Palavra do leitor
- 17 de maio de 2010
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Celebrando Edinburgh 1910
A modernidade promoveu com seu desenvolvimento industrial – dominado pelos grandes impérios europeus – um optismo sem precedentes que deu inicio a uma "cultura mundial" baseada na civilização européia. Nesse contexto o evangelho era visto como um instrumento, uma ferramenta que podia ser usado para civilizar os pagãos.
A Conferência Mundial de Missões de Edinburgh em 1910 acontece nesse contexto, e como resultado do esforço ecumênico protestante, liderado por John Mott que confiado na revelação de Deus em Cristo Jesus e na providência divina da ciência como recurso fundamental para se realizar a missão, prevê a possibilidade da evangelização do mundo na sua geração a luz das oportunidades, facilidades e recursos disponíveis à igreja.
O mundo inteiro estava aberto para a igreja, graças as oportunidades maravilhosas da providência divina durante o século XIX. O conhecimento das condições sociais, morais e espirtuais dos povos, os novos meios de comunicação, incluíndo as ferrovias, os barcos a vapor, os sistemas de cabo e telegráfos, e a imprensa escrita apareciam como facilitadores da tarefa missionária. Além do que a proteção dos governos protestantes seria de grande ajuda ao contingente missionário, assim como as sociedades bíblicas. Nesse período não se deve deixar de mencionar o movimento voluntário estudantil como uma força missionária fenomenal.
Há muito que celebrar e refletir sobre os 100 anos de Edinburgh, agora no mês de Junho de 2010. Eu particurlarmente espero que esta celebração, nos leve para longe do Cristianismo – representante do colonialismo falido e etnocêntrico – que por muitos anos embalou o movimento missionário. Pois era natural para as nações do ocidente argumentar que aonde quer que o poder delas fosse a sua religião também tinha que ir.
Em nosso contexto, a multidirecionalidade da missão da igreja deve ser considerada. Já não faz sentido esperar que a igreja da Europa e dos Estados Unidos sejam os agentes únicos da missão para todos os povos. Hoje tanto a Europa quanto os Estados Unidos são campos missionários, abertos para receber obreiros para este novo tempo. Dentre os 1400 participantes da conferência em 1910, apenas 17 eram representantes da igreja da parte sul do globo. A missão hoje livre da dependência das grandes potências, deve considerar interagir com os cristãos pobres do sul do globo, para alcançar os quatro cantos da terra.
Por fim, gostaria que as celebrações do centenário de Edinburgh, nos leve a compreender de modo bíblico a permanente obrigação da igreja de alcançar cada geração com o evangelho de Cristo. Que crie uma visão equilibrada – sem premilenismos, e pos-colonial – onde a motivação seja única e exclusivamente a obediência ao Senhor como expressada na Grande Comissão: “indo, e ensinando a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!”
A Conferência Mundial de Missões de Edinburgh em 1910 acontece nesse contexto, e como resultado do esforço ecumênico protestante, liderado por John Mott que confiado na revelação de Deus em Cristo Jesus e na providência divina da ciência como recurso fundamental para se realizar a missão, prevê a possibilidade da evangelização do mundo na sua geração a luz das oportunidades, facilidades e recursos disponíveis à igreja.
O mundo inteiro estava aberto para a igreja, graças as oportunidades maravilhosas da providência divina durante o século XIX. O conhecimento das condições sociais, morais e espirtuais dos povos, os novos meios de comunicação, incluíndo as ferrovias, os barcos a vapor, os sistemas de cabo e telegráfos, e a imprensa escrita apareciam como facilitadores da tarefa missionária. Além do que a proteção dos governos protestantes seria de grande ajuda ao contingente missionário, assim como as sociedades bíblicas. Nesse período não se deve deixar de mencionar o movimento voluntário estudantil como uma força missionária fenomenal.
Há muito que celebrar e refletir sobre os 100 anos de Edinburgh, agora no mês de Junho de 2010. Eu particurlarmente espero que esta celebração, nos leve para longe do Cristianismo – representante do colonialismo falido e etnocêntrico – que por muitos anos embalou o movimento missionário. Pois era natural para as nações do ocidente argumentar que aonde quer que o poder delas fosse a sua religião também tinha que ir.
Em nosso contexto, a multidirecionalidade da missão da igreja deve ser considerada. Já não faz sentido esperar que a igreja da Europa e dos Estados Unidos sejam os agentes únicos da missão para todos os povos. Hoje tanto a Europa quanto os Estados Unidos são campos missionários, abertos para receber obreiros para este novo tempo. Dentre os 1400 participantes da conferência em 1910, apenas 17 eram representantes da igreja da parte sul do globo. A missão hoje livre da dependência das grandes potências, deve considerar interagir com os cristãos pobres do sul do globo, para alcançar os quatro cantos da terra.
Por fim, gostaria que as celebrações do centenário de Edinburgh, nos leve a compreender de modo bíblico a permanente obrigação da igreja de alcançar cada geração com o evangelho de Cristo. Que crie uma visão equilibrada – sem premilenismos, e pos-colonial – onde a motivação seja única e exclusivamente a obediência ao Senhor como expressada na Grande Comissão: “indo, e ensinando a todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!”
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