Palavra do leitor
- 28 de novembro de 2007
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Casal 20 cristão
Criada por Sidney Sheldon, a série americana Casal 20, transmitida pela Rede Globo na década de 1980, tornou-se sucesso de audiência, ao alcançar 65 pontos. O par de atores central, que formava o casal 20 ("perfeição em dobro"), foi estrelado por Robert Wagner e Stephanie Powers como Jonathan e Jennifer Hart, um casal que parecia estar sempre no meio de uma exótica mistura de mistério e intriga, e circulavam o mundo, solucionando casos de espionagem e assassinatos. O combustível do romance entre eles era a aventura e o interesse pelo perigo.
E, neste ponto, este casal difere em muito de um outro, cujo combustível que movia a relação era o amor verdadeiro. Este outro casal a que passei a me referir viveu dois milênios atrás, e a ele atribuo o título de "Casal 20 Cristão".
Este casal recebera uma grande incumbência, estabelecida pelo Roteirista do Universo (Deus), que planejara tornar real a vinda ao mundo do seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, para morrer numa cruz para salvar-nos dos nossos pecados e, com isto, possibilitar a nossa entrada no céu.
O convite feito ao casal (Maria e José) foi realizado separadamente, sem promessas de cachê ou de glamour. Na verdade, desafios reais, extremamente difíceis, se faziam antever.
Façamos uma análise das Escrituras e das condições religiosas da época:
1) Na lei de Moisés estava estabelecido que o adultério feminino deveria ser combatido com o apedrejamento da mulher infratora.
2) A aparição do anjo a Maria ocorreu quando ela não estava na presença do esposo. Portanto, ao aceitar receber o Filho de Deus no ventre, por uma ação miraculosa (sem ser através de uma relação sexual), ela estava disposta a tudo, incluindo a ser rejeitada por José e, quem sabe, vir a ser apedrejada após o nascimento de Jesus.
3) Apesar da pouca idade (talvez entre 16, 17 anos), Maria demonstrava possuir conhecimento Bíblico acerca das profecias do Antigo Testamento que se referiam à concepção e ao nascimento de Jesus. Digo isto, pois ela, apesar de ter ficado perplexa com aquele acontecimento, não desprezou a revelação do anjo e declarou posteriormente: "a minha alma engrandece ao Senhor. E o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador" (Lc 46-47).
4) Maria não buscou honra e glória, pois entendeu que elas pertenceriam apenas ao Filho. Assim disse o anjo a ela: "E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus. Este será GRANDE, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus Lhe dará o trono de Davi, seu pai. E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim" (Lc 1.31-33).
5) No que diz respeito a José, Deus entendeu a sua fraqueza, quando ele duvidou das palavras ditas por Maria. Relata a Bíblia que José resolveu deixá-la em secreto. A virtude maior verificada em José está no fato de que, mesmo sem acreditar em Maria (e as razões eram lógicas, pois nenhuma na história havia engravidado nestas circunstâncias), não queria infamá-la (até pelas implicações de um apedrejamento que ela poderia sofrer). A Bíblia nos diz que ele era um homem temente a Deus: "Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente" (Lc 1.19). Um outra grande virtude presente na vida de José é que ele, por desejar poupar Maria do apedrejamento, quando intentou em deixá-la grávida (pois isto ele sabia que era verdade, só não cria na "maneira" como isto se deu), e por não revelar o fato a outrem, sabia que seria chamado de mau caráter, por ter deixado-a sozinha, com um filho no ventre.
6) Quando a lógica humana não se coaduna com as revelações espirituais/celestiais, Deus sempre age para que seus servos entendam o Seu plano para as suas vidas. Deus revelou a Sua vontade fazendo José sonhar: "E projetando José deixar Maria, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo. E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Lc 20-21).
7) Interessante é notar que a maneira de Deus se revelar com o homem, às vezes, é distinta, por reconhecer o Senhor a fragilidade e vulnerabilidade humanas. Com Maria, Deus enviou um anjo que falou face a face com ela (o que, entretanto, a fez turbar-se com o teor da revelação). Para José, Deus enviou o anjo para anunciá-lo em sonho a Sua vontade.
8) Aprendo com o casal que, independente da forma de Deus falar conosco (e, no contexto do Novo Testamento, a Palavra é a forma inequívoca disto acontecer), o que importa é se estamos dispostos a obedecer.
9) Ao final do diálogo com o anjo, disse Maria: "Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra..." (Lc 1.38a.).
10) "E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher" (Lc 1.24).
É hora de despertarmos também do "sono" e cumprirmos as ordenanças do Senhor, da mesma forma que fez José.
E, neste ponto, este casal difere em muito de um outro, cujo combustível que movia a relação era o amor verdadeiro. Este outro casal a que passei a me referir viveu dois milênios atrás, e a ele atribuo o título de "Casal 20 Cristão".
Este casal recebera uma grande incumbência, estabelecida pelo Roteirista do Universo (Deus), que planejara tornar real a vinda ao mundo do seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, para morrer numa cruz para salvar-nos dos nossos pecados e, com isto, possibilitar a nossa entrada no céu.
O convite feito ao casal (Maria e José) foi realizado separadamente, sem promessas de cachê ou de glamour. Na verdade, desafios reais, extremamente difíceis, se faziam antever.
Façamos uma análise das Escrituras e das condições religiosas da época:
1) Na lei de Moisés estava estabelecido que o adultério feminino deveria ser combatido com o apedrejamento da mulher infratora.
2) A aparição do anjo a Maria ocorreu quando ela não estava na presença do esposo. Portanto, ao aceitar receber o Filho de Deus no ventre, por uma ação miraculosa (sem ser através de uma relação sexual), ela estava disposta a tudo, incluindo a ser rejeitada por José e, quem sabe, vir a ser apedrejada após o nascimento de Jesus.
3) Apesar da pouca idade (talvez entre 16, 17 anos), Maria demonstrava possuir conhecimento Bíblico acerca das profecias do Antigo Testamento que se referiam à concepção e ao nascimento de Jesus. Digo isto, pois ela, apesar de ter ficado perplexa com aquele acontecimento, não desprezou a revelação do anjo e declarou posteriormente: "a minha alma engrandece ao Senhor. E o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador" (Lc 46-47).
4) Maria não buscou honra e glória, pois entendeu que elas pertenceriam apenas ao Filho. Assim disse o anjo a ela: "E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus. Este será GRANDE, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus Lhe dará o trono de Davi, seu pai. E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim" (Lc 1.31-33).
5) No que diz respeito a José, Deus entendeu a sua fraqueza, quando ele duvidou das palavras ditas por Maria. Relata a Bíblia que José resolveu deixá-la em secreto. A virtude maior verificada em José está no fato de que, mesmo sem acreditar em Maria (e as razões eram lógicas, pois nenhuma na história havia engravidado nestas circunstâncias), não queria infamá-la (até pelas implicações de um apedrejamento que ela poderia sofrer). A Bíblia nos diz que ele era um homem temente a Deus: "Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente" (Lc 1.19). Um outra grande virtude presente na vida de José é que ele, por desejar poupar Maria do apedrejamento, quando intentou em deixá-la grávida (pois isto ele sabia que era verdade, só não cria na "maneira" como isto se deu), e por não revelar o fato a outrem, sabia que seria chamado de mau caráter, por ter deixado-a sozinha, com um filho no ventre.
6) Quando a lógica humana não se coaduna com as revelações espirituais/celestiais, Deus sempre age para que seus servos entendam o Seu plano para as suas vidas. Deus revelou a Sua vontade fazendo José sonhar: "E projetando José deixar Maria, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo. E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Lc 20-21).
7) Interessante é notar que a maneira de Deus se revelar com o homem, às vezes, é distinta, por reconhecer o Senhor a fragilidade e vulnerabilidade humanas. Com Maria, Deus enviou um anjo que falou face a face com ela (o que, entretanto, a fez turbar-se com o teor da revelação). Para José, Deus enviou o anjo para anunciá-lo em sonho a Sua vontade.
8) Aprendo com o casal que, independente da forma de Deus falar conosco (e, no contexto do Novo Testamento, a Palavra é a forma inequívoca disto acontecer), o que importa é se estamos dispostos a obedecer.
9) Ao final do diálogo com o anjo, disse Maria: "Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra..." (Lc 1.38a.).
10) "E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher" (Lc 1.24).
É hora de despertarmos também do "sono" e cumprirmos as ordenanças do Senhor, da mesma forma que fez José.
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