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Palavra do leitor

Charada

Estou voltando do cinema. Fui ver o filme "Uma mente brilhante".

Hoje de manhã estive conversando com uns irmãos do Caminho da Graça sobre o casal Hernandes e o fato de estarem fugitivos da justiça. Eu fiz um comentário sobre o que seria fé, e o que seria saúde psicológica.

Ontem conversava com o pastor que ministra as aulas de teologia que estou cursando, sobre o efeito positivo das aulas em alguns alunos, e também sobre a doutrina do duplo conhecimento.

Agora estou tentando resolver a charada! Tenho a intuição de que tudo isso tem um tema comum.

O filme mostra que o afeto, a graça mutua, a compaixão, verdadeiramente constitui o suporte da saúde mental.

Na conversação da manhã meu comentário foi errado. Não existe fé separada de saúde mental e/ou psicológica. A fé seria um forte indicio de saúde mental.

Obviamente vamos esquecer as formas patológicas da religião que tem aparecido em toda a história. Penso que faltou o que a Bíblia chama de coração puro ou coração limpo.

Quando na re-ligação homem-Deus entram o orgulho, a ambição de poder, de domínio sobre os outros, então acontecem deformações patológicas, e vai deixando de ser um relacionamento sadio, normal e próspero.

Vamos definir como parte importante da saúde mental o conhecimento de si mesmo. Segundo Calvino, nas primeiras páginas das Institutas, só se obtém o conhecimento de si mesmo buscando conhecer cada vez mais a Deus.

Deus e fundamentalmente amor, a substância que o constrói se chama amor, que nem sabemos direito o que e!!! Sendo que Deus esta feito todo ele de amor, e equilíbrio, fica evidente que O conhecendo cada dia mais chegaremos ao conhecimento de nos mesmos. E que isto nos habilitaria para viver melhor, parece uma conclusão obvia. Dali a melhoria psicológica de todos nos.

Não resulta estranho que meus colegas depois de seis meses de aulas sobre teologia se mostrem com as suas neuroses acalmadas...e eu também !

Muito se tem desqualificado a ciência da psicologia, mas isso foi fruto tanto dos anti-religiosos, como dos preconceitos contra o racionalismo e o positivismo de parte dos religiosos.Mas se observamos o efeito da relação genuína com o Pai e com Jesus, somente veremos saúde e paz.

Mas existe uma condição necessária para isso. Isaias disse "Eis-me aqui!", Maria disse "Eis a escrava do senhor, faça-se segundo a Tua vontade". Os dois tiveram acesso à condição necessária: a entrega.

Acho que um coração puro ou limpo deve ser um coração sem desejos pecaminosos, sem orgulho, sem afã de domínio, somente confiança em que o Senhor tem senhorio sobre nos, e ao qual nos submetemos sem rebelião. Por isso Jesus fala de sermos como crianças.

Parece tão fácil! E seria se não tivesse existido a queda. Por outro lado resulta possível pela misericórdia de Deus.

A ele seja todo louvor.

Carlota Lombardi
São Paulo, 3 de dezembro de 2006
Sao Paulo - SP
Textos publicados: 1 [ver]

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