã.
Muito embora haja ou possa ou poderá haver ecos inflamáveis a fim de deixar as coisas seguirem seu rumo, aqueles submergidos no processo da conversão concreta, do discipulado do servir e ouvir têm a ciência diante de seu chamado.
Deveras, torna-se imprescíndivel descartarmos um evangelho de arremedos e fomentado a satisfazer uma comunhão anímica.
Opostamente, um evangelho desatado dos elos com uma eclesiologia enfadonha, de um messianismo ufanista, de uma fé narcisista. A grosso modo, somos convocados a decidir pela verdade de enfrentamento, de participação, de partilhamento e subversão não violenta em face de uma pretensa estabilidade ritualista e devocional.
Faz-se notar, trilharmos por uma segurança de aceitar as regras do jogo de um sistema evangelical orfão de revolucionários e apologistas das idéias, das crenças e dos valores de Cristo. Aliás, podemos sintetizá-los, através de assumirmos a decisão de trabalharmos pela justiça, pela alegria e pela paz.
Ora, isto implica romper e irromper com um estado de conformismo e de aguardar uma hecatombe apocalíptica. Neste ponto, somos desafiados a vestir a concordância de encontro pessoa-para-pessoa, de um e outro, dentro de uma genuína relação com Deus.
É bem verdade, devo reconhecer a atualidade desafia a Igreja e abre espaço para você e eu, sem nenhuma heresia, sermos 'sal e luz'.
Cumpre salientar também, enquanto permanecermos atras de paleativos, de promessas mirabolantes, de um evangelho faz de conta, de um cristo de prateleiras, de uma fé desencarnada de um processo histórico e existencial, prosseguiremos a não se importar com os clamores e dissabores dos excluídos e deserdados de sentido, de destino e motivação.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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