Palavra do leitor
- 17 de agosto de 2021
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Celeuma Temporal
Segundo o Épico de Atrahasis, após a criação os humanos se multiplicaram rapidamente e fizeram tanto barulho, que Enlil [deus sumério do ar, das tempestades e dos ventos] passou a ter insônia. Por isso planejou reduzir a população com uma praga.
O mito em questão é uma versão paralela da narrativa do dilúvio, com interpolações culturais, e entropia do chamado "telefone sem fio", cuja comunicação é distorcida por ruídos congêneres.
Na idade etérea não havia inquietações, afinal antes da transgressão dos seres tudo era perfeito, o ambiente gozava do silêncio necessário à paz de espírito e harmonia ontológica, em sentido pleno.
Entretanto, após o levante edênico e a consequente perda do estado original, o barulho do pecado minou todo sossego, inclusive o divino. No Éden, o Senhor percebendo a agitação do conluio dos filhos da Luz com as trevas levantou a voz indagando ao homem: "Onde estás?", Gn 3;9. No contexto, o dano foi tal que apagou a Luz da Vida, e afundou a humanidade nas trevas.
Após o primeiro homicídio que manchou a Terra com sangue inocente derramado pela fúria caimita, Deus indagou ao assassino: "Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra" 4;10.
Após o primeiro atentado contra a vida, um efeito Brumadinho contaminou a Terra, e diante dessa desordem libertina disse o Senhor: "Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém seus dias serão cento e vinte anos", Gn 6;5.
Ante esta situação caótica, o juízo do Alto foi determinado nos seguintes termos: "O fim de toda carne é vindo perante Minha face; porque a terra está cheia de violência...", Gn 6;13.
Não obstante o revés sofrido pelo juízo resultante da transgressão, os humanos outra vez conspiraram contra o Céu perturbando o sossego do Alto, bem como Sua paz. Isso provocou inefável dor divina, assim descrita: "arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração", Gn 6;6.
Curiosidade ou coincidência, o fato é que essa "dor" [arrependimento] divina foi registrada no capítulo 6, versículo 6, causada pelo ser criado no 6º dia. Isso perfaz o número 666. (...) Parece obsessão mental, obscurantismo bestialidade? Entretanto, coincide com o número besta; Isso é emblemático!
O episódio pós-diluviano se deu em Babel, quando a conspiração chegou aos céus com tal ressonância, que Deus interveio confundindo a língua da humanidade. Ali o Senhor disse em tom de lamento: "Agora não haverá limite para tudo quanto intentarem fazer", Gn 11;6.
A narrativa bíblica é a fonte do que o Épico de Atrahasis verte através da literatura, e suas variações com a entropia idiomática, entretanto permanece o sentido da transgressão, da quebra do sossego e da paz, a ira divina e o consequente juízo.
A balbúrdia do mundo reverbera em uníssono com o perfil humano dos últimos tempos, cujo caráter gera perplexidade, pois denuncia que serão:
"[amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes aos pais],{ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes}, (cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites que amigos de Deus)" 2Tm 3;2-5. Os adjetivos do perfil destacados perfazem três grupos de seis; curiosamente, 666.
Enfim, o humano hodierno busca fugir à celeuma otimizada, à usurpação robótica que descarta o humano, e de toda injustiça que agoniza no caos mundano, porém não encontra paz, visto que o zumbido permanece latente na alma e no espírito.
Esta fuga tem paralelo com o paradoxo de Édipo, o rei, que na tentativa de fugir à desgraça, acaba indo ao seu encontro; uma tragédia! Quem dera, se desse ouvidos à Voz que clama: "Vinde a Mim, todos que estais cansados e oprimidos, e vos Aliviarei ... e encontrareis descanso para a vossa alma" Mt 11;28-29.
Aos antediluvianos, foi dado tempo para arrependimento. Através de Noé, Deus preparou a arca para preservação da vida, ante o juízo de Sua Ira contra a violência generalizada, entretanto a perversão zombou da providência divina perecendo nas águas do Dilúvio.
No contexto do fim, a situação se agrava e a celeuma temporal não se restringe à humanidade, mas provoca a Ira de Deus, visto que desprezaram a salvação que Custou a humilhação do Senhor em Cristo, O qual tomou o lugar dos inimigos na Cruz do Gólgota num ato estupendo, incomensurável e indescritível de seu Amor sacrificando-Se, em lugar dos infratores.
Por fim, o barulho do pecado será silenciado pelo estrondo da Ira divina quando: "Os reis da terra, os grandes, os ricos, tribunos, e poderosos … esconderem-se nas cavernas e rochas das montanhas e dizendo aos montes e rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos do rosto daquele que está assentado no trono e da Ira do Cordeiro … quem poderá subsistir? Ap 6;15-17.
Na era robótica a deidade cibernética, descarta, aniquila o humano profanando a criação, a humanidade tem insônia e Deus não tem Descanso, João 5;17.
O mito em questão é uma versão paralela da narrativa do dilúvio, com interpolações culturais, e entropia do chamado "telefone sem fio", cuja comunicação é distorcida por ruídos congêneres.
Na idade etérea não havia inquietações, afinal antes da transgressão dos seres tudo era perfeito, o ambiente gozava do silêncio necessário à paz de espírito e harmonia ontológica, em sentido pleno.
Entretanto, após o levante edênico e a consequente perda do estado original, o barulho do pecado minou todo sossego, inclusive o divino. No Éden, o Senhor percebendo a agitação do conluio dos filhos da Luz com as trevas levantou a voz indagando ao homem: "Onde estás?", Gn 3;9. No contexto, o dano foi tal que apagou a Luz da Vida, e afundou a humanidade nas trevas.
Após o primeiro homicídio que manchou a Terra com sangue inocente derramado pela fúria caimita, Deus indagou ao assassino: "Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra" 4;10.
Após o primeiro atentado contra a vida, um efeito Brumadinho contaminou a Terra, e diante dessa desordem libertina disse o Senhor: "Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém seus dias serão cento e vinte anos", Gn 6;5.
Ante esta situação caótica, o juízo do Alto foi determinado nos seguintes termos: "O fim de toda carne é vindo perante Minha face; porque a terra está cheia de violência...", Gn 6;13.
Não obstante o revés sofrido pelo juízo resultante da transgressão, os humanos outra vez conspiraram contra o Céu perturbando o sossego do Alto, bem como Sua paz. Isso provocou inefável dor divina, assim descrita: "arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração", Gn 6;6.
Curiosidade ou coincidência, o fato é que essa "dor" [arrependimento] divina foi registrada no capítulo 6, versículo 6, causada pelo ser criado no 6º dia. Isso perfaz o número 666. (...) Parece obsessão mental, obscurantismo bestialidade? Entretanto, coincide com o número besta; Isso é emblemático!
O episódio pós-diluviano se deu em Babel, quando a conspiração chegou aos céus com tal ressonância, que Deus interveio confundindo a língua da humanidade. Ali o Senhor disse em tom de lamento: "Agora não haverá limite para tudo quanto intentarem fazer", Gn 11;6.
A narrativa bíblica é a fonte do que o Épico de Atrahasis verte através da literatura, e suas variações com a entropia idiomática, entretanto permanece o sentido da transgressão, da quebra do sossego e da paz, a ira divina e o consequente juízo.
A balbúrdia do mundo reverbera em uníssono com o perfil humano dos últimos tempos, cujo caráter gera perplexidade, pois denuncia que serão:
"[amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes aos pais],{ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes}, (cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites que amigos de Deus)" 2Tm 3;2-5. Os adjetivos do perfil destacados perfazem três grupos de seis; curiosamente, 666.
Enfim, o humano hodierno busca fugir à celeuma otimizada, à usurpação robótica que descarta o humano, e de toda injustiça que agoniza no caos mundano, porém não encontra paz, visto que o zumbido permanece latente na alma e no espírito.
Esta fuga tem paralelo com o paradoxo de Édipo, o rei, que na tentativa de fugir à desgraça, acaba indo ao seu encontro; uma tragédia! Quem dera, se desse ouvidos à Voz que clama: "Vinde a Mim, todos que estais cansados e oprimidos, e vos Aliviarei ... e encontrareis descanso para a vossa alma" Mt 11;28-29.
Aos antediluvianos, foi dado tempo para arrependimento. Através de Noé, Deus preparou a arca para preservação da vida, ante o juízo de Sua Ira contra a violência generalizada, entretanto a perversão zombou da providência divina perecendo nas águas do Dilúvio.
No contexto do fim, a situação se agrava e a celeuma temporal não se restringe à humanidade, mas provoca a Ira de Deus, visto que desprezaram a salvação que Custou a humilhação do Senhor em Cristo, O qual tomou o lugar dos inimigos na Cruz do Gólgota num ato estupendo, incomensurável e indescritível de seu Amor sacrificando-Se, em lugar dos infratores.
Por fim, o barulho do pecado será silenciado pelo estrondo da Ira divina quando: "Os reis da terra, os grandes, os ricos, tribunos, e poderosos … esconderem-se nas cavernas e rochas das montanhas e dizendo aos montes e rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos do rosto daquele que está assentado no trono e da Ira do Cordeiro … quem poderá subsistir? Ap 6;15-17.
Na era robótica a deidade cibernética, descarta, aniquila o humano profanando a criação, a humanidade tem insônia e Deus não tem Descanso, João 5;17.
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