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Palavra do leitor

Carnaval, pragas, guerras, terremotos e juízo divino

"E o povo assentou-se a comer e a beber; depois levantou-se a folgar." Êxodo 32.6

Não entendemos completamente as tragédias que ceifam vidas de criancinhas inocentes, mas também não entendemos a dádiva da vida que traz à existência todas tantas mais criancinhas que alegram nosso mundo. Simplesmente as temos por naturais e óbvias.

Quando percebemos Deus distante, corremos o risco de cedermos às tentações; ou pior, de, como acontece na tradição católica, deliberadamente celebrar-se, no carnaval, os prazeres carnais. Um Brasil apóstata é como Israel no deserto, adorando seus ídolos.

Entendo que existe no carnaval um lado cultural festivo e que nem tudo é perversidade. Mas não é disso que tratamos aqui. Falamos dos óbvios e predominantes abusos, da banalização da figura feminina, do escárnio, da bebedeira, do afrouxamento dos limites, da decadência moral. Ninguém seria tão ingênuo para fechar os olhos às promiscuidades e dizer que nada disto esteja presente. Lembre-se: foi a dança sensual de uma jovem que desencadeou a decapitação do maior profeta do mundo antigo.

A Bíblia nos revela que por causa desses pecados tão visíveis (que são expressão natural de um estado de maldade interior) vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Deus também se ira. E como em todo momento de ira, a força é usada para eliminar ou punir os agentes contrários.

Como Deus é paciente, costuma-se haver um lapso de tempo entre seus atos de juízo e o ato pecaminoso que desperta sua ira. Ele espera o arrependimento. Ele alerta e aguarda uma reação humana. Ele quer que todos se arrependam e sejam salvos. Mas nem todos se arrependem... E o dia do juízo vem.

Haverá um dia de juízo final. Mas até lá, o mundo, as nações, cidades e indivíduos sofrem já os efeitos dessa iminente condenação. Pragas, guerras e terremotos também acontecem sob a soberania de Deus e como instrumento de seu juízo. São alertas de Deus, ou como C.S. Lewis se expressou, é o megafone de Deus. Ensinar o contrário não é somente contra produtivo, é também maldoso. Pois nos conduzir ao arrependimento é bondade do Criador.

Quando Deus exerce juízo os maus acham que Ele é um tirano injusto. Outros, embora não atribuam falta a Deus, sentem que sua punição seja desmedida e entram num redemoinho existencial para achar sentido nos acontecimentos, e questionam a Deus. Já outros recebem o castigo divino como uma medida disciplinar que os levará a uma melhora de caráter. O castigo lhes causa dor, mas, ao olharem para o caráter bondoso de Deus, conseguem fazer a curva do arrependimento.

Quando um mal nos sobrevém nos perguntamos institivamente, "será que fiz algo errado e estou sendo punido?", ou "será um ataque diabólico, querendo me desviar?". São perguntas legítimas e normais, todos fazemos elas. Não podemos nos esquivar delas. Não podemos nos contentar em simplesmente "inventarmos uma narrativa" como resposta. Precisamos chegar à verdade objetiva, ao veredito divino. Viktor Frankl chama isso de achar sentido para a vida.

Obviamente existem aqueles que não conseguem ver Deus como um juiz... para eles Deus não castiga. O mal é simples contingência. Para eles é o sistema (capitalista ou neoliberal) que causa todos os males. Assim julgam que os gestores de (ou beneficiados por) este sistema devam ser punidos severamente. Eles anistiam a responsabilidade individual de todos, que seriam meras vítimas, e debitam todo o mal somente na conta de alguns indivíduos "escolhidos" para isso. Numa coisa, porém, estão corretos: avareza também é perversidade. Mas não a única.

Por isso, o clamor que a Igreja deve proferir no mundo de hoje, diante das tragédias que vemos por um lado, e das imoralidades por outro, ainda é: Arrependei-vos, pois é chegado o reino de Deus!
Fürth - EX
Textos publicados: 291 [ver]
Site: http://teologia-livre.blogspot.de/

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